terça-feira, 14 de agosto de 2018

Descoberta Dino–ave




Animal  que viveu  há mais  de 70  milhões  de  anos em  Minas  Gerais, tinha  garras de  dinossauro  e penas 

Um dinossauro com penas e grandes garras usadas para destroçar suas presas. Era assim o animal que cientistas acreditam ter vivido, há mais de 70 milhões de anos, em Minas Gerais. Eles chegaram a esta conclusão depois de encontrar uma garra fossilizada na cidade mineira de Peirópolis.

A garra tem 5,5 centímetros de comprimento e o formato parecido com o de uma foice bem afiada. Os cientistas acreditam que o dinossauro tinha dois metros de comprimento, 60 centímetros de altura e pesava 80 quilos.

Além disso, era bípede  ( andava sobre duas patas  ), carnívoro e tinha olhos grandes.

Ele era de um grupo chamado maniraptores, de intermediários entre dinossauros e aves. Os cientistas ainda não sabem de que espécie ele é ou se é de uma espécie ainda desconhecida.

A descoberta é importante pois ajudará a entender melhor o processo evolutivo de dinossauros e aves. Os primeiros dinossauros voadores surgiram há 150 milhões de anos. As penas apareceram bem antes, para ajudar a regular a temperatura do corpo.

Fonte  - GLOBINHO pág 3
Sábado, 27 de maio de 2006 notícias  miúdas 





RÉPTIL  VOADOR
O  animal  alado  de 'Avatar' fora  das telas.  

Cientistas  sino-brasileiros  anunciam  descoberta  na  China  de  espécie  de  pterossauro  de  120 milhões  de  anos  que seria  semelhante ao da ficção.

A descoberta de fósseis de um réptil voador em rochas com cerca de 120 milhões de anos no Nordeste da China foi anunciada ontem na revista “Scientific Reports“ por uma equipe de cientistas sino-brasileira. O novo pterossauro, batizado de Ikrandraco avatar pela sua semelhança com o Ikran, animal alado fictício do blockbuster “Avatar“, tinha dentes pequenos e provavelmente se alimentava de peixes. 

Seu crânio era alongado e baixo, com uma grande crista óssea na mandíbula e nenhuma na cabeça. Os dois exemplares que permitiram a identificação da nova espécie foram descobertos pelo cientista Xiaolin  Wang e seus colegas (incluindo os paleontólogos brasileiros Alexander Kellner e Taissa Rodrigues) e são provenientes da Formação Jiufotang, uma unidade geológica extremamente rica em fósseis e da qual são conhecidas outras espécies de pterossauros.

FÓSSEIS  RAROS  

Os fósseis desses répteis, apesar de serem conhecidos em vários locais do mundo, são relativamente raros e permitem os paleontólogos ter maior conhecimento acerca da biologia dos animais. Nas últimas décadas, mais espécies têm sido descobertas em depósitos lacustres do Nordeste da China do que em qualquer outra região do mundo, apontando para uma grande variedade do animal.

- O ambiente na China era de lagoas de água doce, dentro do continente. Já o do Brasil era de lagunas, ou seja  , porções de água salgada, perto da costa  - explicou Kellner, que há 11 anos participa de pesquisa com os chineses.

De acordo com a equipe brasileira, que teve a pesquisa parcialmente financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro ( FAPERJ ), a principal diferença entre o Ikrandraco e outras espécies de pterossauros é seu crânio, bem mais baixo e longo, e sua crista inferior, bastante desenvolvida, que termina em uma estrutura óssea bem peculiar em forma de gancho. Paleontólogos acreditam que essa estrutura, nunca observada antes em nenhum animal, servia coo uma âncora para tecidos moles.

Pela localização da crista, abaixo do queixo, os estudiosos supõem que o Ikrandraco tivesse uma extensão de tecido mole que se assemelharia a uma bolsa de garganta, hoje em dia observada em animais como avestruzes e pelicanos, com papel de auxílio na alimentação. 

Especialistas imaginam uma cena perdida no tempo: 
- O animal sobrevoa um lago, localiza sua presa, voa de forma rasante, corta a água com a crista, captura a presa e aloja numa espécie de saco gular  - descreve Kellner.

Também ontem foi divulgado estudo de fósseis na revista “ Science “ mostrando que o Espinossauro  (Spinosaurus argyptiacus) – um dinossauro carnívoro maior que o Tiranossauro Rex era um exímio nadador. O fato é uma grande novidade sobre os extintos habitantes da Terra, já que eles eram historicamente compreendidos com feras terrestres.

Desde que os primeiros fósseis de Espinossauros foram examinados, há mais de um século, a espécie foi considerada uma raridade, com suas características peculiares, como  uma enorme e distinta espinha, cujas funcionalidades ainda suscitam debates.

TUBARÕES  NA  DIETA  

A compreensão da de morfologia do Espinossauro  ficou restrita a abordagens  especulatórias por meio século, já que os primeiros fósseis foram destruídos na Segunda Guerra. Agora, um conjunto de fósseis muito mais completo sugere que o carnívoro ou semiaquático.

