terça-feira, 19 de abril de 2016

O CARROSSEL HOLANDÊS


DEBATE  EM  RH
ABN  Amro  Bank apresenta sua experiência

Na Copa da Alemanha, 1974, a seleção Holandesa encantou os amantes do futebol com seus jogadores polivalentes que subverteram a ordem natural do esporte mais praticado em todo o mundo. Traduzindo, craques como Cruyff, Neeskens, Johnny Rep, Resenbrink e outros ocupavam os espaços do campo sem guardar posições fixas. Naquela ocasião, o time ensinou uma lição aos estudiosos e praticantes do futebol. Sim. Havia um modo de fazer diferente o que todos faziam tão igual.

São Paulo, 1992. O ABN Amro Bank transfere sua sede do Rio de Janeiro para a capital paulista. A mudança, porém, não foi somente de cidade. A área de RH desse banco internacional com raízes holandesas resolveu pôr em prática  o conceito de polivalência, sempre muito comentado no plano teórico, mas pouco executado. Batizado de “Carrossel Holandês“ em alusão à seleção vice-campeã mundial de 74 e 78, a equipe do banco resolveu enfatizar a polivalência, valorizando a visão generalista em comparação à visão especialista.

Maria Julieta Pinto Rodrigues Nogueira, diretora de RH do ABN  Amro Bank, explica que o “Carrossel Holandês“ inicio-se há quatro anos, em maio de 92. Contratada em agosto do mesmo ano, ela integrou-se rapidamente ao time e participou ativamente da implantação da nova proposta de trabalho.

Como uma tas titulares do “Carrossel Holandês“, Julieta vai contar essa experiência bem sucedida e as dificuldades encontradas pela equipe, sobretudo no momento da implantação desse conceito.

Para contrapor o estereótipo de burocrata impingido ao profissional de RH, o pessoal do ABN  Amro Bank descobriu o que parece óbvio, conforme descreve Julieta: “O carrossel enfatiza o time. Ou seja, não há estrelas e prevalece o coletivo. Foi exatamente o que fizemos em nossa área. Todos atuam nos diversos segmentos de maneira integrada e não estanques para evitar feudos. Periodicamente , fazemos rodízio de funções de modo a que as pessoas conheçam as atividades de cada sub setor, como Treinamento & Desenvolvimento, Recrutamento e Seleção, Remuneração e Benefícios e outros. 

Essa versatilidade permite aos gerentes da área estabelecer um canal de comunicação com os “Clientes“- que são os usuários de RH: diretores , gerentes e funcionários  - facilitando a resolução dos problemas, pois todos estão integrados ao processo. Na administração do departamento de RH, os gerentes seguem o raciocínio mercadológico sendo responsáveis por seus “produtos“, tais como T&D, Recrutamento e Seleção, Remuneração, etc.

Ao destacar a participação dos 27 profissionais de RH envolvidos no processo, Julieta destaca a de Fernando Lauder, um dos articuladores do “Carrossel Holandês“  e hoje responsável pela área de RH para a América Latina.

Durante o debate, ela falará sobre os bons resultados obtidos nesses quatro anos, com ênfase em dois pontos: a constatação de que as pessoas de RH podem, e devem, conhecer todo o processo e a consciência da necessidade de ser pró-ativo no atendimento ao cliente.

Resumindo, Julieta acredita que a essência do “Carrossel Holandês“ está apoiada no tripé Cliente/Produto/Mercado:  Precisamos ter o foco sempre voltado para o cliente, um produto adequado e bastante conhecido por parte dos profissionais e a visão de mercado, que prevê a constante atualização tecnológica das ferramentas usadas pelos profissionais de RH".

