terça-feira, 5 de setembro de 2023

Olhe para seus objetivos e acredite que pode chegar lá




Nós  devemos  aprender  a  enfrentar  os  ventos  contrários , pois, com  paciência determinação , é possível retirar  as  pedras  do  caminho 

A  lei de  Deus é amor ,e o amor pede respeito ao  próximo .Respeito pela sua humanidade, pela sua  luz e sombra ,por seus feitos e fracassos ,por suas glórias e feridas .Quando perdemos o parâmetro da nossa humanidade ,somos envoltos pela crueldade , pela dureza de coração, pela impiedade e insensi- bilidade ,portas abertas para a violência , em suas mais diversas escalas .

A agressividade contra o outro ,porém , seja ela  física  ou verbal , não deixa de acarretar  danos a  quem agride . Ninguém fere sem também ser  ferido ! Ninguém  machuca sem  também ficar ma- chucado . Jesus afirmou : “ aqueles que usarem da espada, pela  espada morrerão “ .

Não é desedesconsiderar também que aquele que fere assim o faz porque já se sente ferido ; o que ataca já se sente atacado .De qualquer forma ,agir no mesmo nível em, que somos atingidos nunca será atitude adequada para uma  resolução saudável dos  nossos conflitos.

Ouçamos a voz  terapêutica de Jesus nos convidando a guardar nossas espadas , a da  a  outra face. Vamos  limpar  nossas feridas, apaziguar nossa alma, perdoar quem nos feriu , e não agir da mesma forma como fomos agredidos . O “ olho  por olho “  apenas nos deixará cegos …

As espadas são muitas não necessariamente  armas de ataque físico. A palavra ,por exemplo, depen- dendo de como empregada , é uma das mais perigosas armas , através das quais é  possível destruir uma vida .O pensamento de ódio , por sua vez , também pode ser  “ espada “  que fere , capaz de envolver a vítima em vibrações de  baixa energia , prejudicando-a ,caso esteja , de igual modo , cul- tivando dentro de si pensamentos equivalentes. 

Toda maldade ,porém  se volta fatalmente contra quem a praticou ,em forma dos mais variados pro- problemas , sobretudo doenças físicas e emocionais  O que fazemos ao  próximo estamos fazendo a  nós mesmos –  aí está  umas das leis espirituais que  Jesus nos ensinou .Todo ato de  desamor , nas suas mais variadas expressões , encobre de sombras a nossa  consciência divina ,o ser de luz que so- mos , e a  escuridão nos  leva ao  poço das vibrações  negativas , que prejudicam o nosso equilíbrio físico emocional  e espiritual. 

Não se trata de um castigo divino ,mas de um  processo de sensibilização espiritual que nos faz sentir na própria pele os  efeitos do  mal que causamos ao próximo , a fim de que a  nossa consciência des - perte para a  necessidade de  vivermos em  harmonia com  nós mesmos e com nossos semelhantes .

O caminho é o da  reconciliação com nossos  adversários , como afirmou  Jesus , sem esquecer que o nosso  maior adversário, maioria das vezes , somos nós  mesmos.Não há  caótica , sem esse processo de  harmonização com  nós mesmos , com as pessoas que cruzam a nossa história e , muitas vezes , com a imagem negativa que acreditamos que Deus tenha feito a nosso respeito . Nosso maior adver- sário , eu diria , sem medo de errar , é o  orgulho !  Ele se manifesta quando nos sentimos superiores aos outros , com  mais direitos do que eles , querendo tudo pra nós . Surge quando  queremos ex-clusividade , quando não consideramos as necessidades do outro , quando pisamos , aliás nas suas mais legítimas necessidades para atingirmos nossos próprios interesses ,usando as  pessoas como se fossem nossas  “ escadas  “ .

Revista  Ana Maria  .uol.com.br   -  Na sua cabeceira – Júlia  Arbex

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