terça-feira, 17 de outubro de 2017

O LUXO DE SER DENER





"Eu comecei há uns cem anos a ser diferente de alguns que tentam me imitar." É com esta "modesta" frase que Dener Pamplona de Abreu se define, em sua auto-biografia   "Dener - o Luxo" ( Ed . Cosac  Naify  , 2007 ). Realmente, imitar o estilista, pioneiro da moda no Brasil  , não era das tarefas  mais fáceis. Nascido no Pará  em 1937, em uma família tradicional, mas empobrecida após o fim do Ciclo da Borracha, ele conseguiu cavar seu espaço na alta sociedade de São Paulo e ganhar reconhecimento internacional como um dos estilistas mais influentes das décadas de 1960 e 1970 - tudo graças ao seu talento e, como ele mesmo dizia, à sua frescura, "que realmente era fora de série". Pouco lembrados nas décadas seguintes à sua morte, em 1978, o " geniozinho asmático " da alta-costura (como era chamado por sua aparência frágil, apesar de nunca ter tido asma) foi relembrado esta semana no Prêmio Avon de Maquiagem, com um desfile feito a partir de dez croquis seus jamais chegaram à passarela quando ele estava vivo.
- Iríamos fazer três vestidos, a partir de uma seleção de 300 croquis. Mas percebemos que teriam que ser pelo menos dez. Vimos que não dava para dizer ' esse sim ' , ' esse não '  , - conta o estilista José Gayegos, que foi assistente de Dener entre 1966 e 1967 e, há décadas, empenha-se para preservar a memória do antigo chefe e amigo:
-Trabalhar com ele era uma aula de arte - relembra Gaeygos, que começou a frequentar o ateliê por indicação da modelo Lúcia Cúria ( depois Lúcia Moreira Salles ), quando largou a faculdade de Direito para viver de moda, após uma temporada em Paris.
- Ela perguntou com quem eu gostaria de trabalhar: ele, Clodovil ou José Nunes. Claro que escolhi o Dener , que já era muito naquela época. Cheguei no ateliê tremendo, com a carta de recomendação dela nas mãos. Ele nem abriu o envelope, só olhou para a minha cara e disse que eu podia começar logo  - diverte-se Gayegos, que acabou comprando a casa onde Dener vivia, no Pacaembu, em São Paulo.
Entender quem era Dener e a sua importância ainda é um desafio. Amplamente aceito como um grande marqueteiro, antes mesmo da palavra " marketing " passar a ser usada, ele levou o estereótipo do estilista afeminado, sofisticado e temperamental ao extremo, deixando todos sem saber até aonde começava o personagem.
- Ele sempre gostou de criar polêmica, falar frases de efeito, e ninguém sabia o que era verdade ou não. Era um personagem mesmo. Ao mesmo tempo que transmitia superioridade, também fazia uma ponte com o passado - explica a professora do departamento de Artes e Design da PUC - Rio  Silvia Helena Sares.

PASSADO  DE  GLÓRIAS E  POLÊMICAS

O fato é que, na intimidade, Dener era um tanto quanto diferente da persona afetada que fazia sucesso nas colunas sociais e como jurado do programa de Flávio Cavalcanti, na TV Tupi.
- O comportamento dele dependia da plateia. Fora de casa, agia normalmente. Bastava chegar no ateliê, onde sempre tinha impressa, para mudar. Mas no trato com os funcionários e com os amigos, sempre foi uma pessoa fácil de lidar. Não era arrogante ou irritado, ao contrário do Clodovil - alfineta Gayegos sobre o concorrente, com quem Dener mantinha uma grande rivalidade. Tudo, é claro, na intenção de render mais mídia para os dois.
- Eles não eram inimigos nem amigos, alimentavam isso porque os promovia.
Morto em 2009, o próprio Clodovil, em entrevista ao ELA  em 1998, admitiu que as briguinhas não passavam de fachada.
"O Dener sempre foi muito generoso comigo. Inventou uma briga entre nós para me pôr na mídia. Ele conhecia o meu valor", declarou o estilista na época. Tido automaticamente como gay, Dener surpreendeu a todos quando se casou, em 1965  com a "manequim" Maria Stella Splendore, de apenas 16 anos, com quem teve dois filhos, hoje reclusa em uma comunidade hare krishna em Pindamonhangaba ( SP ).
Para a jornalista Maria Dória, que há 15 anos pesquisa sobre Dener para uma biografia, não há como fazer afirmações sobre a homossexualidade do estilista, que, em entrevista ao "Pasquim" chocou ao afirmar "gostar de gente bonita", ao ser questionado sobre a sua sexualidade.
- Nesses anos, entrevistei muita gente, inclusive mulheres que tivera casos com ele, e ninguém confirmou que ele era gay. Todos concordam que Dener era alguém afeminado, com gosto pela estética, mas nunca encontrei nada que provasse algo além disso  - diz.

