terça-feira, 12 de junho de 2018

Fédor Dostoevskij


Fédor  Mikhailovitch  Dostoiesvski,  com  Leão  Tolstoi,  o  máximo  escritor  da  literatura  russa do  século  XIX. Ele  nasceu  em  Moscou, em 1821, e  teve  uma infância  muito  triste,  por  causa  das  dificuldades  em  que  se  debatia  sua  família e  pelo  piedoso  ambiente  hospitalar  em   que  seu  pai, médico, desenvolvia  sua atividade. Estas particulares  condições  influíram  profundamente  sobre  a  alma  sensível  do  menino  e  sobre  sua  formação  espiritual.

O século XIX foi o século de ouro da literatura russa, o século dos gênios: Puchkin,  Lermontov; Gógol; Turgunev; acima de todos, Fédor Dostoevskij e Leão Tolstoi.

Filho de um médico militar, Fédor Mikhailovitch Dostorevskij nasceu em Moscou, em 30 de outubro de 1821.

A infância de Fédor não foi feliz, como a de tantas outras crianças, porque muito tétrico era o ambiente em que transcorreu. A vizinhança do hospital em que o pai trabalhava, com todo o seu visível e cruel fardo de misérias e sofrimentos, a contínua presença do pai entre os enfermos, em uma luta incessante entre a vida e a morte, não podiam deixar de influir profundamente e de maneira indelével, perturbando-a, na índole sensível e delicada daquele menino, ao qual a vida se mostrava somente sob o aspecto mais triste e miserável. Contudo, o menino recebeu afetuosos carinhos da mãe, mas não o mesmo do pai. Com efeito, um conceito demasiado severo quanto à disciplina militar, assimilado durante sua carreira, e a exigência da sua profissão, nobre sim, mas exercitada num ambiente que ele fora obrigado a aceitar, tinham acabado por torná-lo introvertido, solitário, quase insensível às sãs alegrias da intimidade familial. A mãe estava sempre vigilante sobre os filhos, especialmente agora, sobre Fédor, o mais novo. Sensível e doce, sabia, amavelmente, narrar-lhe maravilhosas e estranhas histórias, que o faziam sonhar; ela oferecia, assim, à fantasia ingênua do menino o necessário antídoto à realidade que o cercava. A mãe soube, também, dar-lhe uma séria educação cristã, que lhe alimentou o cérebro e também , para sempre  , a vida espiritual  .

Fédor e seu irmão Miguel, depois da morte da mãe, foram enviados, pelo pai, em 1837, para São Pestesburgo, a fim de se matricularem na Escola Militar para engenheiros, que, então, somente havia na capital. O irmão regressou , porém , a Moscou  , porque  , tendo sido julgado de saúde muito delicada  , foi reprovado no exame médico. Fédor, embora fosse também de saúde delicada  , foi , contudo  , admitido. A separação dos dois irmãos foi realmente comovedora. Miguel era um menino bom e ajuizado, que gostava muito de Fédor. Até aquele momento, ambos tinham sido muito unidos. Distantes, os dois irmãos começaram a escrever-se, dando origem a uma comunhão que, além de afeto, como era natural, também era de gostos e interesses. 

Era esse o único modo para Fédor sentir-se ainda ligado à casa, à família. Na escola, no pouco tempo que lhe permitiam os estudos, Fédor procurava sufocar a saudade profunda que sentia pelo lar distante com a leitura, e o interesse que experimentava nele era tamanho que descobriu em si o desejo de manifestar, ele também, escrevendo que sentia. A influência de alguns autores, especialmente de Puchkin, o maior poeta do romantismo russo, contribuiu para surgir a primeira exaltação poética e compôs os primeiros versos, que deu a conhecer somente ao irmão. Eram versos que falavam de mágoas, de tristeza , de saudade, de morte: eles revelavam o sinete pessimista, por vezes cínico, do seu temperamento, que já começava a definir-se. Aproximou-se dos clássicos, dos mestres  russos, e depois leu Scott, Byron, Balzac, Hugo Hoffmann. Cinco anos depois, terminados os estudos, ingressava na Engenharia Militar como subtenente engenheiro. Embora jamais houvesse tido inclinação alguma pela Matemática, acabar por resignar-se à sua sorte de engenheiro do Corpo de Engenharia Militar mais para atender ao desejo paterno, porque sua vocação não era aquela. Agora, começava a ganhar bastante, mas seu temperamento pessimista e fatalista impedia-lhe de pensar ajuizadamente no futuro, e assim, avaliando apenas o presente, voltava-se para a vaidade, para os prazeres fáceis, atirando nessas coisas, a mãos cheias, o seu dinheiro. Infelizmente, foi nesta época que contraiu um hábito que se tornou francamente um vício de que somente se libertou muito tarde: o jogo. A princípio, frequentou algumas casas de amigos, onde se jogava bilhar ou cartas, mas, depois, foi atraído pela grande tentadora roleta, que então estava muito em voga nos numerosos clubes de jogo da cidade. Envaidecido por algum momentâneo ganho, obstinava-se em querer continuar enquanto não perdesse o último kopek. A sorte quase sempre lhe era contrária, mas não se dava por vencido. Começou, assim, a sentir a amargura da zombaria alheia e as angústias de sua imprevista insolvibilidade. Tudo isto, juntamente à consciência de ter contraído um mal incurável, a epilepsia, de que haviam começado, nesse período, a tornar-se mais evidentes os sintomas, contribuiu para exasperar-lhe o cinismo e para tornar seu temperamento mais introvertido e duro

