A data
foi criada por D.
Pedro I em 1827
Dia 15 de
outubro não é mais feriado, mas as
escolas param para a comemorar o Dia do Professor. Mas será que você sabe por
que essa data foi instituída? A história conta que o dia 15 de outubro foi
criado há muito tempo por D. Pedro I. Na
data, em 1827 (dia consagrado à
educadora Santa Tereza D’ Ávila), o imperador baixou um Decreto Imperial
dizendo “todas as cidades, vilas e
lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras".
Mas apenas
em 1947, exatamente 120 anos após o
decreto, aconteceu a primeira
comemoração de um dia dedicado ao professor. Como o período letivo do segundo semestre era muito longo, com apenas 10 dias de férias, quatro professores de uma pequena escola de
São Paulo tiveram a ideia de organizar um dia de parada para se evitar a
estafa. O professor Salomão Becker
sugeriu que o encontro fosse em 15 de outubro. A celebração, que se mostrou
um sucesso, espalhou-se pela cidade e
pelo país nos anos seguintes, até ser
oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal
52.682, de 14 de outubro de 1963.
Fonte -
Jornal Extra -
pág 7 PESQUISA
ESCOLAR
Domingo,
07 de outubro
de 2007 -
BEM - VIVER - EXTRA - Em se plantando
dá
A educação
e os profissionais
do ensino têm sido
tratados com atenção
Reflexão
- Nos dias
atuais, a grande questão que se
coloca, para a educação, é como por qualidade na quantidade.
Vemos a
figura nobre do professor, da
professora, à frente desta imensa
batalha que precisa ser permanentemente travada, e sempre vencida. Dela é que
depende o futuro e a felicidade de milhões de criaturas, pois somente o progresso individual do
cidadão permite o avanço da nação , como
coletividade.
A educação
é, portanto, fundamental. Professor: seguramente, é
agente imprescindível nesse processo.
Portanto, é com ele minha constante
preocupação .
Minha luta
diuturna tem sido para fazer ver aos governantes a necessidade do haver
incentivos para aqueles que se dedicam a exercer o ofício de ensinar : os professores.
Tem de ser
dado a eles condições de vida e de trabalho que sejam estimulantes, que lhes permita se dedicarem a esta tarefa
com empenho e a certeza de que terão reconhecimento da sociedade dos alunos e a
confiança em envelhecimento com dignidade, com aposentadoria justa.
Administrar
uma categoria de mais de 200 mil profissionais não é coisa fácil para o Governo
do estado. Mas, é aí que se encontra a grandeza do Poder
Público: assuntos fundamentais , como saúde
, segurança e educação necessitam de permanente atenção , cuidados redobrados , verbas suficientes e , principalmente , muito trabalho e dedicação.
Esses pilares da vida exigem, dos governantes , preocupação
constante. A educação sofre mais porque
os resultados de seu trabalho não são imediatos. São necessários anos para que sejam visíveis. Então, pessoas como eu, que têm a
vida voltada ao assunto educação, têm o
ônus de sofrer a indiferença da mídia,
da população e dos governantes,
pois, em educação, não há acontecimentos sensacionais a curto
prazo. Escola é assunto sério e como
tal deve ser tratado. Professor é
assunto muito sério e precisa ter o seu valor reconhecido.
É preciso
tornar atrativo o trabalho educacional,
com a criação de uma carreira que dê ao professor a segurança de que, se ele se dedicar; poderá ter o respeito da comunidade, um padrão de vida condizente com suas
responsabilidades e a garantia de uma velhice com dignidade.
É preciso
que o bom senso, e até uma dose de
humildade, façam parte do perfil de
nossas autoridades do ensino. É
primordial que a criança aprenda a ler,
escrever e contar. Para tanto, é preciso: 1) respeitar e encorajar o
trabalho dos alfabetizadores, que exige
vocação e talento; 2) estimular o
professor oferecendo-lhe possibilidades permanentes de aperfeiçoamento
profissional; 3) trabalhar para que as
comunidades se aproximem das suas escolas, defendo-as dos maus elementos,
por compreenderem a importância que as escolas têm na educação dos filhos.
A educação
tem de ser dada a todos! Quantos talentos o país perdeu, nos últimos séculos, por não ter dado, aos seus cidadãos , acesso ao ensino ?
Quantos
passaram a vida analfabetos sendo que,
se tivessem tido oportunidade , poderiam
ter desabrochado suas qualidades latentes e dado à pátria artistas, escritores
, empreendedores.
Não podemos
permitir que isso continue acontecendo e que a imensa força de nossa nação seja
desperdiçada.
Vamos
priorizar a educação e valorizar os professores
, pois o nosso povo merece ser melhor atendido na questão educacional e
não há mais tempo a perder .
Fonte -
Jornal - DIÁRIO DE SÃO PAULO
Palmiro Mennuci
foi presidente do
Centro do Professorado Paulista (CPP ) e
deputado
estadual , foi grande defensor da educação ,
funcionalismo público e alunos
Reajuste salarial
pra quem?
Governo do Estado
reajusta salários para cumprir a Lei
do Piso Salarial
Nacional
No dia 23
de janeiro o governo do Estado anunciou um reajuste de 10% no piso
salarial, somente para 18.330
Professores de Educação Básica I ( PEB I
) . Esse percentual é para o PEB I
enquadrado na Faixa 1, Nível I, que recebe atualmente R$ 2.086,93,
portanto, abaixo do piso salarial
nacional de R$ 2.298,80 após reajuste. Claramente, o aumento foi concedido para o professor receber os exatos R$ 2.298,80
correspondente ao piso nacional.