IRMÃO  ESPIRITUAL  DE  CHANEL E    DE  BALENCIAGA

Nas festas que dava, frequentadas por desde damas da sociedade a artistas como a cantora Aracy de Almeida e o pintor Di Cavalcanti. Dener sabia exatamente como chamar a atenção. Ligado ao candomblé, ele dizia receber um espírito quando bebia muito, o que, evidentemente, não passava de pura cena.
- Claro que o Dener não ia receber uma pombagira qualquer. Dizia que era Coco Chanel e começava a falar francês  - recorda Gayegos. A admiração pelo idioma de Balzac, fez com que, em outra ocasião, ele " resgatasse  " uma moradora de rua após descobri-la fluente na belle langue.
- Ela se chamava Maria, e ele transformou Marie, assim como fazia com o nome de todo mundo. Pierre, o mordomo dele, era Pedro.
Da mesma forma, a biógrafa Maria Dória ressalta o lado " solidário " do dândi.
- Ele dizia que detestava fazer roupa para mulher gorda, mas isso era mais parte de um personagem do que um preconceito  - acredita  . - No fundo, era uma pessoa boa, capaz de entregar o seu casaco caro a um mendigo enquanto ninguém estava vendo.
De toda forma, o que Dener gostava mesmo era do " luxo ", palavra que se tornou sua marca registrada. Seu maior ídolo era Cristóbal Balenciaga, a quem chamava de " papa da alta-costura ". O esmero no corte e no acabamento fez com que fosse o primeiro brasileiro a vestir uma primeira-dama, Maria Teresa Goulart.
- Ele tem essa referência simbólica  , por ter sido o primeiro nome nacional a virar a assinatura, com autonomai das tendências de fora - diz a professora Sílvia.

DENER  PAMPLONA  DE  ABREU  
POR  ELE  MESMO

Em 1972, aos 36 anos e já um veterano na alta-costura , Dener resolveu escrever o livro "Dener  - O luxo  " , em que narra, com seu característico humor, acontecimentos de sua vida. Sem medo de exagerar nas tintas, ele dá a sua versão ( que naquela época  já era questionada para a sua apoteótica chegada ao estrelato.
- Eu chamaria o livro dele de um egotrip, porque há muita coisa ali que é mito - avisa José Gayegos.
Ciente disso, cabe ao leitor se divertir com alguma das declarações, adoravelmente politicamente incorretas e deslumbradas:
Alfaiates  do Clodovil
" Milhares de pessoas estavam gritando o meu nome, puxando minha roupa, tentando roubar as minhas abotoaduras  Carven, e havia uns tipinhos nanicos, aproveitando meu aparecimento em público para copiar minha roupa. Deviam ser alfaiates do Clovdovil".

O  povo
"Por timidez, eu não diálogo com massas. Só dou beijos, com as duas mãos, para todo mundo. Povo é bom por isso: ele não que ouvir respostas, só quer perguntar e ter a impressão de que lhe damos alguma importância".]

