Enem e Carreiras





As  profissões do futuro têm uma coisa  em comum :  exigem o  domínio de , pelo menos , um idioma estrangeiro , que  você aprende aqui no CNA .

GASTRONOMIA 

Já foi o tempo em que apenas  a experiência contava .Hoje , os sofisticados  restaurantes de redes  hote- 
leiras internacionais exigem chefs com  altíssima  qualificação . A profissão oferece oportunidade também
de  trabalho no exterior e em cruzeiros maríitimos  motivo pelo qual dominar pelo menos um outro idioma 
é  fundamental .

ENGENHARIA  DE  PETRÓLEO 

Com o  Pré - Sal , a procura  por profissionais qualificados para o  trabalho nas reservas de  petróleo  está crescendo  está  crescendo cada vez mais . O domínio de idiomas é  necessário , uma  vez que a  literatura especializada  ( manuais técnicos ) muitas vezes não se encontra traduzida ,e os projetos envolvem , muitas vezes , pro-fissionais de  países diferentes .

TURISMO 

O  Rio de Janeiro acaba de ser escolhido para receber as  Olimpíadas 2016 .O Brasil   é a  sede da  Copa 2014 . Além disso ,o turismo é um dos  principais  campos de trabalho do país , com o crescimento contínuo . Não  é  à  toa que a  profissão é  uma das  melhores para quem  busca o  sucesso . Aqui , vale a  máxima “ quanto  mais  idiomas , melhor “ .

ENGENHARIA  AMBIENTAL 

O  engenheiro ambiental é o profissional preparado para  lidar com a  preservação da  natureza . Será cada vez mais  procurado  por  empresas , governos  e  ONGS . Uma empresa , para  montar  suas novas  insta-lações , por exemplo , precisa de um  estudo ambiental  qualificado . A  profissionalização  do setor  irá  au-mentar , criando novos campos de trabalho para  esse  especialista  que deverá  ter o domínio do inglês , a 
fim de ter  acesso às  recentes pesquisas da área . 

RELAÇÕES  INTERNACIONAIS 

A  globalização e o aumento de parcerias comerciais ampliam , cada vez mais , o  sede  relaçoes  interna-  cionais . Quem  trabalha  nessa área pode  atuar em  multinacionais , bancos , ONGS , embaixadas , etc .      O domínio de  idiomas é  obrigatório .

BIOMEDICINA 

Esta é uma  das áreas mais  promissoras da  medicina , principalmente  para quem pretende se  dedicar à pesquisa . A  maior  parte do trabalho é   realizado  em  parcerias com  instituições  internacionais , daí  a  necessidade de ter o domínio do  inglês ,  pelo menos .O profissional também terá a oportunidade de viajar      e trabalhar no  exterior , em  instituições de ensino .

ENGENHARIA  DE  TELECOMUNICAÇÕES 

Este é um  dos  setores que  mais cresce , sempre com  demanda de  profissionais especializados para  atuar em telefonia , cabeamentos , etc . Altamente  qualificado ,esse  profissional precisa  dominar  idiomas para ter  acesso aos  manuais técnicos . Altos  salários são garantidos . 

Fonte  - Sucessful  Times  Publicação da  CNA  - Inglês Definitivo Conselho Editorial : Luis Nogueira da Gama Neto , Leonardo Cirino , Marcelo Barros   -  As  profissões  de  sucesso  para o futuro







Educar  para quê ?                                                                      

Juventude

O ano letivo está chegando ao fim . Para muitos é  tempo de formatura , bailes e colação de grau . Para outros ,odesespero pelos exames finais e o medo de repetir o ano. Ainda há os que aguardam impacientemente as férias , afinal descansar faz parte da vida . 

 No Brasil , o sistema educacional ainda está longe do ideal e mesmo das  conquistas de  países de primeiro mundo .Estatísticas revelam que , de cada dez jovens que  entram na escola ,somente um consegue chegar ao  ensino superior e se formar . 

Entram nessa batalha aspectos de ordem político-social ,mas também  questões  pessoais . Sabemos que a  estrutura  educacional que o Estado oferece não corresponde às exigências de um mercado de trabalho cada vez mais seletivo . E mais : a educação não possibilita aos jovens a eleboração de  va-lores humanos essenciais para uma boa convivência social.

Mas também sabemos que a disposição do jovemn em valorizar  espaços educativos está cada vez mais amortizada . O que temos é um  círculo  vicioso difícil de ser rompido : as condições de con - quistar a  atenção dos jovens , porque a estrutura é falha e assim sucessivamente .

Infelizmente ,ouvimos relatos diários de comportamento impróprio dos alunos dentro dos muros das escolas , histórias de tráfico de drogas nas salas de aula , desrespeito com os professores e  colegas , enfim ,a lista de pontos negativos é  longa e decepcionante. Ainda não sabemos onde tudo  irá parar . Uma coisa é certa : o jovem que sonha em  conquistar seu espaço , ser  feliz e  fazer  alguma  coisa  pela  melhoria da sociedade precisa começar a acreditar mais em sua  formação educacional .

Ser diferente nesses ambientes educacionais é  tarefa básica do  jovem estudante cristão . Nas salas de aula o missionário é você , que querido jovem , que acredita nas  força de  deus que transforma a  vida humana .

Faça  sua  parte ! Os frutos serão escolhidos na hora certa ! 

PARA  REFLETIR : 

1. Como você analisa o  sistema educacional brasileiro ?

2. Qual  a posição de sua escola ou faculdade nesse contexto ?

3. Quais seriam as soluções para a melhoria de nosso sistema educacional ?

4. Que tal fazer uma pesquisa para conhecer melhor a opinião de alunos sobre a educação  ?  Sugira isso  a  um  professor .

Fonte -  REVISTA DE APARECIDA –  pág 3 
Espaço  Deus  Conosco - 2005







ENEM  O  "  monstro "  dos  estudantes  brasileiros 

Criado em 1998  durante a gestão do ministro  Paulo  Renato  Souza ,no governo Fernando Henrique Cardoso , o Exame Nacional do ensino Médio ( ENEM ) , tinha como princípio avaltar anualmente o aprendizado dos alunos do  ensino médio em todo país para auxiliar o ministério na elaboração de po- líticas pontuais e estruturais de melhoriado ensino brasileiro ,através dos Parâmetros Curriculares Na- cionais ( PCNs ) do Ensino Médio e  Fundamental  -  promovendo  alterações nos mesmos  - con  - conforme indicasse o  cruzamento de dados e pesquisas nos resultados da  prova .Esta foi a primeira iniciativa de  avaliação geral do  sistema de ensino  implantado no Brasil .

O primeiro modelo de prova do Enem , utilizado entre 1998 e 2008 , tinha 63  questões e mais uma  redação aplicadas em um dia de prova e com duração de cinco horas . A fórmula de avaliação sempre foi  muito contestada pelos estudantes , por ser uma prova  cansativa e que poderia  não avaliar com  perfeição o rendimento dos alunos .A partir de 2009 ,o ENEM  foi  reformulado , devido ao aumento da importância da prova que pode ser utilizada como meio de acesso ao ensino superior através do PROUNI ( Programa  Universidade  para  Todos ) ou como  nota  parcial ou total em universidades. A  nova fórmula escolhida piorou a  vida dos  estudantes , que passaram a  rea-lizar a  prova em  dois dias com  noventa  questões em  cada  dia e mais  uma redação nosegundo dia , com praticamente o  mesmo tempo dse  prova do  modelo antigo , de cinco horas no  primeiro dia e  cinco horas e  trinta minutos no segundo .

O  novo Enem  também apresentou  falhas de organização , as inscrições online nem sempre supor-tavam o número de  acessos por dia , os resultados das provas demoram muito a  sair e a própria se- gurança foi contestada quando ,em 2009 ,o exame chegou a ser cancelado por ter vazado uma edição da prova . 

O Enem de 2010 foi realizado nos dias 6 e 7 de novembro de 2010 , em  todas a  unidades da Fede- deração .As provas tiveram início às 13 h , de acordo com o horário oficial de de  Brasília DF . 

A expectativa por melhorias no sistema é grande ,devido à importância do exame ,principalmente após o  sucesso do  PROUNI  , que permitiu que  muitos estudantes , antes isolados , tivessem acesso  às universidades . 

Fonte  -  Jornal  Posto Seis   - pág  4  - ZONA  SUL - Educação
Rio de  Janeiro , de 15 de agosto a  15 de  semtembro de 2010 






Dia do Bibliotecário

Comemorou-se no dia 12 de março o Dia do Bibliotecário  .No Brasil , esta data foi insti -

tuída pelo Decreto nº 84631 de 12 de abril de 1980  , em homenagem ao engenheiro e bi-
bliotecário por vocação professor  , Manuel Bastos Tigre  .

Ele nasceu no dia 12 de março de 1882 e  , ao terminar o curso de Engenharia  , em 1906 ,
resolveu fazer aperfeiçoamento em eletricidade , nos Estados Unidos  . Lá conheceu o bibli-
otecário Melvil Dewey que instituiu o Sistema de Classificação Decimal  . Esse encontro foi 

Decisivo na sua vida  , porque  , em 1915  , aos 33 anos de idade ,largou a engenharia para
trabalhar com biblioteconomia  . Prestou concurso para bibliotecário no Museu Nacional do
Rio de Janeiro  , classificou-se em 1 ºlugar utilizando-se  , para isso ,do estudo sobre a Clas-
sificação Decimal  .

Em 1947 ,Manuel Tigre assumiu a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil ,
na qual trabalhou até se aposentar  .

Quem é o bibliotecário  ? 

É o profissional da área de biblioteconomia que administra bancos de dados e se responsabi-
liza por classificar e armazenar informações , além de orientar o público que procura uma bi-
blioteca  .

Hoje em dia ,quem domina as modernas tecnologias pode gerenciar os arquivos digitais ou
organizar páginas na internet  . A qualidade da orientação fornecida pelo bibliotecário vai de-
pender de sua própria vivência com  a leitura  , ou seja  , de sua experiência pessoal com os
livros e com o conhecimento em si .Ele zela pelo acervo de livros , periódicos e documentos
gravados em discos  , fitas magnéticas ou mídias digitais  . 

O saber técnico ligado propriamente ao ofício refere-se principalmente à catalogação e ao arquivamento  . para atuar no exercício da profissão  , é preciso ter o ensino de graduação universitário e obter o registro no Conselho Regional de Biblioteconomia  . Visto que o fun-cionamento das modernas bibliotecas é bastante complexo ,existem atualmente cursos uni -
versitários destinados a preparar pessoas especializadas para nelas trabalharem  . 

O curso tem como disciplinas básicas o estudos das línguas – Português ,Inglês e Espanhol –
a literatura e informática  . É obrigatório ainda que se faça um estágio  , sendo exigida uma monografia final  .

Num país como o Brasil , onde as disparidades sociais transformam o  livro em  privilégio  ,
o Bibliotecário tem a importância de um agente cultural e função pedagógica inquestionável .

O artigo 3° do Código de Ética Profissional determina que o Bibliotecário deva “ preservar 
o cunho liberal e humanista da profissão  , fundamentado na liberdade da investigação cien-
tífica e na dignidade da  pessoa humana “  . Essa obrigação  , que deve ser cumprida como
missão  , contribui para uma sociedade mais justa  , apesar de todas as limitações que impu-
seram  , ao longo de anos  , a desvalorização profissional , tais como :  baixos salários  , ati-
vidades insalubres e estressantes e falta de  investimentos em treinamento e de  reconheci -
mento  , pelo mercado e pelos governantes , das suas competências  .

Finalmente  , vimos conclamar todos os pesquisadores  , de todas  as idades  ,que aprende-
ram a respeitar o Bibliotecário  , a reconhecê-lo como necessário e partilhar com ele a ânsia
da busca e o fascínio da informação pretendida  , a promoverem sua valorização .

                                                       Parabéns  a  todos  os  Bibliotecários  ! 






Eu  sei  ler ...e  escrever ?

Expressar-se  pela  escrita  é  um  desafio  que  assombra  muita  gente . É  melhor  superar  o fantasma  e  ganhar  pontos  extras  na  hora  de  fazer  uma  redação ,seja  para  o  vestibular ou  para  concorrer  a  uma  vaga  numa  empresa  .

Diante do  papel em  branco, o candidato recebe a  instrução: escreva uma  redação, o  tema  é livre . Nesta situação , a  maioria das  pessoas perde muito tempo só para de
finir o  assunto . Não foi o caso , entretanto , da  estudante de  administração de empresas  Jeane de Souza Brandão ,que participava de um  processo  seletivo . “  Ao sair de casa , pensei sobre o que escreveria no caso de pedirem um tema livre e rela-cionei os pontos que poderia abordar “, diz . “ Deu  certo “.

