Hoje se fala muito do respeito e do entendimento da forma de ser do outro. Cada povo expressa uma cultura, cada sociedade tem sua própria maneira de organização e visão.
No máximo podemos afirmar que o outro é diferente quando destoa daquilo a que estamos acostumados. Num mundo de diversidade, reflexo de infinita capacidade do Criador, deveremos ser testemunhas da riqueza de dons e formas expressas em cada cultura.
No Brasil, o fazer cultura depositário é riquíssimo. Tanto somos depositários das formas de uma cultura dos nossos antepassados quanto continuamos criativamente construindo novas formas de ser e viver, o que evidencia continuo processo cultural.
Por excelência, o mês de junho traz uma brasilidade ímpar. A música, a dança, a comida, as vestes, a fé, a colheita, a alegria, a partilha e a festa nascem de forma genuína retratando a cultura original do nosso povo. É belíssima a cantiga de roda, a quadrilha, a sanfona a tocar, o triângulo, a brincadeira pela amizade e pelo riso e não pela violência ou ganância. Tudo isso pode parecer saudosismo, mas é esta cultura que revela a gratuidade do ser humano e que nos garante sociabilidade com segurança e dignidade.
Fonte: Pe. Josafá de Jesus Moraes
Revista de Aparecida - 2014
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