Os PEB I enquadrados no Nível II, (somente 775 profissionais) por sua vez, terão aumento de 5%,
percentagem exata para reajustar o salário atual de R$ 2.197,27 para os R$ 2.298,80 do piso nacional. Os reajustes referentes a janeiro e
fevereiro serão pagos na folha de pagamento de março. O governo do Estado de São Paulo para
driblar a lei fez o que nunca foi feito, na historia da educação pública: reajustou o salário de uma parcela mínima dos profissionais que atuam
na Educação Básica da rede estadual somente para adequar o salário atual ao
piso determinado Lei n° 11.738, de 16/07/2008 – Piso Salarial Profissional
Nacional. E, mais, o reajuste concedido unicamente aos
docentes com formação de nível
médio, ainda é diferenciado: 10 % para o enquadrado no Nível I e 5 %
para aqueles que encontram no Nível II.
A isonomia
salarial, como já prática do governo há
décadas, foi desrespeitada de todas
formas: não concede reajuste ao PEB I
Nível III, deixa de lado os Professores de Educação Básica II, não reajusta o
salário dos diretores de escolas, supervisores de ensino, e,
mais uma vez, exclui os profissionais
aposentados.
A opção por
conceder o reajuste para uma pequena parcela de educadores desrespeita também a
carreira do magistério, pois diminuiu a
distância entre os vencimentos do PEB I sem licenciatura e que não podem, por isso, evoluir na carreira além dos Nível II, dos salários daqueles que tem nível universitário, daqueles que foram promovidos e os que
estão próximos da aposentadoria.
O governo
parece desconhecer o significado de piso salarial. O piso é o salário mínimo a ser concedido
ao profissional no início da carreira e, a partir dele, o reajuste deve
se estender aos demais salários,
garantindo a proporcionalidade e valorizando o tempo de serviço, as promoções, a evolução obtida pela realização de
cursos etc.
O piso
salarial desde a sua implantação foi reajustado anualmente, contudo, isso não aconteceu com os salários da categoria no Estado , por exemplo , o salário PEB II , que em 2008
era 59,5% acima do piso nacional ,
atualmente , está apenas 5,1% acima do
piso atual. A perda do poder aquisitivo
do profissional da educação diminui cada vez mais em razão dos anos sem
reajuste.
O governo
do Estado precisa abrir negociação com as entidades representativas da
categoria para analisar e atender nossas reivindicações. O magistério precisa ser valorizado, os que estão na ativa e aposentados.
Fonte -
Jornal CENTRO DO
PROFESSORADO PAULISTA (CPP ) pág
5
Fevereiro de
2017 - Professores
Senhor governador, olhai por
nós
Não é
o suplício que
faz o mártir, mas a
causa.
O mês de
outubro é de comemoração para os servidores públicos e , mesmo com tanta desilusão , precisamos comemorar o profissionalismo que
é marca registrada da nossa categoria.
Certamente, em qualquer país da América Latina, Europa ou Ásia, os servidores teriam cruzado os braços por
causa dos escândalos de corrupção e pelas más condições de trabalho.
O
brasileiro é mais pacífico e até sofre com sua apatia, porque aceita os desmandos de autoridades
que não pensam no coletivo, mas que
aprovam leis benefícios de pequenos grupos ou setores. Entre os exemplos, temos que citar as reformas trabalhista e
previdenciária que penalizam os trabalhadores. se algum conquistar a tão sonhada aposentadoria poderá sofrer
mais.
Será mesmo
que trabalhar por décadas e viver mais é castigo? A AFPESP, que já se prepara para comemorar seu
centenário , em 2031, tem milhares de
histórias de servidores dedicados que realizaram muitas ações pelo bem coletivo
e pouco receberam em troca,
aposentando-se, na maioria, com pífios proventos.
Recentemente , em entrevista com Geraldo de Carvalho, filho de um dos fundadores da Entidade , Victor José de Carvalho, fomos informados que ele, mesmo depois de aposentado, precisou trabalhar na iniciativa privada
para manter sua subsistência, isso
antes de 1967, quando faleceu.
Esse é um
exemplo comum em milhares de família de servidores até hoje. Uma triste realidade do aposentado do
Serviço Público que precisa obter algum ganho extra , porque não consegue pagar as contas básicas
com a aposentadoria . Isto é, os que possuem saúde para buscar novas
oportunidades.
Esse
descaso com os trabalhadores realmente não é novidade; fica ainda mais cruel quando passa por uma
crise econômica, com inflação reduzindo
o poder aquisitivo e outros problemas sociais.
Por
isso, em nome dos servidores públicos ativos e
aposentados solicito, ao governador
Geraldo Alckmin, com sua firme
liderança, a compreensão dessa
situação. O Estado não existe sem o
trabalho dos servidores públicos , que
oferecem seus melhores anos de vida à população, e o mínimo que podemos ter como reconhecimento é o reajuste dos
salários e proventos.
Como em
prece, senhor
governador, olhai
por nós.
Jornal -
Folha do SERVIDOR
PÚBLICO página 5 -
Edição 297 -
Outubro -
2017 EDITORIAL Antônio
Carlos Duarte Moreira
- Presidente da AFPESP
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