Estar preparado é condição que facilita o  sucesso, e essa vale para  provas de redação.  Afinal,exprimir os pensamentos em  linguagem escrita nem sempre é  fácil.Como essa é uma  exigência de  vestibulares e  processos  seletivos presas , um número cada vez maior de  pessoas procura cursos de  redação para aprender a  técnica e ganhar pontos  extras , que podem ser decisivos .

O CIEE -SP  oferece toda semana o curso  redação e  Interpretação de  Textos , e tem sempre as turmas completas , com vinte alunos . O programa inclui  técnicas e  dicas  básicas de  redação ,além de  dinâmicas de  grupo para estimular a  discussão de grupo para estimular a  discussão e a argumentação , necessárias  nas  dissertações.

Início, conclusão e  título

Existem três dificuldades  principais apresentadas pelos  alunos do curso : como co -meçar uma redação , como concluí-la e como dar um título. Segundo a assistente de  Treinamento do CIEE ,Luciana Floriano Brasil , deve-se começar sempre com uma ideia a qual se tem certeza . “ E nunca  lance uma ideia nova na conclusão , pois dá  a sensação de um texto incompleto “ . Quanto ao  título , precisa despertar a curiosidade ao interesse do leitor .

Uma questão importante é decidir se a  redação será uma dissertação , descrição ou narração . Cada uma tem sua estrutura para desenvolver o tema. Luciana tem uma  forma simples para explicar os tipos . “ A descrição é como uma foto ; a narração é como um  filme . Uma sucessão de fatos ; já a dissertação é como uma reunião de  pessoas discutindo ideias “ .

Dicas 

Escreva no  mínimo uma  redação por  semana. A prática é um  caminho seguro para criar um bom texto.

- Mantenha-se  sempre  bem  informado  para ter  argumentos  na  hora  de  defender  seu  ponto  de vista numa  dissertação .

- Quem  lê muito  escreve  melhor . Além disso , quem está  acostumado a ler com-preenderá com mais  rapidez e  facilidade os  textos  de  estímulo das  provas de redação no  vestibular , principalmente  os  de  conteúdo  filosófico .

- Para  ter  um  texto  coerente , selecione  que  tenham  relação  entre si e  uma sequência de causa e  efeito.


Capriche  no  texto

Para o  jornalista Eduardo  Martins , autor do  Manual de  Redação e  estilo do jornal  O  Estado de São  Paulo,o envio de e-mails pela Internet estimula o  jovem a escrever  mais,mas não necessáriamente  melhor. O  jovem tende a repetir nas mensagens a lin- guagem  monossilábica usada no dia-a -dia : Pô , E aí ? OK, Oi . Tudo bem . É , Não , tá , sei lá . “ Às vezes o  texto não chega a ser  uma redação “ , diz . Nesta caso , o uso da  internet não exerce  grande  influência para elevar a  qualidade. 

Entretanto , o fato de  estimular a  escrita  é  um  ponto.

Fonte  - Revista  Agitação   -  pág l8   -  SERVIÇO 
Alexandre  Ramos  Bigeli , professor do Plantão de Dúvidas do Curso e Colégio Objetivo 

  








  





Derrapadas  em  redes  sociais  também  afetam  o  trabalho 

Para especialistas  ,  profissionais  precisam ter  bom  senso  
na  maneira  como  se  apresentam  nos  diferentes  canais 

Ao fugir das gafes , lembrar das redes sociais é fundamental . Não é à toa , já foi cunhado o termo “ netiqueta “ para tratar dos bons modos no ambiente virtual. Segundo a consultora Silmara Santos Adad , as pessoas ainda têm muita dificuldade em perceber o quanto o limite entre vida privada e profissional ficou tênue após o surgimento das redes sociais .

- Elas esquecem de e que precisam ter coerência na imagem que passam por essas plataformas. Não adianta ter uma boa página no Linkedin e um Facebook cheio de fotos com copo de cerveja na mão – ilustra a especialista .

Os cuidados se aplicam também ao que as pessoas curtem e publicam nessas páginas . Como lembra Silmara , compartilhar um conteúdo tem o peso da fazer dele as suas palavras .

- Respeitar a opinião dos outros também é fundamental . As pessoas ficam muito preocupadas em se expressar e acabam se esquecendo de que , nessas situações , menos é mais – conclui a consultora .

Uma editora de texto , de 28 anos , que prefere não o nome revelado , quase se meteu em apuros mau uso de redes sociais . 

- Trabalhava na assessoria de uma universidade e postei que “ é muito difícil lidar com gente indecisa “ . Minha chefe direta viu e me deu um toque , já que ela sabia que eu estava reclamado de uma professora da instituição – conta ela , que aprendeu uma lição com o episódio . - Apaguei a postagem e , desde então , procurei não publicar nais nada sobre meu trabalho , nem ter chefe adicionados .

Fonte  - Jornal O  GLOBO  -  pág  2   -Boa  Chance
Domingo  ,  17.7.2018



Escolha  da  profissão

Já no início do ensino médio , algumas perguntas , não saem da cabeça dos estudantes que faculdade fazer ? Qual profissão escolher ? Escolher paixão ou remuneração ? 

Nesse momento , é preciso deixar de lado a pressão da escolha e fazer algumas reflexões , identificando seus pontos fortes e o que gosta de fazer para . a partir daí , escolher as áreas com as quais você tem mais afinidade.

Outro passo nessa jornada é buscar informações com estudantes e profissionais atuantes para conhecer as rotinas de estudo e trabalho .

Em algumas profissões , fazer trabalhos voluntários é uma forma de se aproximar da realidade profissional , como uma porta de entrada para ver se você tem realmente afinidade com a área .

Já para saber o que estudantes e ex-estudantes do curso escolhido , e até mesmo das faculdades cotadas , têm a dizer a plataforma online e gratuita da Catho Educação pode ser bastante útil .

Além disso , algumas escolas e universidades oferecem feiras e simpósios para ajudar os estudantes na escolha da profissão .

E por último , a família também tem um papel importante na escolha da profissão , já que ela é um ponto de referência que pode determinar suas escolhas. Mas, tenha sempre em mente que são suas próprias aspirações e desejos que devem guiar essa escolha e que farão dela a escolha certa . 

Fonte  -   Jornal  DESTAK  -   SEU  EMPREGO 
Data - 11/09/2018    - LUANA  MARLEY - Supervisora  de  consultoria  da Catho 
www.catho .com.br





8  competências  de  um vendedor  profissional

Ser um vendedor profissional de sucesso é muito mais que oferecer produtos aos clientes e chegar ao fim do mês com bons números. Para os leigos , aparentemente , o processo parece ser simples: basta ter um vendedor “ bom de conversa “ e um comprador disposto a gastar dinheiro que o negócio será fechado .

No entanto , trabalhar com vendas , assim como em qualquer outra profissão , exige conhecimento específico e habilidades relacionadas diretamente ao dia a dia . As pessoas já não caem mais no famoso “   papo de vendedor “ e , atualmente , fazer uma venda é possível apenas para quem prova que as soluções disponibilizadas permitem otimizar os resultados do comprador , em diferentes áreas .

Mesmo não existindo caminhos prontos , podemos dizer que oito competências são imprescindíveis para a carreira de um vendedor profissional: 

Disciplina  –  Reserve momentos na semana para se planejar . Tente fazer pelo menos duas paradas no decorrer do dia para avaliar se está investindo  a sua energia em um trabalho que gerará retorno . Mesmo após inúmeros nãos , é preciso manter o foco nas ações diárias e no que realmente é importante para alcançar a meta.

Comunicação  –  O vendedor profissional é articulado e sabe se expressar de forma clara e objetiva . O que não significa falar muito . Seja preciso na comunicação . Evite os jargões , pois o senso comum não nos dá os elementos necessários para a inovação .Tenha um repertório , pesquise a concorrência , conheça as características e benefícios do produto / serviço e busque informações o tempo todo . 

Criatividade – Busque alternativas para chegar até o cliente , use argumentos que o envolvam . Faça com que ele se imagine desfrutando dos benefícios dos produtos e serviços.

Capacidade  investigativa  -  Fazer perguntas e saber ouvir para entender as necessidades do cliente é essencial ´para uma venda de sucesso . Não adianta forçá-lo a fazer uma compra pensando apenas na sua comissão. O bom vendedor entende e identifica as dificuldades e necessidades do cliente.

Adaptabilidade - Aptidão inerente à carreira de vendedores profissionais .É aprender a lidar com diferentes perfis de clientes , influenciando todas as pessoas envolvidas no processo de compra . Para isso , administre suas emoções , frustrações e saiba se adequar ao que for necessário para alcançar suas metas.

Empatia - Criar identificação e inspirar confiança são elementos cruciais na relação comercial . Cuide da aparência e vista-se de acordo com o perfil da venda do cliente . Isso pode ser fundamental para transmitir boa impressão .

Networkin - Quantas pessoas conhecem você ? Não importa apenas quantas pessoas você conhece, mas sim , quantas sabem quem e o que você é . Em um mundo cada vez mais competitivo , conhecer pessoas , manter relações saudáveis com companheiros de trabalho e estar atento aos acontecimentos é fundamental para quem pretende se destacar e explorar oportunidades . 

Tenacidade comercial  - A capacidade de entrar em ação , buscar resultados , ser otimista e persistente proporcionam vitalidade ao dia a dia do vendedor profissional . Ser persistente é diferente de ser insistente . Não desista da venda na primeira negativa , especialmente se estamos falando de investimentos elevados , que irão envolver negociações extensas . 

Fonte  -  Jornal  POSTO  SEIS  -    pág  2  
Edição  490 / 2ª quinzena  de  setembro  de 2018
  Mário  Rodrigues  é  diretor  do  Instituto  Brasileiro  de  Vendas  (IBVendas )  




COMO  VOCÊ  SE  COMUNICA  NO  AMBIENTE  DE  TRABALHO ? 

A  comunicação  pode  transformar  seus resultados !

A comunicação no ambiente de trabalho tem sido matéria de muitos estudos na área de desenvolvimento profissional . Com o avanço da prática de liderança contemporânea , busca-se permanentemente a superação dos resultados desejados .

Quer acompanhar este avanço ? Você deve aprimorar suas habilidades de comunicação  e esta disposto a desenvolver novos comportamentos. 

A comunicação é a principal ferramenta que usamos no relacionamento interpessoal. E podemos, para simplificar dividi-la em comunicação verbal, e não verbal, ou corporal.

A princípio , o primeiro sinal comunicativo no contato pessoal é o contato visual . A maneira como você se veste , a postura dos seus ombros , a expressão do seu olhar , tudo isso é comunicação .

Você consegue imaginar uma pessoa bem sucedida se apresentando em uma reunião de ombros caídos, roupas amarrotadas e olhar desanimado ? Não !! Então ,cuide da sua comunicação corporal , erga os ombros , vista-se e comporte-se como o profissional que você sonha em ser , como se já o fosse. 

A segunda fase é a sua fala , o tom da sua voz , o vocabulário que você usa e o conteúdo adequado ao seu interlocutor .

Um profissional bem sucedido sabe que não precisa gritar para ser ouvido , tem segurança para falar , seja com seus líderes ou com seus subordinados, estuda constantemente e aplica seus conhecimentos tanto para ensinar como para alavancar sua carreira .

Um profissional bem sucedido se comunica com respeito, empatia e gentileza com todos na sua empresa.

E você ? Como tem se comunicado no seu ambiente de trabalho ? Você busca melhorias ou vive reclamando da empresa ? Qual seu grau de participação ? Quanto a sua presença é necessária , construtiva , agradável ? Se você fosse o dono da empresa , você se contraria ? 

Que tal refletir sobre seu comportamento ? Experimente aplicar algumas mudanças  e verifique você mesmo os resultados incríveis de uma comunicação positiva , construtiva e eficaz na sua vida profissional . Nenhuma boa intenção tem valor sem que seja efetivamente aplicada .

Saiba como o coaching pode te ajudar a mudar e melhorar sua performance na vida pessoal , e profissional.

Fonte  -  Jornal  CORREIO  CARIOCA  -   pág  4  - Informe  Publicitário 
Aprendendo  no  mundo  Coaching  -  Carol  Lima 





Derrapadas  em  redes  sociais  também  afetam  o  trabalho 

Para especialistas  ,  profissionais  precisam ter  bom  senso  
na  maneira  como  se  apresentam  nos  diferentes  canais 

Ao fugir das gafes , lembrar das redes sociais é fundamental . Não é à toa , já foi cunhado o termo “ netiqueta “ para tratar dos bons modos no ambiente virtual. Segundo a consultora Silmara Santos Adad , as pessoas ainda têm muita dificuldade em perceber o quanto o limite entre vida privada e profissional ficou tênue após o surgimento das redes sociais .