A repentina morte do pai, perturbou-o profundamente. Decidiu, corajosamente, mudar de vida e profissão, subitamente , e dedicar-se, com empenho, à sua verdadeira vocação: a literatura. Conseguiu escrever um romance em estilo epistolar, que intitulou Pobre gente. A poesia era a distração predileta de Fédor, mas seu temperamento, irrequieto, impaciente, não se adaptava àquela lenta, particular elaboração que exige o escrever versos. Fédor nascera para a prosa, a sua primeira obra, ainda manuscrita, foi entregue a um dos maiores críticos do momento: Belinski. Seu juízo foi realmente entusiástico, e, assim, Fédor, com apenas 25 anos viu seu primeiro escrito. Foi uma revelação: o sucesso chegou, imediato, completo.  Devido ao tom e aos personagens, esta breve história e de influência gogoliana (Gogol , de O capote ), mas possui todo seu cunho pessoal e elaboração. É o drama de amor frustrado de um modesto empregado por uma jovem que, depois, escolhe para marido um velho rico. É um personagem comum, humilhado, que não é capaz de romper o isoladamente que lhe criou sua própria extrema humildade e, conformado, não tem outro caminho a não ser aceitar, fatalisticamente, todo seu próprio destino, ainda assim, insuportavelmente medíocre e obscuro.

Brilhantíssimo tinha sido o início da produção literária  Fédor, que vira o sucesso de um segundo trabalho, O sósia, mas não o mesmo ocorreu com o livro seguinte , que foi desfavoravelmente julgado pelo pouco equilíbrio, pouca finura a escassa homogeneidade. Além disso , Fédor atravessou um mau período econômico, em consequência da falta de pagamento de sua obra de parte de um editor sem escrúpulos, que lhe havia explorado a capacidade, sem corresponder-lhe a justa recompensa .

Durante esses anos , ele se tornou membro entusiástico de reuniões revolucionárias do agitador político russo Petrasevski, que era um adepto da doutrina de Fournier, procurador de uma espécie de socialismo místico. A participação de Fédor e de outros, sobretudo estudantes  , nessas reuniões , era , acima de tudo , acadêmica, para discussão de problemas, mas relatórios exagerados do assunto foram referidos à polícia, em 1849, Fédor e numerosas outras pessoas foram presas, sob acusação de conspirar contra a segurança do Estado. Após um primeiro interrogatório de parte da polícia, eles foram encarcerados, à espera do processo, numa fortaleza . Em cujo isolamento Fédor soube encontrar a força e o ânimo para escrever uma breve história. No processo não havia reais e próprias provas contra ele, pois tudo tresandava e artefatos, “invenções“ da polícia, mas a sentença foi, assim mesmo, a mais grave de todas. Pronunciada a pena de morte , foram todos conduzidos ao patíbulo , onde já se achava reunida uma enorme multidão, para que a sentença servisse de exemplo a todos que pretendessem atentar contra a segurança do regime. Tudo estava predisposto para a execução capital, que devia ter lugar de um momento a outro: os soldados de um lado, os condenados, presos aos postes, vendados e envergando a camisola branca dos moribundos, do outro. A ordem de execução já estava para ser pronunciada, quando, à última hora hora ; chegou o mensageiro do Tzar, com a ordem de suspender a execução e comutação de pena para trabalhos forçados na Sibéria.

Lá ele permaneceu " como um homem sepultado vivo, pregado em seu esquife " , durante quatro anos horríveis  , sem ver ninguém  , além de guardas e condenados às galés, com um único um só conforto: o da leitura da Bíblia. Depois de quatro anos, foram-lhe retiradas as correntes dos pés, mas seu calvário ainda não terminara. Agora, devia continuar expiando seu crime em Semipalatinski, como soldado do 7º batalhão de infantaria siberiano, aquartelado nessa localidade. O clima insuportável, a angústia, os pesadelos experimentados, contribuíram fortemente para minar-lhe a saúde, já comprometida, e os ataques epiléticos tornaram-se mais frequentes. Nesse período, conheceu, naquela gélida região, uma bela e delicada mulher Maria Dmitrivna, à qual, em 1857, se uniu em matrimônio. Em 1859 , Fédor , finalmente , pode reentrar na Rússia Branca  , fixando residência em São Petersburgo. Retomando a atividade literária, com a colaboração de seu irmão Miguel, fundou uma revista literária , Vremja ( O tempo ) , que conquistou bastante êxito da crítica e do público, mas que foi, após algum tempo  , fechada pela polícia  . Em seguida  , seu irmão fundou outra revista : Epocha, mas esta teve muito menos sucesso do que a precedente: os artigos de Fédor, que surgiram nesses períodos, constituem, entretanto , um claro prelúdio filosófico e psicológico aos grandes romances que se seguiriam.

