Nós devemos aprender a enfrentar os ventos contrários , pois, com paciência determinação , é possível retirar as pedras do caminho
A lei de Deus é amor ,e o amor pede respeito ao próximo .Respeito pela sua humanidade, pela sua luz e sombra ,por seus feitos e fracassos ,por suas glórias e feridas .Quando perdemos o parâmetro da nossa humanidade ,somos envoltos pela crueldade , pela dureza de coração, pela impiedade e insensi- bilidade ,portas abertas para a violência , em suas mais diversas escalas .
A agressividade contra o outro ,porém , seja ela física ou verbal , não deixa de acarretar danos a quem agride . Ninguém fere sem também ser ferido ! Ninguém machuca sem também ficar ma- chucado . Jesus afirmou : “ aqueles que usarem da espada, pela espada morrerão “ .
Não é desedesconsiderar também que aquele que fere assim o faz porque já se sente ferido ; o que ataca já se sente atacado .De qualquer forma ,agir no mesmo nível em, que somos atingidos nunca será atitude adequada para uma resolução saudável dos nossos conflitos.
Ouçamos a voz terapêutica de Jesus nos convidando a guardar nossas espadas , a da a outra face. Vamos limpar nossas feridas, apaziguar nossa alma, perdoar quem nos feriu , e não agir da mesma forma como fomos agredidos . O “ olho por olho “ apenas nos deixará cegos …
As espadas são muitas não necessariamente armas de ataque físico. A palavra ,por exemplo, depen- dendo de como empregada , é uma das mais perigosas armas , através das quais é possível destruir uma vida .O pensamento de ódio , por sua vez , também pode ser “ espada “ que fere , capaz de envolver a vítima em vibrações de baixa energia , prejudicando-a ,caso esteja , de igual modo , cul- tivando dentro de si pensamentos equivalentes.
Toda maldade ,porém se volta fatalmente contra quem a praticou ,em forma dos mais variados pro- problemas , sobretudo doenças físicas e emocionais O que fazemos ao próximo estamos fazendo a nós mesmos – aí está umas das leis espirituais que Jesus nos ensinou .Todo ato de desamor , nas suas mais variadas expressões , encobre de sombras a nossa consciência divina ,o ser de luz que so- mos , e a escuridão nos leva ao poço das vibrações negativas , que prejudicam o nosso equilíbrio físico emocional e espiritual.
Não se trata de um castigo divino ,mas de um processo de sensibilização espiritual que nos faz sentir na própria pele os efeitos do mal que causamos ao próximo , a fim de que a nossa consciência des - perte para a necessidade de vivermos em harmonia com nós mesmos e com nossos semelhantes .
O caminho é o da reconciliação com nossos adversários , como afirmou Jesus , sem esquecer que o nosso maior adversário, maioria das vezes , somos nós mesmos.Não há caótica , sem esse processo de harmonização com nós mesmos , com as pessoas que cruzam a nossa história e , muitas vezes , com a imagem negativa que acreditamos que Deus tenha feito a nosso respeito . Nosso maior adver- sário , eu diria , sem medo de errar , é o orgulho ! Ele se manifesta quando nos sentimos superiores aos outros , com mais direitos do que eles , querendo tudo pra nós . Surge quando queremos ex-clusividade , quando não consideramos as necessidades do outro , quando pisamos , aliás nas suas mais legítimas necessidades para atingirmos nossos próprios interesses ,usando as pessoas como se fossem nossas “ escadas “ .
Revista Ana Maria .uol.com.br - Na sua cabeceira – Júlia Arbex
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