quinta-feira, 1 de outubro de 2020

A MAIS BELA DAS ARTES


Senhor, ao analisarmos a situação atual do  Brasil e do  mundo, poucas questões nos parecem tão importantes e decisivas quanto a  educação. Da  educação que hoje recebem as  crianças e os  jovens dependerá o  futuro de nosso  país e de toda a  humanidade .

A  formação  integral de um  homem ou de uma mulher é a mais  bela das  artes . Missão  delicada e  apaixonante  confiada , em primeiro lugar ,  à  família. Mas, em segundo lugar ,a educação é  responsabilidade dos  professores ou  educadores . Por isso, o  Papa nos pede que rezemos por todos os  professores , para que saibam transmitir o  amor à verdade e educar segundo valores morais e  espirituais autênticos.

Ao nos lembramos de nossa  formação, todos nós recordamos algum professor ou professora que, com sua simpatia, competência e dedicação, nos marcou para toda a vida. Eu me lembro de dona  Adela, professora de  língua  espanhola , que me fez sentir o  prazer de  ler e de  escrever em minha  língua  materna. Mesmo havendo mudado de  língua , conservo até hoje o gosto pela  literatura.

A  missão do  educador não é apenas transmitir informações , conteúdos  doutrinas e  técnicas para ampliar os  conhecimentos dos  alunos. A  missão do  educador é  transmitir  uma  visão da  vidaencarnando  valores  humanos e  espirituais.

Educar nunca foi fácil ,e hoje talvez seja ainda mais difícil . Trata-se de ajudar às novas gerações orientar-se na vida , a distinguir o  bem do  mal , em um tempo de  rápidas  mudanças e de  grande diversidade de opiniões sobre o que está certo e o que está errado.

Educar é fazer com que o  jovem aprenda a  amar o que é  bom e a desprezar o que não é  bom. Nada mais triste do que ver um jovem deixando-se levar "atração do mal" e desprezar o que é bom, justo e santo.

Purifica nossa mente, Senhor, fortalece nossa vontade, dá-nos um coração que seja puro, humilde e misericordioso. Faze com que aprendamos a amar o bem e a detestar o mal. Amém.

Fonte: Revista O Mílite - pág. trinta e nove.

Setembro, dois mil e onze - Padre Luís Gonzalez Quevedo - SJ. 


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