Como chamar a atenção
"O que eu pude fazer para chocar e chamar a atenção que eu fiz. Só não fiz mais porque não sabia o que poderia fazer ou porque a polícia não deixava".

A  mulher  cafona 
"A mulher cafona é sempre espalhafatosa, gosta de mostrar o que ela não sabe que devia esconder. Provoca constrangimento até que algum amigo lhe explica que não deve usar calças justas de elanca, nem gostar do Agnadfo Rayol cantando ópera".

Deposição  de Jango
"O que Maria Teresa ( Goulart ) fez foi um crime ( ... )  Poderia usar um tailleur marrom, cinza grafite, ou um tailleur preto, com blusa branca. ( ... ) O que aconteceu é que ela foi exilada de turquesa".

Yves  Saint  Laurent
"Um dos melhores convites que recebi foi da Maison Dior. Precisavam de um grande costureiro que fosse uma grande vedette. Saint Laurent ia fazer o serviço militar, e nunca conseguira deslumbrar mesmo".

Glória  nos  EUA
"O público deslumbrado com as águas-marinas e o sensacional da roupa. Os aplausos delirantes. E lá em cima, estava eu".

FIM  APOTEÓTICO 
PARA  QUEM  FEZ  DA  VIDA
UM  GRANDE  PALCO

O que fez Dener o maior nome da moda nacional foi também o que o levou à ruína. Na mesma época  em que ele finalmente dava identidade à alta-costura nacional, Yves Saint -Laurent  ( a quem desprezava ) popularizava o prèt-à-porter  com sua butique na Rive Gauche, em Paris. Na tentativa de se adaptar, Dener abriu uma loja dele que só vendia produtos próprios e uma coleção de meias, comercializadas em todo o país. Não funcionou.
- A decadência dele está ligada a essa dificuldade em se adaptar as mudanças deo prèt-à-porter. Ele chegou a investir fora da alta-costura, mas eram mais iniciativas de quem estava ao lado dele do que dele mesmo - conta Maria Dória.
Ao mesmo tempo, Dener rendia-se ao seu grande vício, a bebida. O alcoolismo fez com que morresse prematuramente, aos 42 anos, de cirrose hepática, em novembro de 1978. Com 1m74 de altura, pesava, então, apenas 49 quilos.
Poucos meses antes  , tinha expressado com Pierre a sua insatisfação com os novos rumos da moda diante da estreia de  "Dancin Days".
- Para ele, aquelas mulheres de salto alto com meia soquete era o fim dos tempos -comenta Maria  .
Apesar da decadência, o enterro de Dener atraiu uma multidão em um cortejo que fechou a Avenida Paulista.
Para Silvia Sare, mesmo que tivesse vivido, Dener teria dificuldade de se adaptar aos anos pouco glamourosos que o Brasil viveria em seguida.
- Ele é da época em que a alta-costura era associada a sociedade  , e aproveitou o milagre econômico. Quando chegou a crise nos anos 1980, esse dinheiro não existia mais.

Fonte    -       O  GLOBO    págs  2  e 3   ELA
Sábado , 2/08/2014    -    LUIZA  BARROS





Chanel
BRONZEADO  UMA  INVENÇÃO 
DE    CHANEL

Você  sabia que  Gabrielle (Coco )  Chanel,  a  imortal  dama  da  moda,  foi  quem lançou  em  pleno  verão  de  1925  o  bronzeado ? Mas  como  aconteceu  essa  mudança,    que  a  elite  da  época  via  na  brancura  diáfona  um  símbolo de  beleza  e  superioridade  social ? Com  a  tez  escurecida,  até  então  própria  das camponesas  e  trabalhadoras, humildes, passou  a  significar  juventude  e  até  status? Os  bronzeadores  também  datam  dessa  época?  Como  surgiram  os  protetores  solares?  E  hoje, o que  existe  em  matéria  de  produtos, para  que  posamos  tirar  do  sol  somente  os  benefícios?  Saiba  como  se  deu  a  evolução  dessa  moda, que  hoje  faz  parte  de  nosso  calendário  anual  - estamos  em  pleno  verão, a  época  certa  para adquirir  um  bronzeado  atraente. Como  está  o seu?
 
