quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A História do Natal

Feliz Natal! 
Feliz Ano Novo!


A história do Natal 
Que muitos brasileiros
Desconhecem 

Uma das épocas mais aguardadas do ano, o Natal tem sido utilizado por muitas famílias, de diversos países, principalmente para a troca de presentes entre seus membros. Apesar de a data ser considerada oficialmente pela igreja como o nascimento de Jesus Cristo, muitos desconhecem o motivo real da comemoração. E você, conhece a verdadeira História do Natal  
Um dos ícones dessa festa é a árvore de Natal, que muitos povos enfeitam para colocar em suas salas de estar antes do dia 25 de dezembro. Os americanos, geralmente, utilizam o pinheiro. Os brasileiros  preferem uma réplica do referido arbusto. A base disso está numa história que acontecia há mais de dois mil anos, na celebração anual praticada pelos antigos povos do norte da Europa. Todo mês de dezembro, no dia mais curto do ano, acontece o Solstício de inverno. Essa data marcava  tanto o dia mais escuro do ano como também a promessa de dias mais longos, e essa era a causa da celebração. Muitas tribos comemoravam em um festival de 12 dias; abatiam animais, já que não daria para alimentá-los nos dias de inverno, e bebiam a cerveja que já estava pronta. As tribos queimavam uma torra gigante durante o período da festa  e levavam sempre vivas pinheiros e azevinhos para casa. Ao longo dos séculos o conceito cresceu  e foi agregado ao nosso hábito moderno de árvore de Natal.
Nem sempre e fácil ver como os hábitos se ligam as antigas tradições. Porém, o que  isso tem a ver com o nascimento de Jesus Cristo há aproximadamente dois mil anos ? Para os cristãos, esse momento é quando a história do Natal de fato começa. Como e o que sabemos sobre esse nascimento  ?  Há duas fontes  na Bíblia  ( Novo Testamento ) para a ocasião. Os evangelhos de Matheus e de Lucas. Cada um conta coisas sobre a Natividade. Em  Matheus, há  a introdução  da “Estrela de Belém “ e dos três sábios chamados magos , que trazem presentes para Jesus. Esse é o primeiro exemplo de presente de Natal, mas não há registro de quando isso realmente aconteceu. Ninguém sabe a data certa do nascimento e os primeiros cristãos não celebravam aniversários.
Então, por que o aniversário de Jesus é celebrado no dia 25 de dezembro ? Muito antes dele nascer, os romanos celebravam muitas festas pagãs  ( uma delas Saturnália, de 17 a 24 de dezembro  ). Eles trocavam presentes nessa data. Entre a Saturnália  e o ano novo, já havia  a celebração do deus romano Mitras no dia 25. No mesmo dia também celebravam  o deus Solinvictos. Os romanos acendiam fogueiras rituais e velas para afastar a escuridão ( o que representa as modernas luzes natalinas ), particularmente em dezembro, e essas festas de fim de ano criaram o palco para as festas natalinas modernas.

Depois que o cristianismo se tornou  a  religião oficial de Roma, no século IV, muitas das tradições antigas foram sendo absorvidas. Uma delas foi a religião pagã, que os líderes da época preferiram absorver a colocar fora da lei. Foi daí que a igreja decidiu celebrar o nascimento de Jesus  ( considerado a luz do mundo ) e escolheu um dia perto do Solstício de inverno: o dia 25  , tal como conhecemos hoje.
O Natal era uma festa mundana, desregrada e divertida. Na alta idade média, entre 1400 e 1500, as festas  se espalharam. Dar presentes era muito popular e a tradição das luzes  e de queimar um tronco também ganhou notoriedade. O Natal também era um dia solene na igreja, passado em oração. Nas igrejas haviam   sinos e música sacra, que era cantada em latim. Nos natais medievais havia muita bebida  e, no século XVII, pela proporção mundana  que o evento havia tomado, os reformistas decidiram bani-los de vez. 
As festas eram vistas com maus olhos pelos grupos protestantes. Na Inglaterra foi banido, mas por pouco tempo. No início do século XVII, alguns colonizadores ingleses que vieram a América não quiseram saber da festa, como os da recém  criada  colônia ( à época ) de Massachusetts, que em 1659 baniu o Natal. Em meados do século XVIII, no entanto, muitas tradições de Natal da Europa foram adotadas. Com o tempo a América amadureceu e com ela os costumes dessa festa. O foco da celebração, que acontecia nas igrejas, nas praças  e em outros locais públicos passou a ser na família, em uma reunião particular que acontecia em casa.
O Natal tal qual celebramos hoje foi moldado pela América do Norte, especificamente pela cidade de Nova Iorque. Em 1822, o nova-iorquino e o professor de Literatura clemente Clark Moore escreveu o poema “A visita de São Nicolau “, que mudaria a festa para sempre. Ele criou a visão americana de Natal. Inspirado em figuras lendárias do velho mundo, criou um Papai Noel que personificava o bem, vestia roupas americanas e usava cachimbo, além de retratá-lo como um alegre e sorridente doente. Usava um saco cheio de brinquedos para as crianças da casa, além de um trenó puxado por oito renas, cada uma com nome próprio. Outro nova-iorquino, o ilustrador Thomas Nest, também contribuiu para dar roupagem nova à festa. Ele introduziu novas características, como a oficina no Pólo Norte, a carta das crianças, os doentes e a lista de bons e maus, dentre outras. Nest também criou um Papai Noel que era amigo das crianças. No século XIX, portanto, o Papai Noel reelaborado pelos  nova-iorquinos e as árvores de Natal  amplamente decoradas ajudaram a transformar definitivamente imagens do Natal  .
No início do século XX, no entanto, o Papai Noel e o Natal se transformariam de novo. Agora, estariam atrelados a ideia de consumo da sociedade moderna. A publicidade transformava o símbolo do Natal em vendedor e a própria festa era transformada em sinônimo de bonança para os lojistas.