As suas espantosas provações siberianas, onde fora obrigado a viver em companhia dos piores criminosos , foram-lhe preciosas sob o ponto de vista espiritual .Dali saiu regenerado  , no espírito , pela ideia do sofrimento purificador  , que constitui a base ética de sua arte  . Certamente , do ponto de vista físico, ao regressar de lá, e o era, na realidade altiva parecia prematuramente envelhecido  . Todavia  , formara novo conceito sobre a vida humana  , sobre os problemas do bem e do mal e sobre o caráter do povo russo. Fez render estas preciosas experiências em uma obra de grande sucesso  , com a qual se aproximou do público : Memórias da casa dos mortos, que deu lume em 1861. Além de possuir um aspecto propriamente literário, esta obra é, socialmente e historicamente, importante como documento dos horrores e da barbárie do sistema penitenciário e das deportações para trabalhos forçados na Sibéria, que se praticavam em larguíssima escala , tanto para os delinquentes comuns quanto para os políticos. Pertence ainda a este período ( 1859-1862) o romance Humilhados e ofendidos, em que corações despedaçados obtém, na mais completa abnegação, uma alegria sobre-humana . Começa agora o primeiro parentese no exterior , de Fédor  , com a esperança de furtar-se à ganância dos credores  , que , em sua pátria , se tornam sempre encarniçados  . Mas  , no estrangeiro , acabou por perder , no jogo , até aquele pouco que lhe restara; tentara a sorte na roleta, para gozar ainda da companhia de Apolinária Suslova, uma belíssima estudante, pela qual, esquecido de seu teto conjugal, se apaixonara. 

Regresando à Rússia, pouco depois lhe morreu a mulher. Não tinha sido, o deles , um casamento feliz , embora houvesse amado ternamente Maria, porque esta , além de ser uma doente , quiça por isso mesmo  , tinha um temperamento histérico , que a vida tumultuosa do marido fazia piorar involuntariamente. Além disso , desposara Fédor após ter ficado viúva do prieiro marido , do qual tivera um filho que , ingressando na casa de Dostoievski, jamais conseguira ir de acordo com o padrasto. 

A morte do irmão foi outro grande golpe para  Fédor . Infelizmente , quando Miguel morreu , como nuca cuidara do futuro  , Fédor precisou providenciar as numerosas dívidas e ao sustento da família do irmão  . 

Neste angustiado transe  , acuado por credores , sempre mais numerosos , Dostoiecvski trabalhou duro , incansavelmente , e foi justamente neste período que ele nos deu suas mais poderosas obras-primas. E também nesse época surgiu o providencial encontro com sua estenógrafa, que ele procurara a fim de pode ditar mais rapidamente seus romances. Ana Grigovievna Sitkina, que se tornaria, bem cedo, sua segunda esposa e sua indispensável colaboradora em toda a restante atividade criadora. Essa mulher representou para ele algo decisivo, pois foi quem lhe reequilibrou a vida, ficando sempre ao seu lado, ativa e compreensiva  . 

Depois de uma segunda viagem ao exterior , desta vez acompanhado por Ana  , publicou , na revista Grazdanin ( O cidadão ) , em fascículos, o Diario de um escritor  , que reúne  , sob tal título , uma série de ensaios de singular agudeza e de historias , algumas das quais de especial beleza  . 

Em apenas 26 dias , Fédor escreveu O jogador , que constitui um felicíssimo quadro de seres escravizados pelo vício do jogo. Crime e castigo, publicado em 1866,teve um enorme sucesso . Talvez em nenhuma outra obra a intuição e penetração psicológica encontraram mais intensa forma de expressão. A ousadia da tese do romance, a princípio , perturbou  , mas depois conquistou o publico , quiçá mais pelo enredo de fundo policial .

O idiota é o título de um novo romance  , impregnado de influências tolstoianas , no qual , com rara eficácia, o autor tenta penetrar na difícil e misteriosa engrenagem da psicologia de um epilético , que , embora maltratado , é , moralmente superior aos demais  . 

O eterno marido  , porém , afasta-se do estilo habitual , constituindo um exemplo raro  , nele , de narração humorística .

Sua atividade intensifica-se e , com efeito  , o último vintênio de sua vida é o mais fecundo  , aquele em que seu gênio atinge a plenitude e a maturidade  . 

Após haver publicado As memórias de um subsolo uma espécie do monólogo , em que disserta sobre a fundamental irracionalidade da alma  , dá ao prelo Os demônios , livro interessante  , que  , além do ponto de vista literário  , é  , também ,uma sátira feroz ao movimento "niilista " , representado como uma demoníaca armadilha tendente a envenenar o corpo sadio  e vital da Nação , com a violenta abolição de todas as crenças e de todas as aspirações .