- Elas esquecem de que precisam ter coerência na imagem que passam por essas plataformas . Não adianta ter uma boa página no Linkedin e um Facebook cheio de fotos com copo de cerveja na mão – ilustra a especialista .

Os cuidados se aplicam também ao que as pessoas curtem e publicam nessas páginas . Como lembra Silmara , compartilhar um conteúdo tem o peso da fazer dele as suas palavras .

- Respeitar a opinião dos outros também é fundamental . As pessoas ficam muito preocupadas em se expressar e acabam se esquecendo de que , nessas situações , menos é mais – conclui a consultora .

Uma editora de texto , de 28 anos , que prefere não ter o nome revelado , quase se meteu em apuros mau uso de redes sociais

- Trabalhava na assessoria de uma universidade e postei que “ é muito difícil lidar com ente indecisa “ . Minha chefe direta viu e me deu um toque , já que ela sabia que eu estava reclamado de uma professora da instituição – conta ela , que aprendeu uma lição com o episódio . - Apaguei a postagem e , desde então , procurei não publicar nais nada sobre meu trabalho , nem ter chefe adicionados .

Fonte  - Jornal O  GLOBO  -  pág  2   -Boa  Chance
Domingo  ,  17.7.2018



Escolha  da  profissão

Já no início do ensino médio , algumas perguntas , não saem da cabeça dos estudantes que faculdade fazer ? Qual profissão escolher ? Escolher paixão ou remuneração ? 

Nesse momento , é preciso deixar de lado a pressão da escolha e fazer algumas reflexões , identificando seus pontos fortes e o que gosta de fazer para a partir daí , escolher as áreas com as quais você tem mais afinidade.

Outro passo nessa jornada é buscar informações com estudantes e profissionais atuantes para conhecer as rotinas de estudo e trabalho .

Em algumas profissões , fazer trabalhos voluntários é uma forma de se aproximar da realidade profissional , como uma porta de entrada para ver se você tem realmente afinidade com a área .

Já para saber o que estudantes e ex-estudantes do curso escolhido , e até mesmo das faculdades cotadas , têm a dizer a plataforma online e gratuita da Catho Educação pode ser bastante útil .

Além disso , algumas escolas e universidades oferecem feiras e simpósios para ajudar os estudantes na escolha da profissão .

E por último , a família também tem um papel importante na escolha da profissão , já que ela é um ponto de referência que pode determinar suas escolhas . Mas, tenha sempre em mente que são suas próprias aspirações e desejos que devem guiar essa escolha e que farão dela a escolha certa . 

Fonte  -   Jornal  DESTAK  -   SEU  EMPREGO 
Data - 11/09/2018    - LUANA  MARLEY - Supervisora  de  consultoria  da Catho 
www.catho .com.br




Profissões  do  futuro

As transformações do trabalho permitem o surgimento de novas profissões no mercado e outras que são chamadas de profissões do futuro. Estamos vivendo a chamada “quarta revolução industrial“, onde vários modelos novos de trabalho aparecem nas empresas, como equipes formadas por profissionais autônomos, que nem sempre trabalham juntos no mesmo local e alguns até em cidades diferentes. Segundo o site, Via Carreira, que é um guia reconhecido da área de gestão de pessoas, o que pode estar em alta no futuro são as profissões. 

Bioinformacionista: profissional que cria mapeamento genético para prevenção de doenças e epidemias.

Coaching: profissional que cuida do desenvolvimento pessoal e profissional. 

Marketing  Digital : profissional especializado em venda e posicionamento digital. 

Hacker  Genético : Apesar do nome, a profissão envolve as tarefas de modificar a genética dos alimentos para melhorar níveis celulares e microbiológicos.

Especialista  em  Simplicidade: profissional que facilite desde as atividades do dia a dia  como processo de trabalho, serviços e produtos.

Técnico  em  Telemedicina : profissional da área de engenharia e análise de sistemas que possa construir plataformas de troca de conhecimento médico, integrando profissionais do mundo.  

Gestor  de  Qualidade  de  Vida: profissional que pode melhorar o ambiente de trabalho da empresas, visando maior cooperação das equipes. 

Programador de Entretenimento Pessoal: trabalho autônomo para gerenciar agenda de lazer dos clientes. 

Gestor  de Resíduos: profissional responsável pelo destino dos materiais descartados das empresas, direcionando-os sem agredir o meio ambiente. 

Data  Detective: profissional que investiga e levanta dados das propostas de negócios, visando as melhores parcerias. 

Home  Office: profissionais autônomos que trabalham em suas residências, com serviços especializados para as empresas. 

Coordenador  de  desenvolvimento  da  força  de  trabalho: profissional  que  vai buscar mais produtividade na empresa, observando talentos dos trabalhadores e coordenando as atividades.

Walker  Talker: profissional que presta serviço de companhia para pessoas solitárias. 

Os exemplos acima são apenas alguns, porque existem outros. A escolha da profissão continua sem do o passo mais complicado da vida do ser humano, sempre com erros e acervos. O que mudou nas últimas décadas e a forma de trabalho nas empresas, por exemplo, a palavra emprego foi abolida do vocabulário dos gestores de Recursos Humanos , porque cada pessoa uma atividade produtiva , um trabalho oferecido ao mercado e não é somente um empregado

Fonte  -     Jornal   -  Folha  do  SERVIDOR  PÚBLICO    -     pág  19  Edição  303 
 Abril- 2018     AFPESP   JOVEM      -       Via  Carreira / José  Rondina 



As  5  áreas  mais estressantes 

O  trabalho, para  a  maioria  das  pessoas,  é  uma  bomba  diária  de  estresse.  Prova  é  que,  segundo  um  estudo  realizado  pela  Merz  Aesthetics,  empresa  americana  de  produtos  de  estética, 57 %  das  pessoas  acham  que  a  carreira  está  causando  envelhecimento  precoce.  Confira  quais  são  as  áreas, literalmente,  mais tensas.  

METRO  INTERNACIONAL

Publicidade   e  Jornalismo 

Para 87% dos entrevistados, essas  são  as áreas que ocupam o topo da lista. Isso ajuda a explicar porque os jornalistas e publicitários foram apontados como uns dos profissionais que mais recorrem a cirurgias plásticas. 

Setor   de  energia 
  
Funcionários do setor de energia também não ficam atrás: a área foi quase tão citada quanto as anteriores ( 84% ) e, entre as reclamações, estão os longos períodos de trabalho e as poucas horas de sono. 

Recursos  Humanos  

Quase empatado com a segunda posição, a área foi citada em 83% das vezes. E não é difícil imaginar o motivo: encontrar o candidato certo para se juntar à empresa requer forte capacidade analítica e atitudes certeiras. E quando há a pressão de desenvolver essas habilidades em tempo recorde, a prática se torna, definitivamente, bem desafiadora.

Marketing  e Relações  Públicas 

Apesar de algumas pessoas pensarem que essas são algumas das profissões mais legais, 81% dos entrevistados as colocaram no Top 5. 

Serviço  de  hotelaria  e  refeição  

79% reconheceram que não é tarefa fácil satisfazer tantas  pessoas ao mesmo tempo. Inclusive, esse é o motivo desses profissionais apresentarem marcas de expressões, como pés de galinha e cabelos brancos tão cedo. 

Fonte  -         Jornal  METRO     -  pág  13 
Rio de Janeiro, quarta-feira , 24/08/2018   COMPORTAMENTO 









COMUNICAÇÃO 

Erro de Português prejudica carreira 
Algumas empresas já investem em cursos de redação para os funcionários. 
Leitura diversificada é boa receita.

Maltratar a língua portuguesa causa má impressão e pode prejudicar uma carreira em ascensão. Ou até impedir o começo dela. Seja com erros ao expor uma  estratégia de negócios ao chefe; ao redigir um e-mail para um cliente importante, ou com vícios de linguagem, como terminar as frases com expressões “tá “ , “ né “ e “ meu “.

As empresas avaliam a comunicação como um todo. É uma competência bastante considerada quando se pensa em promover alguém “, avalia a consultora de carreiras Vera Vasconcellos, da Career Center.

A dificuldade de se expressar corretamente não atinge apenas profissionais mais jovens e menos qualificados, segundo Vera. “Não é difícil ver executivos muito competentes  , do ponto de vista técnico , que cometem erros graves “ .

COMUNICAÇÃO  CLARA 

“O mundo é muito veloz e a informação deve fluir de forma clara“ , diz a sócia –diretora da Práxis Soluções Educacionais, Fabiana Bechara. Nos trabalhos de consultoria que presta a empresas, a melhora na comunicação aparece como necessidade em 80%  dos casos. Para Fabiana, erros de português na comunicação verbal ou escrita depõem contra a imagem do funcionário . “ Não é uma postura profissional . “ 

Erros não são muito comuns nos currículos, pois os candidatos costumam passar corretor ortográfico ou pedir para alguém revisar o texto. As falhas aparecem mesmo na hora da entrevista. Os jovens são mais prejudicados: como usam mais gírias ao falar, passam a impressão de falta de cuidado e descaso. “ Quem se expressa bem e usa um bom vocabulário é visto com outros olhos “ , diz a gerente de Produto Efetivo da Gelre  , Sidnéia Palhares.

Universitários, formados e até pós-graduandos com dificuldade de se comunicar adequadamente são recorrentes no dia –a –dia de Patrícia Nery, coordenadora de Recursos Humanos da agência Adecco. “Eles são excluídos da seleção para uma vaga em que a fluência verbal é importante. “ As empresas dão prioridade a estudantes de faculdades de primeira linha  , mais exigentes na formação.

RECICLAGEM CORPORATIVA 

Melhorar o português tem sido o foco de cursos de reciclagem contratados por empresas. Na distribuidora de rolamentos industriais Trevotek, todos os empregados do setor de estoque, com exceção dos motoristas, fizeram o curso de português e redação empresarial. “Antes eu escrevia o e-mail e já enviava de uma vez “, conta o gerente João Rodrigo de Souza que mudou o hábito. “ Ser cuidadoso acaba abrindo novas oportunidades “ acrescenta o auxiliar de estoque Iran Gonzaga, que agora presta mais atenção no que fala e que escreve em relatórios . Está lendo mais. No momento, diverte-se com Dom Casmurro, de Machado de Assis, indicado pela professora.

INICIATIVA  PRÓPRIA 

Para o profissional que deseja se aprimorar por conta própria, a melhor receita é ler bastante, principalmente sobre assuntos fora de sua área. “A leitura técnica consolida o conhecimento técnico, mas não amplia a visão do mundo“, diz o coordenador do Centro de Desenvolvimento e Liderança de Business School São Paulo, Humberto Mariotti. “Se você não lê, não tem vocabulário e não consegue se expressar bem para audiências diferenciadas.“

Escrever e-mail também exige cuidados especiais 

Com a informalidade e a praticidade do e-mail, é comum as pessoas escreverem de qualquer maneira, mesmo quando se trata de uma mensagem de trabalho. Mas a correspondência eletrônica pode até ser usada como um documento se tiver uma certificação digital ( garantia da autenticidade de origem ).

A primeira regra de bom português no e-mail é não usar abreviações e, assim, evitar problemas de compreensão da mensagem. “O e-mail comercial segue as norma gramaticais brasileiras", ressalta a professora de português e redação empresarial da Contmatic Phoenix, Rosângela Gricoletto.

“Claro que não é preciso escrever uma tese. A objetividade é importante, mas não seja direto demais. Evite e-mails muito curtos, porque parece grosseria“ , orienta a coordenadora dos cursos de comunicação empresarial do Senac São Paulo, Marie Suzuki Fujisawa.

Outra dica  é não usar emotivos, as carinhas de programas de comunicação instantânea, como MSN Messenger ou ICQ. “Carta comercial ou e-mail são mais formais. Não se deve exprimir emoções“ , diz Rosângela. Evite escrever com todas as letras em maiúscula. “  Quem recebe vai pensar que você  está bravo ou gritando“, observa Marie. E quando terminar o e-mail sempre coloque um fecho  . “ É educado e elegante  “ , diz Rosângela.

Use expressões como “ atenciosamente  “ , “cordialmente “ ou “ aguardamos um breve retorno  “ e ponha seu nome e cargo na empresa  .