Fonte – Jornal Posto Seis  Edição Especial Natal  
págs 3 , 4 e 5 dezembro de 2013 


As renas  voadoras do Papai Noel 

As renas do Papai Noel são as únicas renas do mundo que sabem voar, ajudando o Papai Noel a entregar os presentes para as crianças do mundo todo na noite de natal. Quando Papai Noel pede para serem rápidas, elas podem ser as mais rápidas renas do mundo. Mas quando ele quer, elas tornam-se lentas. O mito  das renas foi inventado na Europa, no século XIX. Até 1939 dizia-se que eram oito renas que puxavam o trenó do Papai Noel. A partir daí essa quantidade de renas passou a ter controversa, tudo por causa de uma rena conhecida como Rudolph, que teria entrado para a equipe de renas titulares por ter um nariz vermelho e brilhante, que ajuda a guiar as outras renas durante as tempestades ou forte névoa.
Os nomes das renas, em inglês: Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner  e Blitzen. e em português são Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago.

Fonte  - Jornal Posto Seis 
Edição Especial  de Natal  pág 05  dezembro de 2011



Conheça a história de São Nicolau, o primeiro  Papai Noel 

Nicolau teria perdido seus pais muito jovem e por isso, tornou –se herdeiro de uma grande fortuna. No entanto, em vez de gastar o dinheiro com ele próprio, destinou a maior parte dele para ajudar as pessoas desconhecidas e necessitadas. As doações eram feitas anonimamente e ajudavam pobres, doentes e gente com outras privações. Nos casos conhecidos, a ajuda foi deixada em sacos nas chaminés. Uma de suas atitudes mais lembradas era a freqüente distribuição de presentes para crianças de famílias de baixo poder aquisitivo. 
Aos 19 anos, doou todos os seus bens e entrou em um seminário, onde, posteriormente tornou-se sacerdote. No entanto, não continuou como líder  religioso por causa dos conflitos  com outros líderes eclesiásticos. Apesar disso, diversos relatos atribuem a ele uma série de milagres, o que fez com que Nicolau fosse considerado santo. Até os dias atuais, é uma das figuras mais populares na Europa, principalmente na Rússia  e na Grécia e na Noruega. 

Fonte  Jornal Posto Seis  Copacabana 
Edição Especial de Natal pág 19  dezembro de 2013

SIMBOLISMOS  
NATALINOS

A época do Natal é cheia de alegria e de muitos simbolismos.
        Vamos muito rapidamente falar sobre alguns deles 

PAPAI  NOEL : sua lenda foi inspirada numa pessoa verdadeira: São Nicolau, que viveu em Lycia, atual Turquia, e, segundo a História, nasceu no ano de 350 e viajou para o Egito e para a Palestina. Ainda moço tornou–se  bispo. Em meados do século VI, o santuário em que foi sepultado tornou–se uma nascente de água. É patrono da Rússia e da Grécia, das crianças e dos marinheiros. Sua transformação em Papai Noel aconteceu na Alemanha entre as igrejas protestantes, a sua imagem foi associada às festividades do Natal e a troca de presentes no dia 6  de janeiro ( Dia  de São Nicolau ). Em 1821 Clement C. Moore escreveu um poema que retrata Papai Noel puxando um trenó puxado por 8 renas, modo de transporte usado na Escandinávia e o primeiro desenho como o conhecemos foi feito em 1866 por Thomas Nast.

Christmas

Essa palavra da língua inglesa provém da expressão  “Christ'smass", nome de uma antiga missa realizada no dia 25 de dezembro , comemorando o aniversário de Cristo, mas a ideia central de tais comemorações revela que nas regiões do hemisfério norte as noites eram mais longas e por isso suplicava–se pelo retorno da luz, e a liturgia natalina identifica Cristo como verdadeira  Luz do mundo.

Troca de Presentes  :

É um dos costumes baseado nas antigas festas pagãs, como a Saturnália, celebrada em 17 de dezembro pelos romanos, quando era feita a troca de presentes. Duas semanas depois, no Ano Novo Romano  ( 1º de janeiro ), as casas eram decoradas com grinaldas e luzes e os presentes eram distribuídos para as crianças pobres.