Fonte  Jornal Estado  de São Paulo 

AÇÃO JOVEM - DEUS



Saí do quarto dos meus filhos, onde há pouco os fazia dormir e pensei: “como é incrível ser mãe“ , aquele cheirinho gostoso de criança, o beijo do filho e aquela vozinha doce dizendo "mamãe“, ahhhh, derrete qualquer coração. É claro que ser mãe também tem seus sacrifícios, e que, sacrifícios ! Não preciso enumerá-los aqui, porque se for mãe, você bem sabe do que estou falando e se você não for ainda, a seu tempo tudo compreenderás. Mas é essa vida cheia de sacrifícios e também repleta de alegrias, que faz da vida da mulher um mistério, e por quê não dizer: um mistério divino, já que foi o próprio Deus que misteriosamente nos fez mulheres.

Existem realidades próprias do ser mulher, e que bom é assim ! Talvez há algum tempo atrás seria desnecessário falarmos disso, mas hoje em tempos de relativismo, do “tudo pode “, do “tanto faz”, onde se tenta inverter os papeis o tempo todo, é relevante destacarmos essas características únicas que fazem de nós mulheres esses seres especiais. Ao contrário do que estão dizendo por aí, ser mulher não é uma escolha que posso fazer num determinado momento da vida, mas uma identidade e uma missão, a missão de levar o amor ao mundo. A mulher tem sua sensibilidade própria, que a faz perceber mais o outro, doar-se e sacrificar-se pelo outro. A mulher tem essa responsabilidade de tentar – e conseguir – dar conta de mil coisas ao mesmo tempo pra não deixar ninguém na mão. A mulher é essa presença forte, que dá sustento quando tudo parece que vai desmoronar. É o ser doce para acolher os filhos e o esposo, mas também a presença bela e suave para receber deles o amor e o carinho.

O mundo tenta pintar a figura da mulher moderna de terno e gravata, tirando-lhe aquilo que é mais belo, a feminilidade, a maternidade. Já eu prefiro a imagem da mulher com o filho nos braços e o olhar acolhedor, que não perde sua essência, mas sabe reconhecer seu papel tão importante nesse mundo. A mulher é a firmeza e a identidade de uma família, é por isso que um dia, alguém já disse: “quem educa um menino, educa um homem, mas quem educa uma menina, educa toda uma sociedade.“ Eu sei, você pode me dizer: “Ah, mas não é fácil ser mulher ! “Concordo com você, realmente não é fácil, mas é encantador. Outro dia estando em casa, em meio a tantas atividades me peguei pensando como minha vida de mulher, mãe, esposa, e profissional de Deus, é uma vida tão cheia de perfumes: o cheirinho do café passado, a roupa lavadinha no varal, a cebola refogando na panela, a bochecha do meu filho cheirando a pirulito, aroma tão simples, tão cotidianos, que fazem de minha vida de mulher um perfeito caminho de santificação, quem dirá que não ? Maria, a mulher segundo o coração de Deus também viveu em meio a esses perfumes.

Fonte   - Revista  Canção Nova    ANDRÉA  TAISA  DE  MOURA  CAMARGOS  (DÉIA )
Comunidade Canção Nova  Março de 2015 

JARDINAGEM - Invenção dos deuses



A criação da rosa envolveu cinco deuses.  Segundo a mitologia grega, a deusa das flores  , Clóris, transformou o corpo sem vida de uma ninfa encontrada no bosque em uma flor. Com a ajuda de Afrodite, a deusa do amor, a flor ganhou beleza. Dionísio, o deus do vinho, ofereceu néctar para dar-lhe um perfume doce. Depois foi a vez de Zéfiro, o vento oeste, que afastou com seu sopro as nuvens para que Apolo, o deus–sol, pudesse brilhar para fazê-la florescer. Dessa forma, a rosa nasceu e, com tanto esplendor e encanto, foi logo coroada a Rainha das Flores.

Essa lenda, contada no livro A linguagem das Flores  ( Editora Melhoramentos ), é uma entre tantas outras que tentam desvendar a origem da rosa, uma das flores mais antigas e ainda das mais conhecidas. “Ela é campeã de pedidos para arranjos“ conta a florista Leonor Flores Barbosa. “E de todas as espécies, a vermelha sempre está em primeiro lugar.“

Além de predileta vermelha, há muitas cores de rosas. Embora não se saiba ao certo quantas existem, 208 tipos estão registrados no livro The Book of the Roses, considerado a bíblia dessa flor. Brancas, amarelas, laranjas, pinks, champanhe, de cores mescladas, de tamanhos diferentes... Cada uma tem o seu encanto.