Fonte – Jornal  O ESTADO  DE  SÃO  PAULO   Ce 2   
Empregos 23 /07/2005   IGOR GIANNASI 





Currículo  campeão 
Como  montar  uma apresentação  pessoal  simples  e eficiente 

A maioria dos currículos que chega às empresas tem o mesmo destino, quer sejam enviados por carta, e-mail ou entregues em mãos: o lixo. Além da quantidade de currículos ser o maior número de vagas disponível, isso também acontece devido a uma série de erros que os candidatos cometem na apresentação do currículo. O erro mais comum é o excesso de informação. Ao contrário do que muita gente pensa, o currículo deve ser o mais resumido possível. Informações que não estejam ligadas à área de interesse devem ser omitidas. Tenha sempre em mente: tudo deve caber numa folha só.
As informações referentes à formação escolar não precisam incluir todos os níveis. O ideal é começar pelo ensino médio. Já os conhecimentos em informática podem ser descritos de duas formas. Quem for apenas usuário deve citar os programas que domina. Quem for da área de programação ou desenvolvimento deve informar o grau de conhecimento. Nesse caso, é interessante declarar onde estudou e se possui certificado. Um conselho importante: o candidato jamais deve enviar foto ou enfeitar o currículo com cores, letras exóticas ou ilustrações.
É bom tomar cuidado também com o nome  que vai dar ao arquivo do currículo caso ele seja enviado por e-mail. Nunca use apenas “currículo“. Salve o arquivo com seu nome. Isso facilita o trabalho de quem recebe os e-mails, pois ele não vai precisar renomear cada arquivo que chega antes de guarda-lo. 
Antes de enviar o e-mail não se esqueça  de passar um antivírus. Se seu currículo chegar com vírus na empresa, corre o risco de ser apagado imediatamente. No caso de querer enviar também uma carta de apresentação, seja econômico não precisa contar toda sua vida: resuma seus objetivos e agradeça a oportunidade. Esse texto deve ir no corpo do e-mail, e não como outro arquivo anexo. Se enviar currículo pelo correio, use uma folha para ele e, em outra escreva a carta de apresentação.
Algumas empresas têm resposta automática de recebimento de e-mail. Se a empresa para a qual seu currículo foi enviado não tiver esse recurso, não tente confirmar se o e-mail chegou  ou não. Isso só atrapalha o trabalho de quem seleciona os currículos. Caso se esqueça de enviar algum dado  no primeiro currículo, não há problema em mandar um novo. Esclareça o erro e peça que apenas o último seja considerado.

CUIDADOS  
Um  currículo  objetivo,  bem formatado e  com informação na  medida certa  é  um  eficiente cartão  de  visita.

Fonte   -   Revista   Na  Poltrona     - Itapemirim 
Setembro  - 2008


Modelo  de  currículo


Dados pessoais: Nome  , endereço  , telefone  , idade  , estado civil  , e-mail.

Objetivo: Defina a área em que deseja trabalhar ou o cargo que pretende ocupar.

Formação: Ensino médio, graduação  e pós graduação, identificando a instituição de ensino e citando as datas de início e de conclusão.

Idiomas: Classifique seu conhecimento como básico, intermediário ou avançado.

Informática: Informe os programas que domina.

Outros cursos: Identifique o curso, a instituição de ensino e o período. Cite participações em congressos, seminários ou eventos ligados à sua área.
Experiência profissional: Empresa, carga e período em que trabalhou. Faça um pequeno resumo das atividades realizadas em cada um dos empregos.
Cuidados: Não mencione pretensão salarial, a não ser que o anúncio da vaga peça. Da mesma forma, não cite lazer preferido e religião nem coloque foto, a não ser que a função exija.


Fonte   -    Revista     -    A  Poltrona    (ITAPEMIRIM ) 

Setembro de  2008    -     Canal Executivo  Júnior    







GRAFOLOGIA

Uma   vaga   em  suas  mãos

Cada  vez mais  usada  por  empresas  na  seleção  de  funcionários a análise da  caligrafia  revela  a  personalidade  do  candidato

Como uma impressão digital,  nossa grafia é única. E é por meio dela que empregadores estão “descobrindo“ se determinado candidato atende às expectativas da empresa. A psicóloga e grafóloga Luísa Medeiros, que há mais de 15 anos trabalha com a área de Recursos Humanos de diversas companhias, diz que há muito a grafologia ajuda a traçar o perfil psicológico de uma pessoa, mas só há cerca de dez anos empresas brasileiras começaram a usar o estudo para tornar mais eficiente o processo de seleção.

Por mais que alguém tente escrever certas  deficiências, não enganará o grafólogo após 5 linhas", garante Luísa. Grande parte das empresas não revela que a letra do candidato será avaliada, o que é uma pena, pois a análise também é uma forma de se autoconhecer.

Esse tipo de avaliação proporciona crescimento pessoal e profissional“, diz a grafóloga, ressaltando que a técnica não substitui análise de currículo, dinâmicas e entrevistas. Ou seja, sua letra não é capaz de decidir seu futuro profissional, mas certamente pode dar uma mãozinha!

O  QUE  É  ?

O cérebro envia comandos para a mão executar movimentos.  No caso do gesto gráfico (a escrita), esses comandos são influenciados pela área do cérebro responsável pelas emoções. Ou seja, nossos sentimentos influenciam no modo  como escrevemos.



O   QUE  PODE  SER  DIAGNOSTICADO  ?

A letra denuncia desde tendências  à agressividade até características como dinamismo e inteligência, investigando aptidões e podendo, inclusive, redirecionar carreiras e promoções. “O tempo gasto no recrutamento, desde a abertura até o preenchimento  da vaga, pode ser diminuído entre 40% a 60 % com a técnica“, garante a grafóloga.


COMO  FUNCIONA  ?

Para se obter o laudo grafológico  são necessárias, no mínimo, 20 linhas redigidas em folha lisa sobre tema livre. Uma assinatura é obrigatória. Com uma lupa, o grafólogo analisa as letras isoladamente e em conjunto. De acordo com Luísa, o teste traça um perfil da pessoa com uma média de 85 % de acerto nas informações.


O  PROFISSIONAL    ?

Grafólogos não são necessariamente   psicólogos, embora isso seja aconselhável. No Brasil, poucos são os profissionais do ramo, que devem ser afiliados ao Sebrag, (Sociedade Brasileira de Grafologia). “É comum confundirem a grafologia com um método de adivinhação, mas esta é uma ciência muito séria. Na  Europa, por exemplo, é ministrada em faculdades“, lembra Luísa.


CURIOSIDADES

Cada detalhe é considerado, mas só o conjunto dos sinais fornece a uma análise correta do perfil de alguém. “O  ‘T’ cortado da mesma maneira por três pessoas pode significar tendências distintas".


DISPOSIÇÃO

Escreve de forma reta quem não gosta de enrolação e vai direto ao ponto. Linhas que tendem a cair da folha indicam cansaço. Já ascendência demonstra otimismo e animação.



FORMA

Letras quadradas e angulosas indicam disciplina e exigência consigo mesmo, enquanto as mais arredondadas sugerem maior flexibilidade.



TAMANHO 

Letras pequenas: maior capacidade de concentração, atenção aos detalhes e certa timidez. Letras maiores mostram sociabilidade e extroversão. Letras excessivamente grandes: egocentrismo.


INCLINAÇÃO

Letras verticais são de alguém que utiliza a razão acima da emoção. Inclinação para a direita mostra um equilíbrio entre os dois sentimentos e inclinação para a esquerda é característica de quem é reservado.


PRESSÃO 

Apertar muito a caneta sobre o papel demonstra agressividade, o que também pode significar uma ótima resistência para o trabalho  (suporta longas jornadas). Já pouca pressão mostra maior sensibilidade  e, às vezes, um certo misticismo.


Fonte   -   Revista   - Sendas    pág  29









Quando o Whats App começa a prejudicar sua carreira 
Dica de Empreendedorismo      
Na era dos smartphones, saber usar os aplicativos interativos no mundo profissional é essencial 

Com a modernidade, os meios de comunicação evoluíram e, hoje, raramente encontra-se alguém que não possua um smartphone  e, com ele, também vieram os aplicativos interativos e o tão aclamado Whats App. O uso inadequado desse aplicativo pode trazer conseqüências na carreira profissional e, por isso, Master Coach José Roberto Marques, Presidente do Instituto Brasileiro de Coaching, dá algumas dicas de como  manter o controle e utilizar essa ferramenta no mundo corporativo! 
Paralela à evolução tecnológica, as empresas também mudaram a postura frente a seus colaboradores, que passam agora a ter mais liberdade. “Algumas empresas entendem que proibições cansam e diminuem a produtividade. Além de serem, de certa forma, limitadoras, obtendo resultados burocráticos e sem criatividade, ou seja, sem qualidade e inovação “ , explica José Roberto Marques .
                                    
O dilema da produtividade
Ao falar sobre produtividade, voltamos a bater na tecla do grande fenômeno mundial : Whats App . Ele invadiu todos os âmbitos de nossas vidas, incluindo o profissional. Ele pode ser uma excelente ferramenta de trabalho, no entanto, pode ser uma distração quando usado deliberadamente, sendo um  ativador da improdutividade nos departamentos e causador de um alto volume de procrastinação.
O aplicativo pode até ser utilizado como um momento de descanso após muito tempo de concentração em tarefas e raciocínios específicos. “A problemática é que muitas vezes nos estendemos no tempo  , e na quantidade de checadas , impactando diretamente no desenvolvimento das tarefas diárias laborais“, afirma José Roberto.

Utilização do Whats App
No meio corporativo 

Muitas empresas, nos dias de hoje, dependem do aplicativo para comunicar com clientes , realizar vendas , divulgar seus produtos e fazer propagandas  . A  facilidade e rapidez com que o aplicativo troca mensagens, o baixo custo, a proximidade gerada com o consumidor  , dado o fato da grande preferência  e até mesmo dependência existente na atualidade pelo número de adeptos, têm levado os pequenos empresários a explorarem o aplicativo das mais criativas formas para prosperar seus negócios.

Dicas para manter  o  controle

Existem algumas dicas que podem ser úteis para melhorar o dia a dia e conciliar o trabalho com as checadas ao aplicativo.

- Não interrompa uma tarefa pra checar mensagens pessoais. Isso faz, com que você perca toda sua concentração.

Estabeleça horários específicos para visualizar as mensagens. Em vez de abri-lo a cada notificação, cheque a cada 2 horas, por exemplo.

Caso seu chefe utilize muito este meio para se comunicar com você fora do expediente, vá com calma. Controle a situação para que isso não se torne algo natural  e excessivo. Tudo tem sua hora.

- Não mande mensagens pessoais em grupos profissionais. Não substitua e-mail por Whats App.  Qualquer mensagem que seja importante, que precise ficar armazenada, deve sempre ser enviada por e-mail . 

Personalize um toque diferente para as pessoas e grupos profissionais. Assim quando houver esse aviso específico saberá que a mensagem possui teor profissional e não irá atrapalhar o andamento do seu expediente.

Fonte  - Jornal  POSTO  SEIS   pág 3    Edição 423  1ª  quinzena de dezembro  de 2015

Como o WHATS APP mudou a nossa forma de nos relacionar 

Antes do Whats App recebíamos mais ligações, visitas e até mais abraços. Não que a tecnologia seja algo ruim, pelo contrário, é um aplicativo barato, rápido, simples e muito completo para se comunicar, pois você pode enviar mensagens, vídeos, áudios e ainda fazer ligações, fantástico, não é mesmo ? ! 
Conhecemos o Whats App, ele nos conquistou por completo e não o largamos  mais. Como é boa a sensação de podermos nos comunicar a qualquer hora e ao mesmo tempo, se quisermos, com as pessoas que mais amamos de forma tão accessível  e prática, na palma de nossas mãos! 
Esta praticidade mudou profundamente a nossa forma de nos relacionar. Fazemos nossas refeições, trabalhamos, assistimos à televisão, passeamos e fazemos diversas atividades de olho no Whats App.
Comunicando-nos aqui e ali, e virtualmente, é uma sensação de super poderes, de estarmos em vários lugares e com diversas pessoas ao mesmo tempo! 
Pertencemos a diversos grupos no Whats App, utilizamos emogis  para expressar nossos sentimentos e emoções, e somos assíduos em mandar o “ Bom –dia  , “ Boa – tarde “ e “ Boa –Noite “ no grupo de família. Quem nunca?... É um clássico com o qual todo mundo se identifica. 
Ligação então virou evento. Para parabenizar aquela pessoa querida que está  fazendo aniversário enviamos um “ zapzap” . E não é só isso.  Marcamos encontros, rimos, choramos, rezamos e enviamos piadas para nos divertir. 
Ficamos analisando, a todo tempo, a confirmação de leitura do WHATS APP, que nos mostra se as mensagens foram enviadas, recebidas e visualizadas.
E isto é capaz de determinar seu humor e seu apreço por aquela pessoa com quem está se comunicando.

