terça-feira, 14 de maio de 2024

ELAS DESBRAVAM A CIÊNCIA

 


Boa notícia .Cresce  a  participação  de  mulheres  na  ciência , mas  ainda é  preciso ampliar a  re-presentatividade  feminina . Apenas  28% das  mulheres no mundo são cientistas e  pesquisadoras 

Há  alguns segmentos em que o  homem ainda é maioria . E um deles  é o da ciência . Segundo dados            da Unesco , as  mulheres são metade da população mundial , mas representam apenas  28 %  de cien -      tistas e pesquisadoras em  todo mundo . Esse  índice tende a ser  mais baixo quando afunila para a área        de exatas . 

Os  dados  mostram  que ainda há  um mundo a  ser desbravado pelas  mulheres . Primeira mulher a as -  sumir o Departamento de  Física da  Unicamp , Carola  Dobrigkeit  Chinellato , diz  que há uma lenda de    que homem devem  ocupar cargos  de  exatas , e isso acaba causando receio nas  mulheres . “  Falta di-vulgação do que as  mulheres são  capazes  de fazer .Em 18 anos , apenas três mulheres ganharam o Prê-  mio  Nobel  de  Física  “ , disse ela . A  professora  ressaltou  que as  meninas  se  sentem representadas quando veem  uma  professora de  física . “ Mas ainda temos  que fazer mais  barulho para que mais mu - lheres se sintam interessadas em se envolver na  ciência “ , disse ela. 

Carola disse que durante a sua trajetória  enfrentou  muitas dificuldades  para assumir cargos de chefia de -vido ao  gênero . “  Fui a primeira professora a chegar ao topo da carreira .Fui a primeira a  assumir o de-  partamento ( 200 ) . E o  Instituto de Física tem  53 anos “ , diz ela . 

A discriminação é  retratada em números .Segundo o  Instituto em  números .Segundo o Instituto Gênero e    o  Número, os  homens atingem a  liderança  antes dos 24 anos , e são antes  dos 24 anos , e são maioria a  partir dos  55 anos , já as mulheres são líderes somentea partir  dos 45 anos .

“ Nós  nos autos sabotamos pois somos induzidas a acreditar que que determinadas car reiras e cargos são masculinos “ , disse  Carola , que  venceu preconceitos  e abriu o ca minho para outras mulheres . 

Nova  geração 

A  nova geração de mulheres cientistas já está  atuando .Juliana  Davoglio Estradioto, desde de 18 anos , é  uma das promessas . A estudante já  faturou 11  prêmios científicos  nacionais  e internacionais , mas de 30 menções e votos de  congratulações e se tornou  a  mais  jovem brasileira da história  a  ser selecionada  a  acompanhar uma cerimônia do  Prêmio Nobel .

Todas essas  premiações não vieram  à toa . Juliana desenvolveu  três  projetos cientí ficos : plástico biode-gradável ,e fluentes têxteis  e uma pesquisa  a partir do reaproveitamento da casca da  macadâmia Para ela , está nas  mãos das  jovens cientistas a  meta de derrubar as barreiras . “  Temos de pensar em ocupar esse espaço para sermos o exemplo que não tivemos “ , diz a  jovem . 

47 %  é o potencial de mulheres na área de pesquisa ,ao passo que os homens somam 53 % na  mesma área , de acordo com o  Instituto Gênero  e  Número . 

“ A  minha orientadora  Flávia Twardowski me estimulou ao máximo para correr atrás das minhas vontades e  sonhos “ .

Fonte  - Jornal  METRO  -  CIÊNCIA                                                                                                    Data  -    Rio de Janeiro , 28 de  maio de 2019  

 


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