Seguem-se outras obras, tais como  O adolescente , e Dostoeivski escreve Os irmãos Karamazov, um dos maiores romances que foram escritos em todos os tempos: ele constitui a síntese mais completa de suas teorias sobre a existência de Deus , do mal e sobre a última finalidade da vida humana. 

Dostoeivski tornara-se , nos últimos anos , uma figura extremamente popular em toda Rússia. E disso se teve prova quando apareceu em público , como orador oficial  , na inauguração do monumento a Puchkin. Tal discurso foi uma verdadeira apoteose para o grande poeta russo comemorado e para o grande escritor vivo, que dele fizera comovida exaltação. Mas , pouco depois, em 1881 , minado por uma enfermidade pulmonar , amorosamente assistido pela esposa e pelos filhos  , morreu Fédor Dostoeivski , suscitando mágoa universal  . 

Considerado  por  muitos  críticos  a  obra-prima  de  Dostoeivski.  Os  irmãos  Karamazov  foi  publicado  em  1879 - 1880  e  vinha  preludiar  uma  série  de  romances  que  constituíram  a  História  de  um  grande  pecador  é  do  qual  nos  restaram  poucas  anotações  .  Os  irmãos  Karamazov  é  a  história  de  uma  família  perturbada  pelo  desregramento  e  pelo  ódio  recíproco  entre  pais  e  filhos  e  a que somente  Aliocha,  o  filho  mais  novo, permanece  imune.  

Fonte Trópico  - Volume X  - Enciclopédia  Ilustrada  em  cores  
Livraria   Martins  Editora  S.A .


Rússia



FEDERAÇÃO  DA  RÚSSIA   (ROSSIYS  KAYA  FEDERAT SIYA) 

Palco da primeira revolução socialista da história, a  Rússia era a república hegemônica na antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ( URSS ). Seu nome oficial é Federação da Rússia ou ( Federação Russa ), mas o país é mais conhecida pelo nome abreviado, pois a Rússia é a república mais forte e importante da Federação.

Após o fim da Guerra Fria, no início dos anos 1990, a Rússia  procura definir seu papel no cenário mundial e, ao mesmo tempo, solucionar os problemas internos decorrentes da transição do comunismo para o livre mercado, como a proliferação de máfias que lucraram com as privatizações e a queda do padrão de vida da população. Nos últimos anos o país volta a ter papel de destaque na diplomacia internacional. Formalmente, há um regime democrático, mas na prática as manifestações de oposição ao governo sofrem severas restrições.

Movimentos  nacionalistas questionam a unidade de federação, composta de 130 etnias. O mais conflitante deles ocorre na região do Cáucaso

A Rússia é a nação de maior extensão territorial do mundo. Mais de 10 mil quilômetros separam São Petersburgo, o Oeste, de Petropavlovsk, no extremo Leste. O país espalha-se por dois continentes: Europa e Ásia. A parte europeia, delimitada pelos Montes Urais, reúne 80% da população. As planícies da Sibéria na porção asiática concentram as reservas minerais que fazem do país um dos líderes mundiais, na produção de carvão, petróleo  e gás natural

Dados  Gerais 

Geografia: Área  17.075.400 km²; Hora Local  + 7 h. Clima: subpolar (extremo N) temperado  continental ( maior parte ), de montanhas  ( Centro ).

Capital: Moscou  ( aglomeração  urbana )  -   11.620.000 em 2011, cidades:  11.612.943  em 2012. São Petersburgo ( 4.953.219 ), Novosibrsk  ( 1.498.921 ), Yeka Terinburgo (1.377.738 ), Ninji Novgorov  ( 1.251.592 )  2012.

Meio  Ambiente: Disponibilidade de água: 31.764 m³ per capita. Emissão de CO 2: 1,6 bilhão  t ( 2009 ). 

Florestas: 809,1 milhões de ha  ( 49 % )   2010.

População: 142, 8 milhões  ( 2013 ); nacionalidade russa; composição: russos  80,7 % tártaros  3,9 %, ucranianos 1,4 %, bashkires 1,1 %, chuvaches, 1,1 % chechenos, 1,1%, outros  10,5 %  ( 2010).

Idiomas: russo ( oficial ), várias línguas das repúblicas. 

Religião: cristianismo 81,2 %ortodoxos  79,1 %, outros  3%, dupla filiação  0,9 % , islamismo 10,4 % , agnosticismo e ateísmo  7,1 % , outras 1,3 % ( 2010 ) . 

Moeda  -  rublo russo 

Fonte  - ALMANAQUE    - ABRIL   2014  
Ed  Abril   - ANO   40            pág   579 e 580 

GUERRA CONTRA A CORRUPÇÃO



É de se esperar que surjam na sociedade brasileira reações contra o hábito, dos governantes e similares, de aproveitar dos cargos para vantagens e enriquecimento elícito. Essa tendência é mais que natural, em se considerando as narrativas que se tem dos primórdios da pátria brasileira. Os exploradores sempre tiveram direitos de enriquecer a si próprios, por conta das aventuras que tinham de suportar. 

