O  valor  de  FALAR  A  VERDADE

Alguns pais dizem entre si: as crianças não podem saber que o pai brigou com a mãe avô com a  avó. Elas não podem saber onde fomos porque choramos, que pensamos 

sobre determinada  pessoa , se estamos em dificuldades financeiras ou não.

Esse pode ser um de nossos maiores enganos . Primeiro vale lembrar que a criança percebe tudo que acontece ,e algumas vezes pergunta ,porque deseja saber e compre-ender o que está  acontecendo .

Não se trata de sobrecarregar a  criança com os  problemas que ela não consegue ajudar e nem pode ser responsabilizada , mas saber dos fatos reais ,sem reclamaçõe e cobranças ,ajudará a criança a ser um adulto mais equilibrado, pois lidar com os pro-blemas e dificuldades .

Em todos os dias de vida passamos  emoções  próprias . Não devemos empacotar nossas  emoções , nem sufocá-las sob  dedos  asfixiantes .

Emoções são  riquezas da  vida. Por que  mentir  sobre  elas ? Ou sobre fatos que nos foram acontecendo e que as  crianças , mais cedo ou  mais tarde , descobrirão ?

Se os  pais mentiram e elas foram afetadas por esses fato,quanta  mágoa,quanto resen-

timento , quanto  aprendizado  ruim . Além disso , as  crianças precisam  aprender a  superar  situações  difíceis .Isso  faz  parte da  vida ...

Sobretudo os  adolescentes precisam saber a  verdade e a  história .

Seus  filhos e  netos sabem  valorizar o que seus  pais passam para  sustentá-los , edu -

cá-los, proprcionar-lhes  alegrias e  divertimentos ? Esse  conhecimento educa  para a

gratidão.

Não somos  ingênuos a ponto de não saber que há  coisas que exigem  segredo, há ou-

tras que supõem  discrição. Daí a  necessidade de  discernimento. Equilíbrio ...Pensem bem antes de agir com  seus  filhos , e se errarem , voltem e se expliquem .

A  família que vive, diariamente , a verdade e a transparência só ganha  com isso ...

Lembre-se que a  Casa da Mãe tem a " Revista  Devotos Mirins " e a " Revista Jovens de Maria " que ajudam as  famílias a educarem para os  valores  cristãos as  crianças e os  jovens . Participem.

Fonte  - Revista  Aparecida  -  pág  ll  

Ano - dois mil e vinte   - Raquel  de  Godoy   DE  FAMÍLIA  PARA  FAMÍLIA

A  FAMÍLIA  REVELADA  NO  ISOLAMENTO 

A  NECESSIDADE  DE  ISOLAMENTO EM  TEMPOS  DE  PANDEMIA  REVEA  AS  VÁRIAS  FACES  DA  REALIDADE  FAMILIAR 

No isolamento, as  experiências são muito diferentes  dependendo de nossa própria si-

tuação  familiar e das condições em que entramos no isolamento . Em geral , a  gente descobre que precisams uns dos outros e os  laços  familiares são o primeiro refúgio para essa necessidade . Ali temos chance de perceber melhor quais os serviços que prestamos e recebemos dentro da  família. As  crianças e  adolescentes e as  pessoas de mais idade , com necessidades de  ajuda  particular ,são as que deixam mais claro como a  bondade e o  amor são regras fundamentos dentro da família . 

APRENDER  COM  OS  PROBLEMAS  

Mas logo aparecem os problemas.As estatísticas mostram como a violência doméstica 

aumentou com o isolamento . Ou então um  mau humor de pouca conversa e nenhuma 

colaboração . Quando isso acontece se revela o quanto nos falta saber lidar com nos -

sas diferenças . No outro lado estão os que aproveitam para crescer na forma de se re-

lacionar. A  base é reconhecer o quanto recebemos, e assumir que nos  toca também

colaborar.É uma base fundamental da moral  cristã, em que o  amor começa pelo reco-

nhecimento , respeito participando no clima de nossas relações .

A  FAMÍLIA  MAIOR 

A experiência de  isolamento revela que só a  família não basta  .Todos sentimos a ne-

cessidade de encontrar e sair pelas ruas , entrar em contato com a  natureza . Até  as

crianças sentem falta de seus  amiguinhos da  escola num espaço  maior uma " casa 

comum" , importante para nosso  bem-estar . O  espaço  familiar aprendemos o  res-peito nas  relações  sociais . O contrário também é verdade . Por isso , a moral  cristã

nos ensina a superar as  desigualdades  sociais e garantir  respeito e  responsabilidade 

sociais na  sociedade e dentro da  família. São condições para a  paz e  tranquilidade que  Deus  quer  para  nós.

Fonte  -  REVISTA  DE  APARECIDA  -  pág  l0 - MORAL 

Julho de dois mil e vinte - PE.  MÁRCIO  FABRI  DOS  ANJOS , C.S.s.R