Encanto exaltado por pintores, poetas, músicos  e, em tempos remotos, por reis. Embora fósseis revelem a sua mais primitiva forma há mais de 35 milhões de anos, o cultivo de rosas parece ter crescido nos jardins asiáticoscinco mil anos. Na Pérsia, suas pétalas eram utilizadas para encher o colchão do sultão.

Mais tarde, as rosas tornaram-se sinônimo dos piores excessos do Império Romano. Em banquetes e orgias, os imperadores e seus convidados sentavam-se em tapetes de pétalas, que também caíam do teto para deleite de todos. No Brasil, as primeiras mudas chegaram pela mãos de Padre José de Anchieta, entre 1560 e 1570.

A rosa é a flor do amor. E presta-se a várias ocasiões: um lindo buquê serve como um belo presente para amados, amigos do peito, parentes, enfim, agrada a gregos e troianos. Também alegra os ambientes. “Durante cerimônias de casamento, é chiquérrimo usar rosas brancas espalhadas em abundância pela igreja“, diz a florista Aparecida Helena Leme, da Victoria Flores.

CUIDADOS – Depois de colhida, a rosa dura cerca de  12 dias. Para conservá-la bonita por mais tempo, há alguns segredinhos. Antes de colocá-la num vaso com água, deve-se tirar as folhas de sua haste, porque ela estraga a água e mata a flor, explica Aparecida. Depois, basta trocar a água do vaso e cortar um dedo da haste todo santo dia. O vaso precisa ficar num local com luminosidade  ( mas não diretamente no sol ) e ventilação.

Se for impossível seguir essa rotina, a dica da florista Leonor é colocar na água do vaso uma colher de café de água sanitária, para não deixá-la turva e insalubre. Mesmo assim, a água deve ser trocada sempre que possível. Todo cuidado é pouco para garantir por mais tempo a beleza da rosa, que, além do mais, não é barata.

Sorte de quem tem roseiras no jardim... As flores do quintal conservam o aroma tradicional das rosas. “As plantadas em larga escala não têm cheiro algum por causa dos adubos químicos usados nos cultivos“, observa Leonor. “A única que mantém seu perfume é a rosa amorosa, flor pequena, porém, sempre cheirosa.“ 

A flor vai além de presentes e decoração. Em banhos, gotas de óleo  essencial de rosa e pétalas espalhadas pela banheira relaxam estressados crônicos. A flor é muito usada na fabricação de cosméticos  e receitas caseiras de beleza. Na culinária, seu uso vai de chá a deliciosas geleias, comum na Europa.

São mil e uma utilidades da rosa que passam, simplesmente, por todos os sentidos do ser humano: olfato, visão, tato, paladar e audição. Audição  ? Isso mesmo, pois quem não gosta de ouvir um elogio junto com um buquê de rosas ? 

Fonte  - SUPLEMENTO  FEMININO  F6    sábado/domingo   27/28 de março de 2004
Ciça  Vallerio 

SIMBOLOGIA DAS FLORES



Copo de leite - União 
Tulipa - Declaração de Amor 
Coroa Imperial - Majestade, Poder 
Margarida - Inocência 
Camélia - Beleza Perfeita 
Lírio - Pureza 
Íris - Amor Secreto 
Miosótis - Fidelidade 
Flores do Campo - Juventude 
Celósia - Fertilidade 
Crisântemo - Apaixonada 
Rosa Vermelha - Amor Intenso 
Rosa Amarela - Felicidade e Orgulho 
Rosa Branca - Pureza e Paz 
Dália - Amadurecimento 
Gérbera - Vida, Energia 
Jasmim - Sorte e Alegria 
Girassol - Luz e Força 
Magnólia - Simpatia 
Orquídea - Pureza Espiritual e Perfeição

Fonte  - Revista Jacques Janine - pág 43  Buquês