Os corruptos de agora e sempre, obviamente, não surgiram de repente. Não lhes faltam maus exemplos, eles têm a quem puxar e o fazem com naturalidade. Daí a necessidade de se reagir não apenas cobrando a prática corriqueira dos atos honestos, mas chegando à raiz do assunto pela formação da consciência de cada cidadão. O desconhecimento da ética e a omissão em relação a ela não podem estar ausentes na educação e na vida cotidiana das pessoas.

Li sobre o atual técnico da seleção brasileira de futebol , o Tite. Ele disse “A luta contra a corrupção é algo muito maior do que a seleção brasileira“. A declaração foi um dia após o sorteio da Copa do Mundo, que será na Rússia, em 2018. De modo consciente, o técnico aproveita o momento “ sagrado “ , em que os brasileiros vão viver futebol, e os convida a se preocupar com a bandalheira que assola o país por aqueles que foram eleitos para exercer o poder, mas tratam de assaltar os cofres públicos. 

MENSAGEM 

Tite quer que a seleção passe a mensagem de que o combate à corrupção precisa acontecer pra valer. A postura de Tite ganha mais peso quando é patente que os próprios senhores dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)  também são acusados de corrupção. Aliás, ética no futebol chega a ser secundária tanto na mentalidade do torcedor quanto na prática dos cartolas

CONCLUSÃO 

Sem a conversão em busca da honestidade; sem a formação das novas gerações voltada para a verdade, a justiça e o bem; sem o exemplo dos mais velhos e dos que ocupam cargos públicos em agir corretamente; sem a prática da justiça em tudo o que se faz, corrupção e corruptos continuarão a reinar. 

Fonte  -  REVISTA  DE  APARECIDA  -  ATUALIDADES -  pág  13 
Fevereiro de 2018      -    PE . CÉSAR  MOREIRA , C.SS.R



Só  corro
E não  chego  a  lugar  algum

Só corro
Todo dia um lugar comum

Só corro 
Dando voltas e voltando 
ao rum 

Só corro 
E não chego a lugar algum

Só corro 
A segurança é de cada um 

Só corro
A insegurança é de todos nõs 

Só corro 
Dessa realidade ali adiante
Só corro 
Dessas informações 
alienantes 

Só corro ...
Só corro ...
Só corro ...
Socorro .

Fonte   - Jornal    -    GAZETA  CIDADà     -  pág 5 
ABRIL/2017     EDIÇÃO  N° 16    -     Cantinho da  poesia 
Cóvis Ribeiro 


Conclamação  ao  POVO  BRASILEIRO

Diante  do  atual  cenário  social  e  político, a Igreja católica e entidades civis convida  o  povo  brasileiro  para  combater  a  intolerância  política   e  promover  um  debate  político. 

REUNIDOS, por iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ( CNBB ), Ministério Público Federal , Instituto dos Advogados Brasileiros.

Considerando as graves dificuldades institucionais, econômicas e sociais da atual conjuntura nacional, que geram inquietação e incertezas quanto ao futuro;

Considerando que nenhuma crise, por mais séria que seja, pode ter adequada solução fora dos cânones constitucionais e legais em decorrência do primado do Direito;

Considerando que as divergências naturais, numa sociedade plural, não devem ser resolvidas, senão preservando-se o respeito mútuo, em virtude da dignidade da pessoa humana;

Considerando que, em disputas políticas, necessariamente haverá aqueles que obtém sucesso e aqueles que não alcançam seus objetivos; 

Considerando que, nestes casos, o êxito não pode significar o aniquilamento do opositor, nem o insucesso pode autorizar a desqualificação do procedimento; 

Considerando que, sejam quais forem os grupos políticos, suas convicções e valores não devem ser colocados acima dos interesses gerais do bem comum do Estado, que tem o dever de priorizar os grupos mais vulneráveis da população; 

Considerando, por fim, que as entidades subscritas cabe desenvolver o seu mais ingente, esforço para assegurar a prevalência das garantias constitucionais, norteadas por Carta Cidadã de 1988 no artigo 3°:

Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 

I -  constituir uma sociedade livre, justa e solidária; 

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza  e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo e cor, idade e qualquer outras formas de discriminação.

Conclamam todos os cidadãos e cidadãs, comunidades, partidos políticos e entidades da sociedade civil organizada, a fazer parte e cooperar para este mesmo fim, adotando, em suas manifestações, a busca permanente de soluções pacíficas e o repúdio a qualquer forma de violência, convictos de que a força das idéias , na história da humanidade, sempre foi mais bem sucedida do que as ideias , na história da humanidade , sempre foi mais bem sucedida do que as ideias de força.