Fonte   -     Revista  de  Aparecida   pág 34   
Janeiro  de  2017         - Lívia Mª   de  Silveira  Rosa 

VOCÊ JÁ PENSOU NAS CONSEQÜÊNCIAS DO USO EXAGERADO DAS TECNOLOGIAS 

Vamos pensar no cenário no qual nos encontramos hoje. É muito difícil ver uma pessoa que não tenha se rendido às tecnologias. O celular é uma extensão do corpo e nos acompanha em todos os lugares. A pergunta é: como vamos nos comportar se precisarmos ficar um tempo sem o celular? Há casos de pessoas que têm sintomas de abstinência, como ansiedade, mau humor, tédio, irritabilidade ou outro sintoma que caracteriza a dependência tecnológica  , como sentir o telefone vibrar ou tocar sem que ele esteja por perto. Sabemos que a internet é uma grande conquista para a humanidade, pois possibilitou a ultrapassagem das barragens culturais, sociais e as distâncias. Qualquer informação e conhecimento estão disponíveis em nossas mãos, basta um clique, com muita liberdade para explorar o mundo. Muitas vezes deixamos o convívio social, temos dificuldades de nos concentrar em atividades para nos envolver ou nos esconder atrás de uma tela, usando a tecnologia como subterfúgio e a internet para criar uma vida virtual, desfocando -nos dos problemas e da vida real. Há os problemas físicos: fadiga ocular, dores musculares por esforço repetitivo, déficit  de atenção, má postura, entre outros. 
Existem algumas síndromes  , como: Nomofobia, que é o medo de ficar sem celular, ou tecnoestresse, que é consultar a todo instante se há uma mensagem do celular, notificações de redes sociais, aquela mania de mexer no celular a todo tempo.
A reflexão que buscamos é se a internet e as tecnologias estão sendo utilizadas de forma coerente ou tornaram-se uma ameaça à saúde física, social e psicológica. Sabemos que o debate é polêmico, pois cada um tem sua necessidade na utilização das tecnologias.

Fonte   -    Revista  de  Aparecida   pág 36      ON  LINE   
A 12 . com    / campanha      - maio , 2017  - Lívia Mª de oliveira Silveira Rosa 





Corretor  Digital

E-mail:  indo  um  pouco além  das  funções  básicas
  

(Parte  1 – Produção )  

Na nossa coluna de hoje quero iniciar uma conversa contigo sobre um dos nossos grandes aliados no dia–a–dia: o e-mail.


Dependendo de como funciona o seu fluxo de trabalho, você pode fazer um punhado deles ao dia, receber um punhado ainda maior, e ainda, em campanhas comerciais específicas, enviar uma quantidade significativa desses “ entes digitais “ que ganham vida... a sua vida... a sua imagem profissional em cada um deles.


Muita gente acredita que produzir e enviar um e-mail é tão simples como fazer uma ligação telefônica entre amigos... sai naturalmente, que não existem muitas variáveis significativas envolvidas e que a sua administração também é muito fácil, mas caríssimos leitores, isso é um grande engano!


Vamos falar um pouco sobre isso separando em partes, e nessa primeira parte falaremos sobre a Produção de E- mails.


Hoje em dia, raras são as contas de e-mail que recebem somente texto, sendo assim, você pode investir no design da produção do e-mail usando os seguintes recursos:


a) O cabeçalho e o rodapé podem ser personalizados;

b) Sua assinatura pode ser padronizada, com imagem e links e ainda introduzida automaticamente nos e-mails novos;

c) As contas de e-mails do seu destinatário podem ser inclusas facilmente ao colocar uma parte dela ou do nome de apresentação do mesmo;

d) Os e-mails podem receber boas produções de imagens e links dentro deles, te auxiliando na comunicação passada;

e) Abuse dos recursos de diagramação dos textos dos e-mails para conseguir o impacto que procura.


    No campo da produção de e-mails tenho que destacar os recursos de alguns softwares de alocação de conteúdo personalizado  ( por variável ) para geração automática de e-mails. Exemplos: quero gerar e-mails  para uma lista de contatos que eu forneço colocando o nome de cada um numa parte do assunto e-mail, na chamada inicial do e-mail  (destacando o prefixo Senhor ou Senhora, de acordo com o sexo) mais o nome da pessoa e usando parte de textos diferentes de acordo com o perfil do contato... se for jovem, usar um texto, se valoriza as áreas comuns de um prédio, um texto específico valorizando isso, se trabalha em casa, usar outro texto, ou parte de um texto, enfatizando os espaços dentro do apartamento para home Office e os bons recursos comuns para acesso das pessoas.


No ramo da corretagem de imóveis temos muitas pessoas utilizando smartphones e ferramentas de webmails  ( principalmente aqueles corretores que utilizam regularmente computadores de terceiros e lan houses ), o que pode limitar bastante a qualidade de diagramação e ainda gerar possíveis deformidades. Tome cuidado na produção dos e-mails levando isso em consideração.


Para finalizar esse tópico, quero enfatizar o uso de arquivos em anexo nos e-mails. Propostas, fotos, contratos, folders digitais, tudo isso pode ser enviado ao seu destinatário, mas não precisa ficar necessariamente como anexo do e-mail. Você pode utilizar serviços de FTP, fazer upload de arquivos e mandar somente o link. Isso evita ter seu e-mail bloqueado indevidamente pelo destinatário... esse  recurso deve ser sempre utilizado em arquivos de maior porte.


Essa foi a nossa primeira conversa sobre o assunto, e espero que você tenha começado a ver os e-mails de outra forma. Mãos  e  Mentes  à  Obra  !!!

  
Fonte   -     Publicação do  Conselho  Regional  de  Imóveis  do Estado  do  Rio  de Janeiro                           Out/Nov/Dez  de 2010    ano  III         2



Mauro  Cesar -  Especialista  em  ERP  ( Sistema  Informatizado de Gestão  Empresarial )





VESTIBULAR  
Professores  e estudantes ensinam  como usar  as provas  
Dos últimos  concursos como  ferramenta  de  estudo 

Fazer provas de vestibulares passados é um conselho clássico, dado por dez entre dez professores de ensino médio e não resta dúvida de que muitos estudantes seguem a dica. Porém, em que momento o aluno deve se dedicar a estes exercícios? Que provas são mais indicadas para o treinamento? É mais proveitoso fazer todas as questões ou só as específicas? Para tirar estas e outras dúvidas, a Megazine  ouviu professores e estudantes que recomendam e utilizam o método de estudo. Para início de conversa, eles garantem: este é o melhor momento para resolver as questões passadas. 
Faltando três semanas para o início da maratona do vestibular  (a primeira prova da UFRJ será dia 11 de novembro), a maioria dos colégios já está concluindo a revisão dos conteúdos do ensino médio e, sendo assim, os alunos conseguem ter um melhor índice de acertos nos testes. Isso melhora a auto-estima e aumenta as chances de eles irem bem nas provas de verdade.
Ricardo José da Gama Lopes, coordenador do Colégio Santa Mônica, unidade Cachambi, sempre recomenda este treinamento para seus alunos. Segundo ele, é importante fazer, pelo menos, as cinco últimas provas de um mesmo concurso, para ficar familiarizado com as características do teste: 
- O aluno deve identificar os comandos mais usados, a forma de abordagem dos temas. Além disso, pode perceber quais são os assuntos que mais caem.
Para quem faz provas passadas achando que as bancas repetem as perguntas, Ricardo diz que, geralmente, isso não ocorre.
- Não adianta querer decorar questão. Os assuntos são até recorrentes, mas as questões são inéditas.
Para não sobrecarregar a agenda, o professor Marcos Freitas Ribeiro recomenda aos candidatos que reservem pelo menos, um dia da semana para fazer testes passados. Ele acha importante resolver a prova inteira, respeitando o tempo permitido no concurso. O objetivo é testar conhecimentos e capacidade de responder às questões dentro do prazo determinado pelas bancas. Marcos, que é diretor do colégio e curso Freitas Ribeiro, dá uma dica especificamente para os inscritos na UFRJ
- Quem quer treinar para o novo modelo da UFRJ, que agora faz o vestibular em apenas dois dias, deve fazer apenas o teste do ano passado. As provas mais antigas, que eram realizadas em três dias, são úteis para quem quer ter o foco no conteúdo – diz o professor.
Bruno Rogério da Cunha, vestibulando de engenharia de produção, pegou as dez últimas provas da UFRJ para revisar e adotou uma técnica: já resolveu as questões de 99 e de 2007 e as de 2000 e 2006. O objetivo é comparar os enunciados das questões e quais assuntos caem com mais regularidade. Já Laryssa Simas, que estuda com Bruno no Santa Mônica de Caxambi, tem feito questões de prova aleatoriamente e, a partir desta semana, fará os testes como se fossem simulados.
- Fiz isso no exame de qualificação e isso me deu mais segurança – diz a vestibulanda de economia, que tirou conceito A na UERJ
Para quem vai fazer provas passadas nos próximos dias, os professores Marcos e Ricardo têm mais uma dica. Depois de fazer as questões, é fundamental conferir o gabarito e, em caso de dúvida, pedir ajuda ao professor.
- O padrão de resposta das bancas nem sempre é claro para o aluno. Se houver dúvida, peça ajuda ao professor  - recomenda Marcos.

Fonte  -    Revista  MEGAZINE 


6  dicas  para  A  RETA  FINAL  DO  ENEM  
Anota aí  : Veja algumas dicas de Rodrigo Fulgêncio Mauro, do cursinho Poliedro, para se dar bem na hora da prova

1 )  ATENÇÃO  NA  AULA 
Preste muita atenção ao conteúdo lecionado em sala de aula, copiando a matéria e tomando cuidado com as distrações, principalmente o celular. Também é importante tirar todas as dúvidas finais com os professores.

2 ) TREINE BASTANTE 
Resolver questões participar de simulados e estudar diariamente são ações fundamentais. O candidato também deve estudar as provas dos anos anteriores  ( pelo menos dos últimos três anos  ) para se acostumar com o modelo do teste, lembrando que o Enem é um exame longo são 90 questões em apenas dois dias.

3) TENHA  UM  BOM  PLANO 
Elabore um planejamento de estudos com metas semanais. Assim fica mais difícil se perder ao longo das semanas em meio a tanto conteúdo. Inclua todas as matérias e frentes priorizando os tópicos que mais pesam no Enem e que você costuma ter mais dificuldade. 

4) COMECE  PELO  FÁCIL 
Não comece pelos exercícios mais complicados porque é importante construir uma boa base antes de avançar para os problemas mais difíceis. A melhor maneira de estudar é se focar na teoria e na resolução dos exercícios, em nível crescente de dificuldade. O importante é fazer o básico bem feito!

5) NÃO  DESISTA 
Não estude somente os conteúdos que gosta mais e não desista nas primeiras dificuldades. Aprenda com os próprios erros cometidos em redações, simulados e exercícios. É importante não só olhar o gabarito, mas entender o resultado das questões.

6)  CUIDE  DA SAÚDE 
A saúde física e mental afeta diretamente a qualidade dos estudos. Por isso, é preciso dormir bem  ( entre 6 e 8 horas diárias  ) e cuidar da alimentação, sem cometer exageros. Procure controlar os alimentos na medida do possível, pois a sua saúde física depende bastante do seu cardápio. Antes das provas consuma alimentos com baixo índice glicêmico, como os integrais, que ajudam a reduzir o apetite. 

Fonte   -     Jornal    METRO       EDUCAÇÃO   pág 10 
Rio de Janeiro  , quarta-feira  , 19/10/2016








GRAMÁTICA 
VALE  A  PENA  SABER 
E o Gerundismo  chegou à prova  da   FUVEST ...

