quinta-feira, 1 de outubro de 2020

‘ DOAR SANGUE NÃO DÓI ‘

 



Ao METRO JORNAL, diretor-geral  do  Hemorio  destaca  a  importância  de  sangue, principalmente  na  época  das  festas  de  fim  de  ano, quando  as  demandas  por transfusões  aumentam.

Uma  transfusão de  sangue é fundamental para, em muitos casos, salvar  vidas. Como não há substituto  artificial para o  sangue, é preciso contar com a  solidariedade de  doadores. A  Semana da  Saúde é uma  boa  oportunidade para você fazer a sua parte e reforçar os  estoques do  Hemorio , que fornece sangue à  rede pública de  saúde do Estado.

Por que é importante doar  sangue?

A  transfusão de  sangue, como a  gente conhece hoje, começou na  segunda Guerra Mundial, ajudando a  salvar muitas  vidas e, depois, passou a ser usada em grande escala. É um método  terapêutico  insubstituível na  prática  médica, pois não há nenhuma outra maneira de obter  sangue que não seja pela  doação  voluntária . Não há um tipo de  artificial ou  medicamento para substituir  o  sangue , de modo que muitos precisam da  doação para sobreviver a  muitas  doenças, situações  clínicas, cirúrgicas e etc. É mais importante ainda reforçar a importância da  doação na época das  festas de fim de ano. São períodos  em que , por uma série de  razões , calor , férias , festas , é normal as pessoas doarem menos sangue. No entanto , a demanda não diminui . às vezes , até aumenta , há mais acidentes e etc. A  doação na Semana  da Saúde é fundamental para termos  sangue  para todos os  hospitais públicos do Estado. 

Uma  doação  de  sangue  pode  salvar  quantas  vidas  ?

Até  quatro vidas, às vezes até mais , porque em uma única doação , temos quatro tipos de componentes do  sangue , que podemos separá-los .

Doar  sangue  dói?

Não. Tem  gente que tem muito  medo da  agulha, mas é uma picada que provoca uma  dor  mínima.

Acha  que  falta  algum  tipo  de  incentivo  à  doação  ?

Não diria que haja uma resistência das  pessoas em doar, acho que a  cultura já mudou
muito relação a isso . Há problemas , digamos , de logística.  Mobilidade  urbana é um problema no  Brasil . As  pessoas perdem muito se deslocando . O que temos feito é  inverter essa  lógica e ter  equipes  móveis  que se deslocam em todo  Estado . A gente recebe muitos  doadores  aqui [ na sede do  Hemorio ]. Mas hoje, trinta e cinco porcento das  doações são feitas nas  coletas móveis : a gente vai à empresas , associações , universidades e onde nos convidarem . Não falta a cultura da  doação , falta a gente melhorar a  oportunidade para as  pessoas doarem.



Fonte  -  Jornal  METRO   -  pág 08  -    ESPECIAL  SEMANA  DA  SAÚDE 
Rio de Janeiro , sexta -feira , l7 de novembro de dois mil e dezessete   - LUIZ  AMORIM ( entrevistado ) 

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