Se assim o fizermos, a História celebrará a maturidade, o equilíbrio e a racionalidade de nossa geração que terá sabido evitar a conflagração, que somente divide e não constrói, fazendo emergir dos presentes desafios, ainda mais fortalecidas, as Instituições, a República e a Democracia .

Fonte  -    Revista   -  O  MÍLITE    pág 21
Brasília , 31 de março de 2016           - Fé  e  Política  - CNBB 

QUEIME DEPOIS DE LER



Armadilhas virtuais. Metro Jornal  dá dicas  de  como  você  pode identificar fake news e boatos  que circulam  em  correntes  e  não  colaborar  para espalhar mentiras.

A tecnologia que serve para levar informações até as pessoas também serve, a cada dia mais, como ferramenta de compartilhamento das chamadas fake news (ou notícias falsas, em português).

Nas redes sociais, todo mundo já recebeu uma notícia mentirosa, exagerada ou mal intencionada a respeito de qualquer assunto: política, saúde, religião.

Dias após a morte da vereadora Marielle Franco, no dia 14, no Rio de Janeiro, se espalhou pela rede uma onda de boatos sobre ela – desde que tinha relacionamento com traficante até que foi eleita pelo Comando Vermelho – todos desmentidos. O tema ganhou ainda mais força a semana passada com a revelação do uso para fins políticos dos dados dos perfis de 50 milhões de pessoas no Facebook.

Neste 2018 – mais um ano eleitoral  - as fake news  devem se tornar ainda mais frequentes no dia a dia do brasileiro. Para ajudar na identificação de possíveis fake news. Tai Nalon (diretora executiva do Aos Fatos) e Edgard Matsuki (editor do Boatos.org) ajudaram o Metro Jornal a elaborar dicas para serem usadas na checagem da veracidade de qualquer notícia.  


TÍTULO / ASSUNTO / COMEÇO  DO  TEXTO 

Preste atenção no título dado ao texto. É algo sensacionalista? Trata-se de um assunto muito grave, ou traz palavras alarmistas como “atenção“, "alerta“, “cuidado“? Se sim, esta pode se tratar de uma notícia falsa. Vá além do título e leia a reportagem completa, afinal, uma notícia precisa de profundidade para ser compreendida e só ler a chamada pode induzir o leitor a fazer uma interpretação equivocada. Além disso, fake news costumam começar com pedidos do compartilhamento, algumas vezes acompanhados por frases do tipo “compartilhe antes que deletem“ ou “as autoridades não querem que você saiba disso“.

PESQUISA  EM  OUTROS VEÍCULOS  DE  MÍDIA

Quando acontecimentos graves, escandalosos ou de muita relevância ocorrem, dificilmente não são notificados por diversos portais. Por isso, verifique se a recebida existe em pelo menos mais dois jornais ou revistas confiáveis mesmo quando um jornalista “dá um furo“ (notícia exclusiva), não demora muito para o fato ser noticiado também em outros canais.

DATA / URL DA NOTÍCIA 

Matérias compartilhadas em redes sociais costumam vir acompanhadas por links que levam a sites onde o texto teria sido originalmente publicado. Verifique se a URL, (endereço) do site é confiável – muitas fakes news são postadas em sites que têm endereços obscuros ou intencionalmente parecidos com os de veículos conhecidos, só para enganar o leitor. Além  disso, também podem vir acompanhados de logos idênticos aos de jornais ou revistas confiáveis. A data da publicação também deve ser observada, já que uma notícia antiga pode voltar a circular tempos depois , fora do contexto original. Há ainda, as estratégias da ausência de data  (que ajuda a fazer o boato circular a qualquer momento) e da falta de assinatura do texto. 


ESTILO  DO  TEXTO

O estilo do texto deve ser avaliado notícias falsas costumam ser carregadas de hipérbole, adjetivos, termos pejorativos e linguagem parecida com a que escrevemos mensagens no WHATApp. Erros ortográficos e de concordância também são comuns em fake news. Isso mostra que não houve cuidado na apuração nem na escrita do texto, o que geralmente não acontece nas publicações de órgãos oficiais de de veículos de mídia.

FONTE  

Confira de onde o autor afirma ter retirado informações dadas no texto, afinal, opinião não é notícia. Há fonte citada ? Se sim, é uma pessoa ou veículo com credibilidade no assunto? Muitas fake news vêm atreladas a blogs ou páginas de redes sociais sem essa credibilidade. Além disso, muitos boatos exibem números associados pesquisas – verifique se elas foram realizadas por instituições confiáveis.

Fonte - Jornal  METRO   -    BRASIL   PÁG  6 
Rio de Janeiro  , segunda-feira , 26 de março de 2018 
  
                                                  


Como  lidar  com  a  Nomofobia ?  Você  é  nomófobo  ?  Será  ? 

Nomofobia é uma doença relacionada à dependência da comunicação digital, especialmente por celulares.  É uma doença psíquica, que vem sendo estudada por muitos especialistas no Brasil e no mundo. O nome tem origem inglesa: No-Mo ou No-Mobile .