1925  - imagine-se em Deauville, a praia chique da França, em plena época do charleston, quando Gloria Swanson e Pola Negri disputavam a supremacia das telas  - época das sobrancelhas finas, olhos contornados de preto e lábios cuidadosamente desenhados em formato de coração. Os cabelos? Eram curtos, com ondas bem marcadas. Mas o principal  nesse conjunto era a pele–super branca, que só as mulheres de classe social elevadas podiam ter.
Pois foi nesse contexto, quando todas se protegiam com guarda-sóis e voilettes, que Mille. Chanel expôs seu rosto diretamente aos raios solares, lançando uma moda que já completou 64 anos.
A partir daí a situação mudou  - enquanto nas classes mais baixas surgiam rostos imaculadamente claros, em busca de uma aparência mais fina, a moda lançada por Chanel torna-se símbolo de  status – era uma prova de que a pessoa havia curtido o sol de Deauvile ou de Saint Moritz. Não tardou para que o primeiro produto  fosse lançado: Huíle  de Chaudée, em 1927, trazia a griffe de Jean Patou, o pioneiro dos costureiros criadores de perfume, e já em 1930, graças à moda dos ombros bronzeados, maiôs com alças removíveis faziam furor entre as banhistas. Na década de 30, a dupla sol e bronzeamento continuou a conquistar adeptos. Em 1936, as férias pagas possibilitavam que grande parte da população frequentasse praias ou montanhas em busca de descanso e da “cor das férias “. Ambre Solaire era o produto da moda. Sua publicidade afirmava: “Ambre Solaire para bronzear  sem queimar“ ou então “Sol mais neve resulta em queimaduras  - nos esportes do inverno  Ambre Solaire é indispensável“. O produto possuía uma fragrância característica e logo foi associado à exposição ao sol, para alegria dos fabricantes.
Tudo indica que os primeiros a estudarem um produto protetor solar foram os médicos militares norte-americanos, pensando em proteger os marinheiros do sol do Pacífico. O produto continha, entre outros elementos, 30 % de caulim  - o que devia dar aos gloriosos rapazes uma aparência de pierrô.

OS  PODERES  DO  SOL
O sol - senhor absoluto entre os cultos pagãos, reina igualmente com toda sua magia  , no culto às férias. E seus poderes são muitos, felizmente na grande maioria, benéficos: - ativa a circulação e irrigação sangüínea;
- favorece a síntese da vitamina D, beneficiando dentes e ossos. Esse processo é tão importante que um aumento da dosagem de vitamina D é aconselhado às pessoas que, por qualquer motivo, são impedidas de tomar sol: trabalhadores noturnos, freiras, habitantes de regiões nebulosas ou as que, pelo estilo de vida, não se beneficiam dos raios solares  ; -estimula a respiração e  , assim uma melhor oxigenação das células do corpo e do cérebro  . Aliás  , descobertas recentes mostram que o sol regula a produção de melatonina  , um hormônio segregado por uma glândula localizada no cérebro ( a hipófise )  , que regulariza um certo número de funções do organismo  , agindo notadamente sobre os estados depressivos  - uma pessoa impedida de tomar sol fatalmente terá seu humor alterado devido ao aumento da taxa de melatonina  ;
- ajuda a reduzir problemas cutâneos. Os dermatologistas avaliam a exposição sensata ao sol como positiva. O problema é que muitas pessoas exageram  , querendo um bronzeado rápido e  , às vezes  , sem a proteção adequada  - sob o ponto de vista psicológico, o sol, mesmo através de um ligeiro bronzeado, proporciona prazer.
A aparência dinâmica, esportiva, irradiando vitalidade e otimismo, faz com que a pessoa se sinta melhor.
Quando se diz que um certo lugar é ensolarado  , alegre  , não se destaca apenas a luminosidade do ambiente  , mas também o bom humor de seus habitantes. Nada melhor do que uma praia  , bom papo  , risos  , chopps e muito sol ...
Mas o sol pode ter efeitos negativos  . dermatologistas são unânimes quando afirmam que a exposição em excesso  , sem qualquer proteção  , provoca o envelhecimento prematuro  da pele  , sem falar nas queimaduras. Com base nesses fatos, as indústrias de cosméticos alimentam boa parte de seus movimentos com os produtos de proteção solar. Os bronzeadores atuais não só garantem a tonalidade desejada com também oferecem a proteção adequada a cada tipo de pele.