Primeiro foi a época do “ a nível de “. Parece que o modismo já passou. Veio, então uma nova moda   e tão avassaladora, que ganhou até um nome específico: gerundismo.
Muitas pessoas se sentem incomodadas com a frequência com que se ouvem as frases como “ Você poderia estar comprando por telefone“, “Vou estar lhe retornando... “, “Vamos estar construindo... “ 
Muita gente se dá conta de que se trata de um costume recente, de uma construção viciosa e de um modismo infeliz. Muitos chegam a apontar como causa do fenômeno a imitação servil da construção inglesa I Will be +  gerúndio “ .
Mas o problema é: pode-se falar de um erro de português? A Fuvest colocou o dedo na ferida. Transcreveu o seguinte fragmento de uma crônica: Quando a teleatendente diz: “O senhor pode estar aguardando na linha, que eu vou estar transferindo sua ligação“, ela pensa que está falando bonito. Por sinal, ela não entende por que “eu vou estar transferindo“ é errado  “e ela está falando bonito“  é certo. E vem a pergunta da banca: Você concorda com a afirmação do jornalista sobre o que é certo e o que é errado no emprego do gerúndio? Justifique sucintamente sua resposta. 
Há contextos em que a construção ir + estar + gerúndio é perfeitamente correta. Isso ocorre quando enunciamos uma ação a ser praticada no futuro e que deverá ocorrer simultaneamente a outra ação, também futura, é claro. Por exemplo: Amanhã, quando você estiver fazendo a prova, eu vou estar viajando para o Recife. 
O erro se verifica quando construções como vou estar viajando são empregadas para substituir o simples futuro do presente . Em lugar de dizer Amanhã vou viajar ( ou viajarei) para Recife, as pessoas dizem: Amanhã vou estar viajando para Recife.
Por que  “erro“? Porque a construção é empregada fora do contexto que a legitima e é usada para uma finalidade que a tradição e as normas vigentes da língua não lhe atribuem, qual seja a de indicar uma simples ação futura.
Gerundismo não significa, pois  , o simples uso do gerúndio. Claro que são normais e correntes construções como Ela está falando bonito. Aí a construção estar + gerúndio indica a ação como presente e com tendência continuativa.
O sufixo ismo de gerundismo, como ocorre em consumismo, derrotismo, oportunismo, veicula a ideia pejorativa de tendência viciosa, mania, mau uso... 

Fonte   - Jornal      FOLHA  DE  SÃO  PAULO       FUVEST        ESPECIAL   pág 7
20/01/2005      Odilon Soares Leme é professor do Anglo responsável pela vinheta S.O.S.
Língua Portuguesa da Rádio Jovem Pan e autor de “ Tirando Dúvidas de Português“ e  de "Linguagem, Literatura, Redação“ ( Editora Ática ) 





De  palavra  em  palavra 
“Tem“  indica singular e “têm“, plural 

Você estranha quando vê as formas tem sem acento, e têm, com acento ?  Se a resposta for positiva, lembre-se de uma regra muito prática.

Tem, a mais simples  , porque não leva acento, indica o singular: O menino tem brinquedos caros. / Toda mãe tem amor pelos filhos.
Por sua vez, têm, com acento  , designa o plural: Muitas pessoas têm medo do mar. / Os países têm amigos e inimigos.
Preste, agora, atenção nos verbos derivados de ter. No singular  , recebem acento agudo: O técnico mantém o time que joga bem. / O sal retém água no organismo. Do mesmo modo, contém, detém  , sustém , entretém  , obtém, etc... A garrafa contém querosene. / O bom artista entretém  o público. 
No plural, o circunflexo de têm se conserva: Os policias detêm os criminosos. / Os computadores retêm informações. Igualmente contêm  , mantêm  , obtêm  , retêm  , sustêm  , entretêm, etc... Homens honrados mantêm a palavra. / Bons alunos obtêm  notas altas.

Fonte   -      Jornal     O  ESTADO  DE  SÃO  PAULO   
ESTADINHO  pág    Es3   02/02/2009 

É  melhor  dizer  “ não sei onde ele está “

Se alguém perguntar por um colega seu e você não souber o seu paradeiro  , o recomendável é responder : Não sei onde ele está.  
Onde deve ser empregado com verbos que indicam permanência, situação estática. Por isso: Não sei onde ele está.  Estar é um verbo que designa permanência.
Veja outros exemplos em que se tem uma situação estática: Ele não disse onde trabalha. / Onde vamos esperá-lo? / Não sabia onde havia colocado  o sapato. Repare: não se pratica nenhum tipo de movimento.
Apenas quando o verbo expressa deslocamento, movimento se deve recorrer ao aonde. A palavra  , formada por a + onde, equivale a para que lugar ou a que lugar. Não sei aonde ele foi  ( Não sei para que lugar ele foi ). / Todos sabiam aonde ele queria chegar ( a que lugar ele queria chegar  ). 
Para ir a ou chegar a algum lugar, a pessoa se desloca, se movimenta.
OBSERVAÇÃO FINAL. Onde é a forma que aparece que aparece na maior parte dos casos.

“Fax“ tem plural ? É “xérox“ ou “ xerox “?

Palavras de outras línguas, quando entram no português, costumam causar dúvidas com relação à grafia e pronúncia. É o caso, só para citar duas, de fax e xerox.
Fax é a redução, em inglês, de fac símile
Transposta para o nosso idioma, como deve ser feito o seu plural: os fax ou os faxes ? 
O adequado é os fax, uma vez que as palavras terminadas em x não variam no plural em português  ( o tórax , os tórax ; a fênix , as fênix  ). Faxes é o plural em inglês, mas não em português. Com Xerox, a situação se complica. Para começar: um ou uma xerox. um ou uma xérox  ? 
Os dicionários aceitam as duas pronúncias e os dois gêneros para a palavra ( um ou uma xerox, oxítona, sem acento, e um ou uma xérox, paroxítona, com acento).
A primeira, xerox, segue a tendência atual do português, de tornar oxítonos  os vocábulos com x final, como durex, relax , colorex , telex,  etc. A  segunda atende à pronúncia inglesa. Portanto  , pode-se escrever e falar tanto um ou uma xerox ( “ xeróx" ) , um ou uma xérox.

Eduardo Martins  , autor dos livros Manual de Redação e Estilo de O Estado de São Paulo , Com Todas Letras  - O Português Simplificado  ( ambos da Editora Moderna  ) e Uso do Hífen (  Editora Manole  ) , além de 6  Resumões de língua portuguesa  , editados pela Bafisa 
2006 /2007






Artigo
Para  jovens 

Você, jovem, que está lendo este artigo, não deve ser tolo como os medíocres, pois, segundo a lenda oriental o “Dr Oportunidadeé um senhor careca com uma mecha de cabelos na frente; se ele se aproximar de você, deve agarrá-lo pela mecha de cabelo e não soltá-lo; se você se descuidar e deixá-lo escapar , será impossível pegá-lo  por trás. Para perceber a oportunidade, é preciso progredir diariamente  , pois há sempre novas invenções e acelera-se o processo de automação. 
É lamentável que existam muitos assalariados que estacionaram no tempo; não estudam mais  , não se atualizam e executam mecanicamente a função que lhes foi concedida. É claro que aprenderam algumas técnicas profissionais, mas de modo geral muitos deles estão aquém daquilo que foram quando deixaram a escola. No entanto, não percebem  por que não conseguem cargos mais elevados; ficam desanimados e desgostosos, passam a compensar bebendo ou se desgastando em prazeres passageiros  e, como conseqüência, vão se debilitando mais física e mentalmente. Por isso, mesmo o “Dr Oportunidade“ passe à frente, não o percebem, perdem a chance e deixam a oportunidade escapar. A única coisa que tais indivíduos fazem é lamentar a sua má sorte. O pior é que apenas se lamentam, sem se arrependerem de sua conduta. Não percebem que o verdadeiro causador são eles mesmos. É preciso voltarem  a ser vivazes, fortes e esforçados.

Fonte  -   ACENDEDOR    -   FONTE  DE  LUZ - págs 18 e 19 
A divulgação da Verdade   nº 206       Seicho-no-Ie - FEVEREIRO de 1987 





JORNALISMO - UMA OPÇÃO

Jornalismo a serviço da cidadania, opondo-se a interesses particulares. 
E à subserviência ao mercado

Jornalismo é um serviço público essencial para informar uma parte da sociedade sobre o que outra parte está fazendo.
Jornalismo é o resultado do trabalho produzido pelo repórter, o sujeito que vai aos  lugares para saber o que está acontecendo, abre bem os olhos e os ouvidos, pergunta muito  e, depois, conta o que viu e ouviu aos que não puderam estar no local dos fatos. Jornalismo não é uma Ciência exata. Trata-se de uma atividade muito simples. Alia a técnica elementar dos antigos contadores de histórias à arte de descobrir o que está acontecendo de novo, para reproduzir os fatos de uma forma capaz de despertar o interesse dos outros, e todos possam entender.
Em resumo, foram estas três singelas lições sobre o nosso ofício que aprendi ao longo de mais de três décadas de trabalho como repórter de jornal, de 1996 para cá, como diretor de jornalismo de TV. 
Ao longo do tempo todo vi, muita coisa mudar nas redações e no mundo, claro. Mas a natureza do trabalho do jornalista continua exatamente a mesma, seja qual for a função ou veículo: fornecer informações confiáveis à sociedade.
Quero deixar bem claro que esta é uma visão subjetiva, pessoal, intransferível, já que cada jornalista tem sua própria definição sobre o nosso trabalho.
Há mil e uma maneiras de se exercer o jornalismo e, por isso, acho que, antes mesmo de escrevermos a primeira matéria, devemos definir o que queremos desta profissão, qual é o nosso objetivo.
Num dos meus livros destinados aos estudantes de Comunicação, A prática da reportagem 1, escrevi que ao nos encaminharmos para o jornalismo estamos fazendo, mais do que uma opção profissional, uma opção de vida. 
Foi o que fiz ainda adolescente , nos anos 60, quando não era preciso cursar uma faculdade e esperar o diploma para poder ser jornalista ( fui da primeira turma da Escola de Comunicação e Artes – ECA, em 1967, mas não tive tempo de terminar a faculdade até hoje ). Queria mesmo era ser jogador de futebol ou cantor. O teste vocacional me indicou o sacerdócio.

Mas, gostava de namorar, e não tinha nenhum talento para realizar meus dois sonhos de moleque, acabei indo trabalhar numa banca de jornal. Das bancas de Pinheiros e , depois de Santo Amaro, inebriado pelo cheiro de tinta no papel impresso exalando das manchetes  dos jornais, recolhi o gosto pela leitura das notícias e reportagens. O passo seguinte foi criar coragem para pedir emprego nos jornais de bairro. 
O que nos move? Esta é a pergunta primeira que devemos nos fazer. Tentar respondê-la com a maior sinceridade possível é a única maneira de evitar frustrações futuras. Se meu principal objetivo fosse ganhar dinheiro e ficar famoso, deveria ter insistido mais com a música e o futebol, já que está cheio de exemplos de pernas de pau e desafinados que se deram bem na vida.
Além disso, devem existir mais jornaleiros realizados na vida e satisfeitos com seu ofício num país em que as pessoas valem mais pelo que têm do que pelo que são.
O que me movia, em 1964, quando fui trabalhar na Folha Santamarense e, depois, na Gazeta de Santo Amaro, e me move até hoje, é poder fazer do trabalho de jornalista instrumento vital – não só de informação, mas de transformações – numa sociedade injusta de profundas desigualdades como a nossa
O jornalismo, afinal , deve ser um serviço sempre voltado para atender as necessidades do próximo, de preferência para a maioria dos próximos  e, mais ainda, para aqueles deserdados do mercado de trabalho, da Justiça, dos direitos básicos da cidadania , enfim.
A pauta da nossa grande imprensa já não nasce nas ruas e nos campos, nas escolas e nas fábricas, entrando nas redações sem pedir licença. Chega como prato feito dos gabinetes oficiais para eternizar os donos do poder e afastar qualquer risco de mudança.
Colocar o jornalismo a serviço do bem comum e da transformação da nossa sociedade em algo mais humano do que um acampamento de interesses cercado de misérias e miseráveis por todos os lados é o desafio diário de quem faz esta opção de vida.

Fonte – Revista COMUNICAÇÃO &  EDUCAÇÃO  , São Paulo , [14] : 97 a 102  ,
 jan/ abr.  1999
Jornalismo uma opção Ricardo Kotscho 




Arte  urbana 

Quem circula pela cidade de São Paulo não fica alheio às pinturas que estão em muros, fachadas de prédios, túneis ou outros espaços urbanos. Os desenhos conhecidos como grafite invadiram o mundo, pela primeira vez  , em 1968, na cidade de Paris  (França), na época da revolução da contracultura. Nos anos 70 dominou nas ruas dos Estados Unidos, especialmente em Nova York, chegando a São Paulo no fim da década.

Os artistas brasileiros se identificaram com a proposta e desenvolveram estilos próprios, e já são reconhecidos como os melhores grafiteiros do mundo.