A nomofobia afeta vários aspectos da saúde e atrapalha diretamente o processo de aprendizagem em sala de aula, porque os alunos ficam ansiosos em receber ou postar mensagens, sem conseguir tempo de concentração suficiente para aproveitar uma explicação ou participar de uma atividade sem olhar no celular. 

Alguns psicólogos ainda tratam o tema na área das relações socioafetivas dos jovens de 17 a 21 anos, que já consideram o celular como ferramenta essencial para os relacionamentos pessoais, familiares e estudantis. 

A fobia causa nas pessoas medo ou pânico de ficar sem celular, com reações que vão desde suor frio até taquicardia.

Para saber se você sofre com a nomofobia, confira se tem algumas das características:              
1) Deixa de realizar sua tarefa profissional, estudantil ou de lazer e opta por só ter relacionamentos on line?
2) Se esquecer o celular, volta de qualquer lugar para buscá-lo?
3) Mantém o celular na mão por 24 horas, mesmo quando dorme deixa bem perto do corpo? 
4) Mantém a bateria do celular sempre carregada e tem uma reserva, caso necessite? 
5) Não consegue ficar em lugares que restringem o uso de celular? 
6) A cada dois minutos olha o celular? 

Bom, se você tem alguma atitude acima, ou todas, cuidado porque está dentro do quadro da nomofobia, que inclui inicialmente o aumento da ansiedade, mas com o tempo traz outros transtornos tais como a falta de concentração, alterações de humor, depressão, etc.

Gostar de celular não é sinônimo da doença, a dependência sim. Para isso é necessário a intervenção de um profissional, como o psicólogo que possa estabelecer algumas medidas para evitar a doença nas crianças, jovens e adultos

O  que   fazer?

Algumas medidas são comuns entre os especialistas, que serão gradativas:

1) Fazer uma atividade física sem levar o celular; 
2) Criar uma agenda com atividades que não permitam o uso do celular como ir a peças de teatro, cinema, sala de aula, estudos em bibliotecas etc. 
3) Traçar uma meta de ficar sem olhar no celular por algumas horas do dia.
4) Buscar ficar um dia sem celular e, nesse dia, programar muitas atividades que envolvam concentração e aprendizagem  (ler um livro, participar de uma palestra).

Acima, são dicas simples de quem ainda não está doente. Quem sofre com a nomofobia precisa mesmo de acompanhamento psicológico.

Fontes  : Nomofobia : Será  que  você  tem  e  não  sabe  ?  , Christine  Lima ; Cadê  meu celular ? Roberta  Medeiros  ; Revista  Ppsiquê  e  www.academia.edu/477 1852/Nomofobia .

CUIDAR DE NOSSA CASA, O MUNDO



Campanha  da  fraternidade 2016
Deus o criou à sua imagem e semelhança e lhe deu toda planta, animais, rios e  recursos de vida para usar e cuidar  (GN1.26 – 31) 

Nossa casa é o ninho do nosso aconchego. Tanto melhor quanto mais tranquilidade e segurança ele oferecer. Cuidar de nossa casa é cuidar de nós mesmos. Nossa casa é semelhante às camadas que formam a cebola. Começam com o miolo interior de cada um onde a paz é fundamental. E então vêm as pessoas, o quarto, o ambiente e  a moradia, a vizinhança, a cidade, o país, o Continente e o planeta Terra que nos abriga. Descobrimos outros planetas vizinhos, e, mais longe o Sol, as estrelas, formando as galáxias. Desta forma, nossa casa é o mundo.

Na visão dos astronautas, o pequeno planeta onde moramos é um azul lindo, enquanto Marte é vermelho e Saturno rodeado de anéis. Este olhar de longe sobre a casa faz perceber o quanto estamos junto e dependemos uns dos outros para ter a tranquilidade e a segurança que desejamos. Deus cuida do cosmos inteiro e nos deu a Terra como nosso cantinho para morar e cuidar dele. Aqui temos um presente e uma responsabilidade. Esta forma de ver e dizer parece romântica, mas é essencial para manter o bom senso sobre como assumir esta responsabilidade comum. A paz depende do nosso conjunto.

No ano de 2016, a Campanha da Fraternidade assumiu de modo ecumênico o tema “nossa casa comum“. É um tema preocupante com muitos sinais de alarme. Há tempo o aquecimento global e outras ameaças tiram nossa tranquilidade na terra. Examinando a nossa responsabilidade nesse assunto, descobrimos um monte de causas como o desmatamento das florestas, gazes poluentes emitidos por carros, por sistemas de mineração e produção industrial; contaminação da água, lixo sólido, lixo orgânico exposto, desperdício de recursos e energias; e tantas outras coisas. Nossa casa comum se arrisca ou a virar um deserto ou ser exterminada por doenças fatais. A ironia é que esse é só um lado dos problemas. Do outro lado estão nossas formas agressivas e descontroladas de viver, que provocam tudo isto. O lado social tem um impacto determinante no ambiente da nossa casa comum.