O paleontólogo marroquino Nizar Ibrahim recuperou os novos fósseis, que incluem partes de um crânio, coluna vertebral, cintura pélvica e membros, a partir de escavações em Kem Kem, no leste de Marrocos.

Os pesquisadores usaram um software para criar o modelo digital de um Espinossauro adulto, que sugere que ele tinha mais de 15 metros de comprimento, e o com para com espécies relacionadas. Os resultados indicam que o dinossauro tinha um conjunto de adaptações que lhe permitiam passar grande   parte do seu tempo na água, se alimentando de tubarões e outros peixes. As características apontam ainda que ele caminhava sobre quatro patas quando estava em terra.

Os estudiosos concluíram que o dinossauro poderia retrair suas narinas carnudas para o topo de sua cabeça e que seus pés chatos provavelmente foram utilizados para empurrá-lo dentro d’água. A cintura pélvica e membros posteriores se revelaram menores que os de outras espécies, e o centro de gravidade parece ter sido deslocado para a parte traseira, facilitando o nado.

Fonte    -    Jornal   -   O   GLOBO   pág  33    Sociedade 
Sexta-feira   , 12/09/2014    ANTONELLA  ZUGLIANI 





Como  vivem  os  tubarões?  Eles  são  mais  velhos  que  os  dinossauros  e  só  conseguem boiar porque  aspiram  uma  grande  quantidade  de  ar.

Calcula-se que os tubarões surgiram nos mares há 400 milhões de anos. Nessa época,  nem a Terra e nem os mares eram os mesmos. Uma única e gigantesca porção de terra, a Pangea, unia o que hoje são todos os continentes  , que começaram a se separar há 140 milhões de anos .

Quando os tubarões apareceram, existiam criaturas estranhas no mar e que hoje estão extintas. Mesmo os dinossauros, que já desapareceram, só surgiram depois deles.]

São criaturas primitivas e não têm as bexigas natatórias, que dão flutuação para os outros peixes. Para flutuarem engolem grandes quantidades de ar e criam uma boia provisória. Depois,  quando mudam de ideia dão ruidosos arrotos  e se livram do ar.

Existem muitas espécies de tubarões. Alguns são enormes como o peregrino, que pode passar dos 12 metros, mas se alimentam de zooplânctons, pequenas criaturas animais do mar. Outros, como o temível tubarão branco, de até 7 metros  de comprimento, podem atacar o homem, mas ele não é comum na costa do Brasil. Aqui, um dos maiores tubarões, é a tintureira, de até 4 metros, que pode atacar  . 

Muitos pesquisadores de tubarões acham que estes animais não merecem a má fama que têm. Eles não seriam tão agressivos como se diz. Mas tubarões são imprevisíveis e é bom não confiar no humor deles. Registros indicam 2.500 ataques ao homem. A primeira vítima foi um marinheiro português, em 1580.
                               

Para  ficar   longe do  perigo 

Na  praia, alguns cuidados podem evitar a companhia indesejável de tubarões. Um conselho de pesquisadores como Otto Gadig, da Universidade Federal da Paraíba, é  não entrar na água com ferimentos. Também é bom evitar os horários com pouca luminosidade no início e no fim do dia, quando muitas espécies se aproximam da terra em busca de alimentos.

Não é só o sangue que atrai os tubarões. Líquidos orgânicos nas fezes e urina também podem atraí-los. Além de ser boa educação não fazer xixi no mar é uma boa norma de segurança.

Outro conselho é nunca entrar no mar sozinho, mas é bom sair para a areia quando observar peixes saltando para fora da água, ou sinais de animal de grande porte. É bom sair com calma para não atrair um eventual tubarão.

A forma afunilada ( hidrodinâmica ) do tubarão, que lhe permite atacar e fugir com rapidez incrível e os numerosos dentes renováveis enfileirados no interior de uma boca enorme, provocam medo nas pessoas. Mas os tubarões também são vítimas do homem. Um grande numero erro desses animais morre aprisionado em redes de pesca  , ou são abatidos por puro prazer.

Quem pensa que tubarão só vive no mar está engando. Muitas espécies podem subir centenas de quilômetros rio acima.  Ninguém sabe direito porque eles fazem isso. Coisas de tubarão.

Diferenças embaixo   d’água 
Tubarão-azul:   é  o  mais  comum deles;
Tubarão-baleia: é  o  maior  de  todos   -  o recorde tinha 12,65 metros;
Tubarão-bocarra:  espécie mais rara  -  só  foram  encontrados  três  no  mundo;
Tubarão-branco:  ataca   o  homem  e  é  encontrado  nas águas  mais  quentes;
Tubarão-elefante:  depois  da  baleia  é  o  maior  deles;
Tubarão-martelo:  a  cabeça  dele  é  achatada  e   mede, no  máximo, 7  metros;
Tubarão-tigre:  come  tartarugas  e  detritos  e  prefere  águas quentes; 
Galeus arae:  é  o  menor  de  todos  -  não  mede  mais  do  que  13  centímetros.

Fonte    -      Jornal      -  ESTADINHO       -  O  ESTAO  DE  SÃO  PAULO  
Reportagem  da  capa     -  ULISSES  CAPOZOLI 

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