O grafite tem em sua expressão a contestação dos jovens. Um dos mais talentosos artistas de São Paulo, Pedro Sasso   conhecido como Saci, reconhecido internacionalmente, concedeu uma pequena entrevista para expor mais sobre a técnica e falar de sua obra. Confira:

Qual a definição para uma obra de grafite  ?  
Uso do espaço público, cidade como suporte, pontos de referência pela cidade, efêmera e transgressor.

Existem muitas técnicas  ?  Quais  ? 
Cada um com  tempo acaba desenvolvendo a sua própria técnica. Eu gosto muito de usar o látex como base, depois com traços desconcertados, escorridos e esfumaçados eu entro com o spray.

Em São Paulo  , capital  , há escolas que ensinam a técnica  ?
A verdadeira escola é na rua. Existem alguns pequenos cursos pela cidade, ensinam como manusear o spray. Mas o aprendizado por inteiro e mais puro está na insistência de usar a rua como suporte para a sua obra.

O mercado de trabalho é amplo  ? 
Está melhorando a cada dia, mas infelizmente não é amplo.

Qual a proposta das suas criações  ? 
Contraste, composição, abstração e reflexão.

Fonte  - Folha  do  SERVIDOR  PÚBLICO    PÁG 20     abril  - 2015




Para saber  a hora,
Resolva a conta

Raciocínio. Para estimular habilidades de cálculos, 
relógio  digital de parede informa o horário por
meio  de equações matemáticas

Nem todos gostam de desafios, mas quem curte vai adorar esse novo gadget. Com o relógio digital de parede, chamado Albert, para saber a hora certa o usuário antes terá que resolver uma equação matemática. Por exemplo, se for  9 h, o dispositivo vai mostrar  “12-3“.
Inspirado no físico  (Albert Einsten), o relógio  (feito na França) que divide o tempo em problemas matemáticos que mudam a cada a cada minuto foi criado pelo designer de produto Alex Schindlbeck.
Com um design minimalista o dispositivo foca principalmente as criança, mas pode funcionar perfeitamente para adultos que querem praticar suas habilidades de cálculo. É possível escolher o nível de dificuldades das contas que combinam adição, subtração, multiplicação e divisão.
“As contas são geradas de forma  completamente aleatória, por isso é  quase impossível ver os mesmos cálculos para um mesmo horário“, avisa  Alex Schindlbeck.

Cérebro  ativo

O criador do relógio Albert garante que ninguém vai perder a hora de manhã, quebrando a cabeça em contas. Ele explica que o usuário pode utilizar diferentes níveis de dificuldade como em um game. “É uma maneira simples e lúdica de manter o cérebro ativo em todos os momentos do dia“, ressalta  Schindlbeck.
O relógio que ensina matemática, também disponível para smartphones, acabou de ser financiado pelo kickstarter, maior site de financiamento coletivo do mundo, que apóia  projetos inovadores.

Fonte  - METRO   -  PUBLIMETRO 28/07/2015




A  Matemática bufa do Nostradamus 
- Nostradamus blogueiro 

Corre na internet uma complicada operação matemática para prever quem será o campeão da Copa do Mundo na Alemanha no ano que vem. É assim: o Brasil ganhou a Copa de 1994, e antes dessa, ganhou a de 1970. Some  1970 + 1994 = 3964. A Argentina levou a Copa de 1986, e antes dessa, a de 1978. Some 1978 + 1986  = 3964. A Alemanha ganhou a Copa de 1990, e antes dessa, a de 1974. Some 1974 + 1990 = 3964. Desta forma, o vencedor da copa de 2002 teria que ser o ganhador de 1962, pois 3964 – 2002  = 1962. Quem foi o campeão de 62 ? O Brasil. De onde se deduz quem será o campeão de 2006: 3964 – 2006 = 1958. Quem foi o campeão na Suécia  em 1958  ? O Brasil. Simples, não, mamita?  

Fonte  - Jornal  - O  GLOBO - ano 2005 - LUIZ  GRAVATÁ 




DEZ  MOMENTOS SUBLIMES DA FÍSICA

Grandes sacadas  ,  teorias científicas ou inventos que 
Mudaram  para sempre a história do mundo

1- A queda da maçã. Momento que pode nem ter acontecido. Mas a imagem da fruta caindo na cabeça de Isaac Newton ficou gravada no imaginário popular. Instante que reúne num único cenário o gênio, as forças da natureza e aquele famoso estalo. Depois disso, o mundo nunca mais seria o mesmo.

2- A coragem do Galileu. Ele ousou dizer que a Terra não era o centro do Universo, criando um problema político, religioso e psicológico para a Humanidade.

3- O fogo. Do atrito de duas varetas fez-se a chama. Sem o esforço mental e físico do nosso ancestral peludo, não teríamos nem o churrasco de domingo.

4- A teoria da relatividade. Einstein desafiou o senso comum e provou por a mais  b, ou melhor, por E = mc2, que tempo e espaço são conceitos relativos  .

5- O domínio da energia nuclear. Esta descoberta da Física foi sublime, mas depois usada com objetivos , nada bonitos. Página complicada História.

6- A roda. Talvez o maior salto tecnológico do homem. Diz-se  que não se inventa a roda duas vezes. Há quem diga que a internet é a segunda invenção da roda.

7- Ação e reação. Aqui a Física dá lições de moral com embasamento científico. Pense nisso quando estiver planejando dar uma fechada em alguém trânsito.

8- A alavanca. Ela, com o inseparável ponto de apoio, é capaz de mover o mundo. Física em estado puro. Quase tão simples quanto um polegar opositor.

9- A bússola. Utilização bem-sucedida do magnetismo da Terra, o maior dos imãs. Sem ela, muitos marinheiros nunca mais teriam voltado às suas casas.

10- A eletricidade. Do radinho de pilha ao satélite, faz mais de 100 anos que quase nada no planeta funciona sem essa misteriosa força. Luz na escuridão.

Fonte – DOMINGO LISTAS  - Lula Branco Martins 20/11/2005



GEOFÍSICA : estudo do planeta 


Estudar o planeta Terra através da medição das formações físicas que atuam sobre ele. Parece complexo, mas para o geofísico é tarefa habitual. Esse especialista analisa os movimentos do solo e do subsolo, a curvatura, o campo magnético e outras particularidades do globo através de instrumentos especiais. Na Geofísica Aplicada, utiliza seus conhecimentos para identificar jazidas minerais, reservas de petróleo e canais de água, bem como avalia o impacto ambiental da construção de grandes obras.
                          
FICHA  DO  CURSO 
Matemática, Física, Química e Geologia são base do currículo. Entre as disciplinas estão prospecção de água, de petróleo e de recursos minerais. Espere por muitas atividades práticas, tanto em campo quanto em laboratório, durante os quais o estudante aprende a utilizar instrumentos como sismógrafos. Fique preparado para exercitar os neurônios com cálculos e mais cálculos, Matemática faz parte do currículo durante todo o curso.
Duração média: quatro anos   
Área: Ciências Exatas e da Terra

O QUE PODE FAZER  COMO GEOFÍSICO 

Construção Civil – Estudar as características do solo antes do início de uma grande obra. Nesta área, o geofísico fica responsável pela localização de redutos e de gás. A partir desse trabalho, os engenheiros poderão estudar e identificar onde serão feitas as implantações das novas tubulações em um terreno ou loteamento.

Geofísica ambiental – Para aqueles que gostam do contato com a natureza essa é uma boa área. Nesse setor, o geofísico estará investigando a degradação do solo e a poluição dos lençóis de água subterrâneos, Também irá analisar o impacto ambiental de grande obras, como estradas, túneis  do metrô ou reservatórios de água.

Geofísica fundamental  - Fazer pesquisa em especializações como geodésia  ( forma e tamanho da Terra ), geodinâmica  ( deformações da crosta ), geomagnetismo ( campo magnético terrestre ), geotermia ( fenômenos térmicos que ocorrem no interior do planeta  ) e sismologia (abalos sísmicos ).

Geofísica do petróleo  - É uma campo que está em alta no mercado de trabalho. Nele, o geofísico levanta e analisa dados em campo, em busca de reservas petrolíferas.

Mineração – Nesse setor, o geofísico coleta dados em campo  e, depois, os analisa e processa em laboratório e computadores, de modo que sejam encontradas reservas minerais.

Fonte  - Jornal  FOLHA  DIRIGIDA   - Caderno do Vestibular  / Física   pág 10 






HISTÓRIA -  O Tratado que dividiu o mundo

O Tratado de Tordesilhas foi assinado entre Portugal e Espanha. Foi a primeira consequência do Descobrimento da América e por esse tratado, se separaram, de uma maneira amistosa, as terras descoberta por portugueses e espanhóis.
Quando Cristóvão Colombo regressou de sua primeira viagem à América, esteve em Portugal e informou ao rei João II que havia atingido as Índias.
O soberano português, desconfiando que essas terras já fossem conhecidas pelos portugueses resolveu preparar uma expedição para percorrê-las. A expedição entretanto, não chegou a partir. As duas nações entraram em acordo e resolveram assinar, em 7 de junho de 1494, o Tratado de Tordesilhas.
Pelo Tratado de Tordesilhas ficou estabelecido que os domínios portugueses seriam separados da Espanha pelo mesmo meridiano situado a 380 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde.
Assim, as terras a leste desse meridiano pertenceriam a Portugal e as que ficassem a oeste da linha seriam da Espanha.  O meridiano chamado de Tordesilhas passa pelo Brasil e corta seu litoral, ao norte, no lugar onde depois foi fundada Belém, capital do Estado do Pará. Ao sul, o meridiano passa em Laguna, no atual Estado de Santa Catarina.
Quando o Brasil foi descoberto, 6 anos depois da assinatura do Tratado de Tordesilhas, possuía  um território menor que o atual, pois a maior parte de suas terras ficava a oeste do meridiano e portanto, pertencia à Espanha
As bandeiras paulistas ultrapassaram os limites do Tratado de Tordesilhas e conquistaram  para o Brasil os atuais Territórios de Goiás, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e parte de Minas Gerais. 
Anos mais tarde, através de outro Tratado, o de Madri, foram reconhecidas as conquistas dos bandeirantes e as terras daqueles Estados passaram a pertencer efetivamente ao Brasil.

Fonte  - Estadinho junho de 1993





DE  PALAVRA 
Em palavra 

Não use o “z” com  “querer “ e  “pôr “ 

Veja, na coluna de hoje, uma séria de problemas de linguagem que você pode evitar, com um pouco de cuidado: 
- Quiser, puser. Não existe z nas flexões dos verbos querer e pôr. Assim: quis, quisesse, quiséssemos, quisera, quiserem; os, pôs, pusesse, puséssemos, pusera, puserem.
- Um fax , dois fax. Palavra terminada em x fica invariável no plural em português: um fax, dois fax  ( e não dois “faxes“ ); o tórax; os tórax; o relax ; os relax; a fênix, as fênix; o Xerox, os Xerox.
-  Quantia. Só designa porção de dinheiro: Ganhou uma grande quantia na Sena. Nos demais casos, use quantidade: Tinha grande quantidade de livros.
- Extra. Quando  vem depois de um substantivo, não se liga com hífen a ele e admite plural: hora extra, dinheiro extra, trabalhos extras, edições extras. 
- Favorecer. Diferentemente do que dizem os locutores, favorecer rejeita a preposição a: A decisão do árbitro favoreceu o time da casa ( e nunca favoreceu “ao“ time). 

DE PALAVRA   
Em palavra 

Lembre-se: "a gente é“ e “a gente somos“ 

O leitor Francisco Anselmo, do Brooklin, em São Paulo, tinha dúvida sobre a concordância da forma de tratamento a gente. Ele compreendeu que essa expressão equivale a nós, mas com o verbo na terceira pessoa  do singular
Cita como exemplos frases da música Roda – Viva, de Chico Buarque: “Tem dias que a gente se sente ... “ ; “A gente estancou de repente...”  ; “A gente via ter voz ativa... “  ; “A gente vai contra a corrente. “  “O grupo  Ultraje a Rigor"  , porém, nas sua composição, Inútil, usa o verbo no plural:  “Inútil, usa o verbo no plural  :  Inútil , a gente somos inútil. “ 
Bem, meu caro  Francisco, você tem toda razão. A concordância normal de  a gente  é na terceira pessoa do singular, como Chico Buarque a utilizou: “A gente quer ter voz ativa... “ No caso do Ultraje a Rigor, o erro foi cometido de propósito, ou seja, eles estavam satirizando, como você mesmo diz.
Afirmar  “a gente somos“ , “a gente queremos“ não é correto  ao contrário do que garantiram a você: A gente é, a gente pode, a gente faz.


