Dia do
Médico
Médicos estão
entre os profissionais
de maior credibilidade
para os brasileiros
-
e eles
se esforçam para merecer
tal confiança
No Brasil, 87%
das pessoas confiam nos médicos, que
estão em terceiro lugar no ranking das
profissões com mais credibilidade no mundo, segundo uma pesquisa de 2017 da consultoria Gfk que entrevistou 18
mil pessoas pelo mundo. E médicos,
professores e profissionais de saúde trabalham para esse índice crescer mais e
continuarem merecendo essa confiança .
É o que diz o
neurologista Afonso Carlos Neves,
coordenador do setor de neurohumanidades e professor da Escola Paulista de
Medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo ). Sobre quem ainda
tem dificuldade em confiar em médicos,
ele explica que geralmente são pessoas que passaram por uma experiência
negativa com um profissional e que acabam perdendo a confiança em toda a classe
médica.
Mas reconhece que a
medicina "se desumanizou - mas
porque a sociedade como um todo se desumanizou. Hoje todo mundo tem pressa, então
muitas vezes as pessoas querem uma consulta rápida: pegar uma receita ou
pedido de exame e ir embora. Isso se reflete na prática dos médicos".
No entanto, ele afirma que as faculdades de medicina
atualmente estão tendo o cuidado de ensinar para os alunos uma prática mais
humanizada que escuta o paciente e
valoriza a consulta individualizada.
Para isso, é
importante recuperar o valor do exame físico, no consultório. "Parece que fazer exames virou parte principal
da medicina diagnóstica", pondera
Neves. De acordo com ele, o comum deveria ser o profissional
conversar com o paciente, esclarecer dúvidas, recuperar o histórico das familiar, examiná-lo com calma para só então pedir os
exames complementares necessários.
A intenção
disso, além de merecer a confiança dos
pacientes, é garantir que estes estejam
sendo tratados por inteiro, estejam envolvidos no processo referente à própria saúde. "O médico não pode ditar uma coisa e
pronto."
Deve tomar decisões
junto com o paciente e a família. Mesmo
na hora de fazer um exame: o médico pode recomendar um que seja mais desagradável de fazer, mas não avisa o paciente como ele funciona, nem dá outras opções para escolherem, juntos, qual é a melhor.
Informação
Muitas vezes
desconfiados, ou com dúvidas não
resolvidas durante a consulta, os
pacientes tentam resolver na internet suas questões de saúde.
Para Lincoln Lopes
Ferreira, vice-presidente da AMB (
Associação Médica Brasileira ), o fato de a informação estar disponível
para todos é positivo. "Porém, a informação disponibilizada na
internet é acrítica, enquanto a
atividade médica é baseada na informação e na experiência, então um não se compara ao outro " ,
afirma.
Assim, pesquisar os sintomas na internet, como muitos fazem, não vai levar a um diagnóstico e o paciente
ainda pode se deparar com informações incorretas e desenvolver medos sem
necessidade. Daí a importância de ir ao
médico e ter pelo menos um profissional de segurança, de qualquer área médica clínica, como o ginecologista - normalmente o
profissional mais confiado pelas mulheres.
"Mas é
benéfico que as pessoas confrontem o médico com a informação que encontram
on-line e o profissional deve esclarecer e interpretar isso. Aliás, os médicos devem ser capacitados, para lidar com esse tipo de situação, porque esse é o paciente atual
- um paciente que pesquisa e quer saber mais sobre a própria saúde".
Fonte -
Jornal METRO -
RIO DE
JANEIRO
18 de outubro
de 2017 - pág 08
Espante os
seus medos dia
do : a oncologia
a seu favor
z
Coluna Salus
Oncologia Saúde e Bem -
estar
No momento em que
tanto se discute o câncer e seus novos tratamentos, é comum o oncologista clínico ser abordado
no consultório e fora dele com perguntas que mostram preocupação, como: “Existe algum exame que possa fazer para saber se tenho ou se vou ter
câncer ? “ ou “Minha família tem
histórico de câncer, qual será meu risco
? “ e tantas outras, o que demonstra a
insegurança de seguir orientação médica na realização de exames de rotina. Aí surgem perguntas como “Não quero
descobrir que tenho câncer, então, para que fazer esses exames, doutor? “ O tema é bastante complexo, longo e merece uma discussão mais
aprofundada, em alguns casos. Por meio
de exames laboratoriais e clínicos,
geralmente de execução rápida e sem causar sofrimento ao paciente, o médico é capaz de classificar se um
paciente tem a suspeição para um diagnóstico de câncer, razão pela qual esses exames são chamados
de exames de rastreio ( screening ).
Importante ressaltar que a maioria desses exames de rastreio, ou
preventivos, não diz se um indivíduo
tem ou não o diagnóstico de câncer. Na
verdade, ele permite identificar
alterações ou condições anormais que levem o médico a prosseguir com uma
investigação clínica, com exames mais
apurados, com o intuito de chegar ao
diagnóstico de lesões precursoras ou à detectação precoce do câncer, aumentando, assim, as chances de cura do paciente. Sabemos que o diagnóstico precoce é o
principal fator de cura; quanto antes a
doença for descoberta, melhor. Porém, descobrir quais exames farão diferença, em que grupo de pessoas eles devem ser aplicados, quando começar a fazê-los e quando deverão
ser repetidos é um problema grande para o qual ainda não há uma resposta
precisa. Tanto que esse assunto é tem a
de inúmeras palestras e congressos médicos, bem como preocupação constante no âmbito da política de saúde pública
mundial. Em termos
de população total, o exame ginecológico preventivo e a mamografia anual, o exame de
próstata e a colonoscopia são comprovadamente eficazes no diagnóstico precoce
de tumores. Sobre o exame ginecológico
para a prevenção de neoplasias malignas do colo de útero, sabemos da associação destas com a infecção
pelo HPV e que, antes de desenvolver o tumor, a paciente apresenta lesões precursoras no
colo do útero que, se tratadas, não evoluirão para câncer.
Além disso, mesmo se chega a
câncer, o diagnóstico precoce pode
levar a cura em 100 % dos casos. No
Brasil, a recomendação do Ministério da
Saúde é que todas as mulheres façam a mamografia a cada dois anos, dos 50 a 69 anos, o exame clínico, realizado por médico , deve ocorrer anualmente , a partir dos 40 anos . Sobre os exames de screening para câncer
colorretal, os principais são a
colonoscopia, a retossigmoidoscopia e o
sangue oculto nas fezes.
Por isso, é muito
importante seguir a
orientação de seu
médico ou mesmo
tirar as dúvidas
com um especialista
como o oncologista
clínico , mas
nunca esquecer que
manter hábitos saudáveis
pode ter o
impacto mais importante
na prevenção dessa doença ,
que se chama
prevenção primária.
Fonte -
INFORME PUBLICITÁRIO -
COLUNA SALUS ONCOLOGIA
SAÚDE E BEM
- ESTAR
Dra Luciana
gerente de relacionamento ; Dr Gustavo Póvoa diretor médico ; Dr
Henry Najman
respinsável Técnico Médico
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