Parece que a solução é coisa dos governos e políticos; e nem damos tanta importância às discussões e aos tratados mundiais sobre o assunto. Mas há muito para nós também fazermos, a começar pela consciência dos problemas e por atitudes que podemos aprender. Aqui acontece a nossa missão divina de cuidar da nossa casa, o mundo.

Fonte  - Revista  de  Aparecida - pág  26
Fevereiro  de  2016 - Pe.  Márcio  Fabri  dos  Anjos,  C.Ss.R.
www. A 12 .com /sinodo



SORVENDO  ÁGUA 

Cabe-nos observar que a água que bebemos todos os dias carrega consigo bem mais valores do que pensamos. Ela não possui somente uma composição física; em sua estrutura molecular, vibram energias superiores que renovam a vida das células.

Aprendamos, então a tomar a água, lembrando a força que se nota todos os dias nos homens bons. Tomemo-lo de gole em gole, ajudando com a mente, na certeza de que estamos bebendo vida e saúde. Não nos esqueçamos da alegria no momento em que sorvemos um copo de água.

Não acrescentemos misturas neste líquido precioso: ela é pura, é saudável; é elixir de vida.

Podemos, ao darmos um copo de água a quem nos pedir, fazer o mesmo, como se fôssemos bebê-la, nos lembrando Jesus: “Fazei aos outros o que desejais fazer de melhor para vós mesmos“. Vibremos para o irmão que toma a água, saúde, bem estar e amor que, pelas vibrações deste líquido, ele irá melhorar todas as condições, mesmo as morais, e a marca da nossa ajuda ficará no coração de quem recebe.

A caridade é um campo de possibilidades inúmeras. Podemos fazer bem por um simples copo de água, bastando, para isto, estar o nosso coração em harmonia com a verdadeira fraternidade. Um aperto de mão pode ser um condutor de fluidos curativos: basta que estejamos envolvidos no amor que gera o equilíbrio e na alegria que gera a paz.

Devemos aclimatar a nossa mente para que nela não surja a discórdia. A mente em paz realiza fenômenos benfeitores, a brindo esperança em todas as direções. Tomemos então, a nossa água com paciência, com o pensamento em lembranças agradáveis. É momento que requer respeito e fé

Pensemos em Deus e conseguiremos harmonizar a nossa mente, principalmente nas refeições. O esforço próprio é a porta que abre para grandes ajudas espirituais. Lembremos da confiança em Deus, da confiança em nós mesmos e da certeza da presença de bons espíritos junto a nós. 

Tratemos a a água como generosa oferta da natureza, indispensável no comando da vida, em todos os reinos da Terra. Abençoemo-la e ela responderá com saúde para todo o planeta. 

Ao levá-la para as plantas, se gostamos de fazê-lo, realizemos essa atividade, plenos de amor, pois o líquido é sensível, carregará os nossos  sentimentos para todo o sistema e a resposta será agradável ao nosso coração. Tudo que fizemos, façamos com alegria, amor e ordem. O ar que respiramos se encontra carregada da água e a ação de ofertar ar ao nosso organismo, também requer disciplina de nossa mente. 

Ao conversarmos com alguém, lembremos que estamos usando água, pois ela, por estar na constituição de todos os corpos, continua sendo veículo do que pensamos e falamos.

Em todo e qualquer trato que se relacione com água, apliquemos o amor.

Fonte - Mensagem psicografada pelo espírito  Miramez  através do Médium  
João  Nunes  Maia  ( no Livro  Força  Soberana ) 
folheto  - Centro Espírita  Dr . Leocádio   José  Correia   - 2017


Olha  Só !  
Brasil  é  um  dos  campeões  em  chuva 

Quase todos os dias a previsão do tempo cita alguma região do País a ser afetada, com chuva forte. Nos jornais, as imagens de alagamento são constantes... Mas de onde vem tanta chuva ? 

O Brasil, ao lado da Índia e da Colômbia, é um dos países com maior total pluviométrico - que indica a quantidade de chuvas em um local - do mundo. E por que estamos nesse grupo?

Nosso país se localiza em grande parte na região inter-tropical - entre o Trópico de Câncer e o de Capricórnio -, o que influencia as chuvas constantes pela grande quantidade de energia solar.

As regiões em que mais chove no Brasil são a Amazônica e partes da Mata Atlântica - embora restem apenas 7% de sua área original.

Além disso, o fato de termos grandes rios, as correntes marítimas quentes, que percorrem grande parte do litoral, e as nossas florestas, além do relevo, contribui muito nas chuvas. 

Um dos lugares com maior índice de chuva no País está localizado nas áreas que circundam o Rio Itapanhaú, na Serra do Mar. Por volta de 4 mil milímetros de água.

Fonte   -  Jornal   - O  ESTADO  DE  SÃO  PAULO   ESTADINHO   págEs3 
Sábado , 16 de dezembro de 2006 - Paulo  Guilherme  Holland