Músicas natalinas  :

As primeiras canções natalinas são do século IV tal como “ Messiah “ de Handel; “ White Christmas  “ de Irving Berlim, “ Jingle Bells “ , e muitas outras, todas muito ouvidas no período natalino e que muito nos lembram essa  festa da cristandade.

Árvore de Natal  :

A árvore é o símbolo da vida.  É uma tradição mais antiga que o próprio cristianismo e é venerada em quase todas as religiões. Os egípcios traziam galhos verdes para dentro de suas casas no dia mais curto do ano, como símbolo da vida sobre a morte. Os druidas decoravam velhos carvalhos com maçãs douradas para a mesma festividade. A primeira referência da “ Árvore de  Natal “ é o século XVI, na Alemanha quando famílias ricas e pobres decoravam árvores com papel colorido, frutas e doces.

Essa tradição espalhou–se 
Por  todo  mundo  .
                       
CARTÕES  DE  NATAL

Surgiu na Inglaterra em 1843. Em 1849 surgiram os primeiros a serem vendidos pelo artista Willian Egly e, segundo a história, o primeiro foi feito por John Horsley para seu amigo Sir Henry Cole. Nele estava desenhada uma família com as palavras: “ A Merry Christmas and a Happy New Year to you  “  ( Um Feliz Natal e um Bom Ano Novo para você ). Essa ideia foi amplamente difundida e hoje todos nós sempre recebemos cartões de nossos amigos e familiares e, diga–se de passagem, é muito bom  !!! 

Presépio 


Esse costume surgiu com  São Francisco de Assis, que pediu para Giovanni Villita que criasse o primeiro presépio e diante dele rezou uma missa, inspirando assim a devoção da montagem de um presépio, reproduzindo  a cena do nascimento de Jesus. Isso ocorreu por volta de 1224, onde apareciam as figuras de Maria, José , Jesus  , pastores e animais. Os Reis Magos  só apareceram por volta de 1484. 
Como podemos notar, o nascimento de Jesus Cristo proporcionou diversos simbolismos dessa época do ano, que é esperada com ansiedade e alegria por quase a maioria dos seres humanos, pois lembra a magnificência da vida e o quanto ela deve ser apreciada e respeitada.                                                    
                                                                                    

Amar é louvar os semelhantes .

Fonte  - Revista  Pomba Branca   págs  29 , 30 e 31  ano 2000     
http/www/malhete.com.br /
Português/especial natal 12.htm



ÁRVORE de NATAL da Lagoa é inaugurada no dia 29 de novembro

No dia 29 de novembro, será inaugurada  a 19 ª edição da Árvore de Natal da Bradesco Seguros na Lagoa Rodrigo de Freitas. A partir das 20 h, no Parque do Cantagalo, o tradicional espetáculo abordará, neste ano, o tema  “ Um Natal de Luz “. 
A cenografia deste  ano será composta por 3,1 milhões de micro lâmpadas; 24 quilômetros de estrutura tubular; 2150 estrobos, responsáveis pelo efeito de estrelas brilhando; e 120 quilômetros de mangueiras luminosas. Abel Gomes, cenógrafo da Árvore desde a primeira edição, em 1996, indica o objetivo do planejamento. “Projetamos uma cenografia que emocionará pessoas de diferentes idades, culturas e crenças“.
Após o Carnaval e o Réveillon, a Árvore de Natal é um dos três maiores eventos da cidade, que se tornou referência internacional em, pelo menos, 100 países, em 30 idiomas, segundo Alexandre Nogueira, diretor da Bradesco Seguros, patrocinadora exclusiva da Árvore desde a primeira edição, em 1996. Além disso, é a maior árvore flutuante do mundo, alcançando  85 metros e pesando 542 toneladas. “Chegar à 19 ª edição consecutiva da Árvore de Natal da Bradesco Seguros é motivo de orgulho para todos nós.  A árvore é um símbolo incorporado ao Natal dos brasileiros que encanta o mundo todo e que já faz parte da nossa história, transmitindo uma mensagem de paz e fraternidade“, afirma Alexandre Nogueira.
Cada edição da Árvore de Natal da Bradesco Seguros envolve várias etapas – entre elas, concepção, montagem, inauguração, manutenção e desmontagem  - que exigem diferentes equipes. Ao todo, 1.200 produtores, engenheiros, técnicos  e artistas estão envolvidos no projeto. A mega estrutura da edição 2014 começou a ser montada em 29 de setembro, com a chegada das vigas metálicas que compõem o arranjo naval para sustentação da estrutura da Árvore à Subsecretaria Adjunta de Operações Aéreas  ( SAOA ), às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas. Um carrilhão eletrônico importado da Itália, semelhante ao usado na Basílica de São Pedro, no Vaticano, reproduzirá eletronicamente os sons das badaladas de sinos originais. Na programação está prevista a execução de composições natalinas, além da música – tema da Árvore de Natal da Bradesco Seguros, composta pelos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle.

Fonte – Jornal Posto Seis 
edição 398 : 2ª quinzena de novembro  de 2014  pág 8