Das trocas de olhares da Mãe com as crianças nasce o amor

Mas Jesus  lhes   disse : “ Deixai vir a mim as crianças e   não as impeçais , porque a elas se  assemelham      Mt 1914 )

Nos assemelhar às crianças é sermos sinceros , alegres, criativos , puros de sentimentos . Porém , um outro aspecto deve ser observado : Jesus orienta a todos que não impeçam as crianças de irem até Ele . Isso nos alerta para fazer justamente o contrário ;  alegra o coração de Jesus ter as crianças ao seu redor .Não é di- ferente com a Mãe Santíssima .

Devemos ensinar as crianças a trocarem olhares com a Mãezinha do céu .Não é necessário o uso de muitas palavras , pois o olhar diz muito .

Uma mãe , um pai , uma madrinha , avós que falem para o pequeno olhar para a Mãe Aparecida e deixar que ela mesma acolha em  seu coração as orações infantis  leva , de alguma forma , a  criança até  Jesus . Maria Santíssima conduz seus filhos a Cristo .

Valorizemos as crianças ! Estimulemos a troca de olhares com a Mãe e com Jesus . Educar para ser um adulto de fé forte e sadia começa por desenvolver amor por tudo que for sagrado .

Fonte - Revista de Aparecida - pág 16   -  DE FAMÍLIA PARA A FAMÍLIA                                        Outubro de 2023 - Raquel de Godoy Retz Pompeo

Homenagem à  todas  as crianças do  mundo

O reino fantástico e sombrio de Andersen

Final feliz não era coisa comum nas histórias do escritor dinamarquês , nascido   há  200 anos

“ Polergazinha “

Polergazinha nasce dentro de  uma  tulipa com pétalas  vermelhas e amarelas . Era tão pequenina que seu berço era uma noz e seu cobertor , uma pétala de rosa . Um dia é raptada por uam sapa horrorosa , que queria que a menina se tornasse noiva de seu filho .

“ O sapo “

No fundo de um poço vive uma família de sapos . Eles já estavam lá várias gerações , desde que uma sapa desastrada desabou pelo buraco .Um dia , o sapo menorzinho decide espiar o mundo lá  fora .

“ As Flores da Pequena Ida “

Quando as flores estão murchas pela manhã , é porque dançaram a noite toda no baile . Essa foi a descoberta da menina Ida . À noite , elas dançam nos salões reais : jacintos , tulipas , margaridas…O lírio toca piano ,pa- poulas e peônias se juntam numa banda .

“ A Colina dos Elfos “

Quando um  rei quer casar suas filhas , dá um grande baile para analisar os pretendentes , não é mesmo ?  É assim também no mundo dos elfos , seres mitológicos que são belos de frentes e ocos por trás .

“ O Patinho Feio “

Nem no reino de Andersen é fácil ser diferente dos outros .O Patinho feio , aquela ave desengonçada que vira cisne no final , penou bastante até ser aceito por um grupo . A narrativa é uma fábula ( história em que perso-nagens animais agem como humanos ) . Em carta a um amigo , Andersen disse : “ O Patinho feio é um reflexo da minha própria vida “ .

“ A Arca Voadora “

O filho de um comerciante rico herda uma velha arca. Com era pobre e não tinha o que colocar ali ,resolve ele mesmo ficar dentro dela . Descobre ,então que a arca é voadora e vai até a Turquia , onde conhece uma prin-cesa .

“ A Pequena sereia “

No fundo do mar , há uma Sereia , que quer  virar mortal  e   casar com  um príncipe . Na versão da  Disney para o cinema , a história tem final feliz . Mas o original de Andersen , não : o príncipe rejeita a sereia , que vira espuma do mar .

" O Soldadinho de Chumbo “

Um menino ganha uma caixa com 25 soldadinhos de chumbo . Só um deles é diferente tem uma perna só . Até hoje na Dinamarca é tradição ganhar soldadinhos de chumbo por causa da hist-ória de Andersen .

“ O Guardador de Porcos “

Nos fundos de um palácio , vive o  guardador de porcos . Ele cuida dos porcos reais . Na verdade , ele é um príncipe pobre que tenta conquistar uma princesa cheia de caprichos .

“ A Princesa e a Ervilha “

Moça prova ser uma princesa de verdade ao perceber que há uma ervilha debaixo dos 20 colchões sobre os quais dorme , na casa de  uma família real . Esse conto é  uma  crítica que  Andersen fez  à nobreza de seu tempo.

Fonte - Jornal  FOLHA DE SÃO PAULO  –  pág  F 5                                                                                    Sábado , 19 de março  de  2005 - LITERATURA                                                                          FOLHINHA - HELOÍSA PRIETO   -  Especial para a Folha