Uma das celebrações mais religiosas do Natal é a Missa do
Galo. Tradicionalmente realizada após a
ceia que antecede a data, é tão
importante que, no Vaticano, é realizada pelo próprio Papa. No
entanto, a origem do curioso nome é
divergente.
Uma das versões diz que, quando este fato aconteceu, a
população não tinha como hábito usar relógios para marcar a passagem do
tempo. Naquela época, o povo guiava-se de acordo com o canto do galo.
No entanto, há
também quem diga que a nomenclatura teria origem religiosa, pois um galo teria cantado e anunciado o
nascimento de Jesus. Porém, a Bíblia não cita exatamente esse tipo de
celebração envolvendo o animal, que é
citado somente duas vezes na publicação: em Mateus e em Marcos, no
contexto da crucificação, ou seja, na Páscoa, não no Natal.
Existe ainda quem creia que a denominação se manteve como
tentativa dos povos ibéricos lutarem contra o domínio muçulmano. Para disfarçar a tradicional Missa de
Natal, a população apelidou a Missa do
Galo. Às vezes, as aves eram levadas à igreja. O animal é o único que tem a
percepção do momento que o dia vai raiar e sua figura, é muito usada junto com bússolas nos telhados
de casas, indicando a direção
certa.
Tradicionalmente, as
famílias comparecem juntas à cerimônia religiosa e, após ela, retornam às suas casas e, após
a ceia, colocam a figura do menino
Jesus deitado na manjedoura. Um hino
cantado na cerimônia desde o século IV, quando teve início a tradição de
celebrar o Natal, diria que a criança
teria nascido no meio da noite. Daí a
ideia de comemorar quando os relógios marcam meia-noite.
Nos dias atuais, é
comum algumas paróquias realizarem a Missa do Galo mais cedo. Confira o horário que a igreja mais perto
de sua residência escolheu para a celebração desse ano.
Fonte – Jornal
POSTO SEIS pág 13 - dezembro de 2012
n° 2 Edição Especial
do Natal
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