HORA  DA  COMPRA
O  INÍCIO  DO PRAZER 

No simples ato de comprar um bronzeador já está incluído o prazer - a aproximação das férias, um descanso ou simples passeio; a expectativa de bom tempo, horas agradáveis e a conquista de um bronzeado perfeito. Mas nem todas as pessoas se bronzeiam com a mesma facilidade. Algumas possuem pele mais sensível do que outras  - necessitam de maior proteção. Outras estão habituadas ao sol, com o produto adequado mantêm a tonalidade ideal. Não podemos esquecer das crianças - a delicadeza da pele infantil exige cuidados especiais.
Atualmente podemos contar com produtos específicos para cada exigência  - desde bronzeadores sem filtro solar até aos que oferecem proteção máxima ( FPS 20 ). Embora a propaganda dos bronzeadores com protetor solar tenha aumentado nas últimas décadas, foi em 1933 que Delial - que só chegou ao Brasil no verão de 87/88 - lançou no mercado o primeiro protetor solar.

NASCE  O 
FILTRO  SOLAR 

Depois da moda lançada por Chanel na década de 20, esse novo conceito de beleza bronzeada, ligado à aparência jovem, esportiva, saudável, mostrou que tinha inconvenientes: a exposição ao sol sem proteção provocava queimaduras  , rugas  , envelhecimento precoce da pele e outras desvantagens. Surgiu  , então  , a necessidade de um protetor solar.
Cientistas da Bayer  , liderados por Erich Merkel e Chritian Wiegand  , começaram a trabalhar , pesquisando os raios ultravioletas da luz solar e suas relações com o bronzeamento e as queimaduras da pele. A partir desse estudos desenvolveram o primeiro protetor solar, o Delial, bronzeador  com filtro solar, que permitia a passagem dos raios ultravioletas e bloqueava os raios causadores de queimaduras  - uma sensação  na época.
No verão de 1934 a propaganda do Delial estava em todas as praias do Norte e do Leste Europeu. Dois anos depois estreava nas Olimpíadas. Os produtos, inicialmente em forma de pomada e óleo  , se modernizaram  , ganharam novas fórmulas  , novas apresentações  .
No início dos anos 50  , férias e lazer ganharam maior importância e Delial passou a oferecer bronzeadores para cada tipo de pele e para diferentes intensidades  de luz solar. Em fins de 87 o produto aparece no Brasil  e, hoje, podemos com vários tipos: Tropical Oil, com manteiga de cacau, sem filtro solar, para peles acostumadas ao sol, e os que oferecem proteção  - da mínima (FPS 2 )  a máxima  ( FPS 20  ) .

Um outro laboratório que possui uma linha de produtos com fator de proteção solar é a Johnson & Johnson - o Sundown ( com o FSP de 4 a 15 )  , que também possui  , em sua fórmula  , hidratante pós-sol com aloé. Mas as opções não se restringem a essas marcas  , sua escolha poderá recair sobre qualquer produto destas firmas: Ala Szerman, Ana Pegova, Claude Bergère, Coppertone, Drogamérica, Germaine Monteil, Helena Rubinstein, Lecien, Natura, Ney Galvão - Ariège, Nívea, O Boticário, Payot, Rama, Risqué, Valmari e outros.

Fonte   -  Jornal   - O  ESTADO  DE  SÃO  PAULO   
19/02/1989      -  SUPLEMENTO  FEMININO     - BELEZA

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