Ao METRO JORNAL, diretor-geral do Hemorio destaca a importância de sangue, principalmente na época das festas de fim de ano, quando as demandas por transfusões aumentam.
Uma transfusão de sangue é fundamental para, em muitos casos, salvar vidas. Como não há substituto artificial para o sangue, é preciso contar com a solidariedade de doadores. A Semana da Saúde é uma boa oportunidade para você fazer a sua parte e reforçar os estoques do Hemorio , que fornece sangue à rede pública de saúde do Estado.
Por que é importante doar sangue?
A transfusão de sangue, como a gente conhece hoje, começou na segunda Guerra Mundial, ajudando a salvar muitas vidas e, depois, passou a ser usada em grande escala. É um método terapêutico insubstituível na prática médica, pois não há nenhuma outra maneira de obter sangue que não seja pela doação voluntária . Não há um tipo de artificial ou medicamento para substituir o sangue , de modo que muitos precisam da doação para sobreviver a muitas doenças, situações clínicas, cirúrgicas e etc. É mais importante ainda reforçar a importância da doação na época das festas de fim de ano. São períodos em que , por uma série de razões , calor , férias , festas , é normal as pessoas doarem menos sangue. No entanto , a demanda não diminui . às vezes , até aumenta , há mais acidentes e etc. A doação na Semana da Saúde é fundamental para termos sangue para todos os hospitais públicos do Estado.
Uma doação de sangue pode salvar quantas vidas ?
Até quatro vidas, às vezes até mais , porque em uma única doação , temos quatro tipos de componentes do sangue , que podemos separá-los .
Doar sangue dói?
Não. Tem gente que tem muito medo da agulha, mas é uma picada que provoca uma dor mínima.
Acha que falta algum tipo de incentivo à doação ?
Não diria que haja uma resistência das pessoas em doar, acho que a cultura já mudou
muito relação a isso . Há problemas , digamos , de logística. Mobilidade urbana é um problema no Brasil . As pessoas perdem muito se deslocando . O que temos feito é inverter essa lógica e ter equipes móveis que se deslocam em todo Estado . A gente recebe muitos doadores aqui [ na sede do Hemorio ]. Mas hoje, trinta e cinco porcento das doações são feitas nas coletas móveis : a gente vai à empresas , associações , universidades e onde nos convidarem . Não falta a cultura da doação , falta a gente melhorar a oportunidade para as pessoas doarem.
Fonte - Jornal METRO - pág 08 - ESPECIAL SEMANA DA SAÚDE
Rio de Janeiro , sexta -feira , l7 de novembro de dois mil e dezessete - LUIZ AMORIM ( entrevistado )
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