Procure acertar no uso de “vir" e “vim".

Veja qual das duas frases você acha preferível: Ele ficou de vim aqui hoje. /  Ele ficou de vir aqui hoje.
A recomendação é a de que você use sempre a segunda delas, ele ficou de vir aqui  hoje, mesmo que as pessoas digam, com muita freqüência, “ele ficou de vim aqui hoje“.
É vir, e nunca vim, que se emprega quando essa forma está acompanhada de outro verbo: Quero vir logo e nunca “quero vim logo“ .
Outros exemplos: A empregada não conseguiu vir  ( e nunca  “vim“ ) cedo para o trabalho. / Não pude vir  ( e nunca “vim“ ) antes. / Ele não deveria vir  ( e nunca “vim“ ) à festa.
Finalmente, recorra ainda a vir com preposições  ( como de, em, a, para, por, etc. ): Demorou para vir  ( e nunca “vim“ ) aqui.  / Antes de vir  ( e nunca “vim“ ) à cidade, passe pelo sítio. / Estava prestes a vir  ( e nunca “vim“ ) para cá.
Vim corresponde apenas ao passado do verbo vir e aparece em situações como: Eu vim cedo. Vim ontem para cá.

Fonte  - ESTADINHO  Es3   - O ESTADO DE SÃO PAULO   sábado 11/11/2006 
Eduardo Martins  , autor dos livros Manual de Redação e Estilo de O Estado de São Paulo , Com todas Letras  - O Português Simplificado  ( ambos da Editora Moderna )


  



BURRICE

Que mulher é mais inteligente do que homem ninguém discute.  Bom, talvez alguns homens, mas só para provar como são menos inteligentes. Tem um fato, no entanto, que parece desmentir essa superioridade feminina. Não sei se as estatísticas confirmam, mas é evidente que existem muito mais novos fumantes entre as mulheres do que entre os homens. E quem começa a fumar, hoje, só pode ser burro. No número total de fumantes no mundo, imagino que os homens ainda batam as mulheres. Mas é muito mais comum ver-se meninas adolescentes fumando do que meninos. Talvez  esta desproporção já existisse e as meninas fumassem mais, mas escondidas. Hoje fumam abertamente, em toda a parte, e sem parar. E como são adolescentes, pertencem à primeira geração de fumantes que não pode ter nenhuma dúvida sobre o mal que o cigarro faz. Outras gerações de adolescentes começavam a fumar para imitar os adultos, para se sentirem adultos, para serem sofisticados  e porque, pelo menos depois dos primeiros acessos de tosse, era bom, e pouco ligavam à alegação careta  e não provada de que podia encurtar suas vidas. Hoje, que cigarro mata é não apenas uma certeza mas uma certeza universalmente difundida e conhecida. E mesmo assim as meninas começam a fumar. Velhos fumantes não podem ser chamados de burros. Quando se tornou insofismável que fumar dava câncer e matava de outras maneiras terríveis, já estavam fisgados. Só podemos  ( nós que, sem sermos gênios, adivinhamos desde cedo que aspirar fumaça não podia fazer bem  ) ser solidários com a sua luta contra o vício, ou com a sua resignação. Mas quem começa a fumar sabendo tudo o que sabe, desculpe: é burro. No caso, burra. Para não enveredarmos pela hipótese de que se trata de uma geração suicida.

Fonte – O Estado de São Paulo   Caderno 2   quinta-feira, 10/06/2004  VERISSIMO



OUTRO  VALOR  MAIS ALTO



Escreveu Gladstone Chaves de Melo, sobre Os Lusíadas, que Camões “inseriu, entre a proposição e a invocação, o Encarecimento“. Referia-se àquela estrofe célebre que termina assim: “Cese tudo o que a Musa antiga canta / que outro valor mais alto se alevanta.“ A mesma ideia aparece “Quinto Império“ de Fernando Pessoa: “Não foi para servos que nascemos / de Grécia ou Roma ou de ninguém. / tudo negamos e esquecemos : / fomos para além.”
Não apenas nessa estrofe Camões compara a obra dos portugueses com as da Grécia e de Roma salientando a superioridade lusa, mas ao longo do poema retoma várias vezes o assunto, sem arrogância, atribuindo sempre as vitórias não a uma superioridade congênita, mas ao heroísmo e a fé no Alto Poder que protege um povo predestinado.
A simples constatação dos fatos levou grandes historiadores e intelectuais estrangeiros a confirmar esse Encarecimento, colocando a epopeia das navegações lusas acima de todas as ações de outros povos: os franceses La Clede , Lafiteau , Gobineau ( vinte anos depois de teorizar o racismo, considerou os portugueses, aliás mestiços, o mais heróico e genial de todos os povos ), Victor Hugo ( considerava a história de Portugal a mais bela do mundo e previa para o Brasil a grande civilização do futuro ), Lebesque, Leroy – Beaulieu, Baradez; os ingleses Southey, Hunter, Toynbee ( a viagem de Vasco da Gama dividiu a história em dois períodos: pré–gâmico e pós–gâmico; Portugal unificou a Terra e o Brasil unificará a Humanidade ), Elaine Sanceau ( a grande historiadora da expansão portuguesa ); o holandês Van Linschoten; os alemães Schelegel e Schaefer; o italiano Leo Magnino; o húngaro Dubravsky; o japonês Takashi Okada; os sábios do Tibete, o sueco Bjorkman, os norte-americanos Whitman , Tambs , Dixon ; o provençal Fréderic Mistral e uns sem-número de outros. 
Parece que o brasileiro só admite nossa superioridade em telenovelas. Mas ela é patente em todos os ramos da cultura. Nenhuma literatura tem uma pujança e proeminência como a de nosso idioma desde os Cancioneiros até modernos. Na filosofia não produzimos criadores de sistemas, todos fracassados, mas criamos outra filosofia mais alta e prática: a assimilação de raças, etnias , culturas e credos; e nas artes plásticas suplantamos todos os outros. O manuelino é a harmonia perfeita, precursora da arquitetura brasileira: o senso da medida, da suavidade. E o nosso Aleijadinho supera Miguel Ângelo, que retrata bem a anatomia, mas não as profundezas da alma nas fisionomias. E Aleijadinho é um entre muitos neste continente-nação. Nossa música popular é a mais rica e Villa-Lobos é o píncaro da música erudita moderna.
O Prof. Fábio Ulanin, poeta de firme expressão e mensagem, deu-me a conhecer algumas fotos de esculturas de Nêgo, que em seu sítio em Nova Friburgo, no Km 14 da estrada para Teresópolis, esculpe escavando em barrancos, cobrindo depois com musgo para segurar ( com restaurações posteriores ); utiliza também pedras em suas formas naturais como parte de suas esculturas. O sorriso das figuras que ele cria está muitos furos acima do sorriso medíocre e sapatônico da Gioconda.
No átrio de um dos  prédios das Faculdades Integradas de Guarulhos começaram as exposições de Arte e nele expuseram Ana Magalhães , Anette Sousa e Tharcio Thato: criações modernas, mas com aquela expressão perfeita de nossa tradição, que é a mensagem espiritual, o “retrato da alma “, conciliando o revolucionário com o clássico. O segredo de nossa superioridade é que temos coração: somos intuitivos.

Fonte –  Jornal  Linguagem Viva -   pág 12  -     Outubro de 1998
Jonas  Negalha é escritor, crítico literário e Prof. das Faculdades Integradas de Guarulhos



REDAÇÃO
A linguagem na Comunicação 
Resumo 

As ideias ou o pensamento exprimem-se pela linguagem,  logo não há pensamento sem linguagem.
Podemos transmitir nossos sentimentos e emoções por meio da linguagem falada ( oral, verbal ) ou ainda pela linguagem dos gestos, ou pela visual ( gravuras, pintura ) por meio da expressão corporal e pela linguagem escrita. Seja qual for a classificação da linguagem, seu objetivo principal é REALIZAR nosso pensamento para COMUNICAR.
Ao lançarmos mão da linguagem escrita  - a qual tem como veículo  a PALAVRA – para nos expressarmos, estaremos redigindo, portanto a Redação é a manipulação da palavra escrita traduzindo nosso pensamento para haver comunicação. Essa manipulação cria o texto e este envolve algumas técnicas redacionais que restringiremos a conteúdo  ( nível de ideias, mensagem, contexto ), estrutura  ( organização das idias, distribuição adequada  em função de introdução, desenvolvimento e conclusão ), linguagem  ( expressividade, seleção do vocabulário, uso da palavra ) e gramática  ( código da língua portuguesa ). 
Elaboramos bilhetes, cartas, telegramas, respostas de questões discursivas, contos, crônicas, descrições, narrações , dissertações , enfim várias modalidades de redação.
Em função do vestibular, necessariamente, estudaremos as três modalidades: Descrição , Narração e Dissertação.

DIFERENCIAÇÃO  BÁSICA  ENTRE  DESCREVER, 
NARRAR E DISSERTAR


Descrever: - observar atentamente um objeto - animal, pessoa, cenário, ambiente, paisagem, sentimento, objeto, vegetal... – e reproduzir sua IMAGEM  por meio da seleção de características que melhor fotografam com palavras esse objeto. É enviar ao leitor a imagem mais viva e real possível do objeto em observação, tomando o cuidado de dar sequência lógica aos detalhes e minúcias, preferivelmente.
Veja no texto:

“No pátio da frente há um toldo de glicínias que começam a florir e debaixo, bancos de madeira apodrecendo. Sob os beirais da casa há sempre um frêmito de asas: as primeiras andorinhas. Ao lado, para lá  de um caminho rústico, um  alto pano de velho muro abre-se em ruínas, mostrando no interior as pedras brancas de sombra. Atrás há um quintal semeado que não arrendei e onde crescem favas novas... Para longe, ondulam linhas brandas de colinas, salpicadas  de casas brancas..."      ( Virgilio Ferreira )

Narrar:  - envolver no mínio duas personagens  ( não pensar apenas em pessoas como personagens ) em um drama ( cômico, romântico, trágico... ) conflitante a fim de  desencadear um fato. É contar esse fato enumerando as ações das personagens. É elaborar histórias, relatar fatos, acontecimentos. Estes podem ser reais  ou fictícios. Devem sempre prender a atenção do leitor.
Veja no texto:

“No dia seguinte, como eu estivesse a preparar-me para descer, entrou no meu quarto uma borboleta, tão negra como a outra, e muito maior do que ela. (...) A borboleta, depois de esvoaçar muito em torno de mim, pousou-me  na testa. Sacudi-a, ela foi pousar na vidraça; e, porque eu a sacudisse de novo, saiu dali e veio parar em cima de um velho retrato de meu  pai. Era negra como a noite. O gesto brando com que, uma vez posta, começou a mover as asas, tinha um certo ar escarninho, que me aborreceu muito. Dei de ombros, saí do quarto; mas tornando lá, minutos depois, e achando–a ainda no mesmo lugar, senti de um repelão dos nervos, lancei mão de uma toalha, bati-lhe e ela caiu.
Não caiu morta, ainda torcia o corpo e movia  as farpinhas da cabeça. Apiedei-me; tomei-a na palma da mão e fui depô-la no peitoril da janela. Era tarde; a infeliz expirou dentro de alguns segundos. Fiquei um pouco aborrecido, incomodado.“ ( Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas ) 

Dissertar: - selecionar ideias, pontos de vista convincentes e embasados na realidade a fim de discutir um assunto. É abordar ideias dando ao texto a tonalidade de um debate. O leitor precisa ser convencido por meio de argumentação desenvolvida.
Veja o texto:

“Os movimentos de emancipação acabaram por trazer efetivas conquistas para a mulher, em termos de maior igualdade de oportunidade no campo do trabalho, melhor divisão de tarefas no lar, e até melhor relacionamento de toda uma geração  de pais, com seus próprios filhos, essa quebra da identificação tradicional não deixou de acarretar, em seu bojo, problemas de outra ordem para a mulher: na medida em que o “projeto masculino“ também se modificou, acompanhando, como em retorno, o acirramento da competitividade entre os sexos, sentiu-se a mulher, de repente, perdendo uns tantos direitos tradicionais  - como a “deferência“, a “gentileza“, o cavalheirismo protetor e/ou provedor – do homem, bem como passou a sentir as conseqüências de um grande abalo no sistema a familiar tradicional“. ( Mauro Chaves – O Estado de São Paulo ) 

Fonte  - livro     Redação   -   28  pág 219     Colégio Objetivo  A  Linguagem na Comunicação 







Monografias 
Muitas críticas de Professores 

Professora Sylvia Moretzohn
Departamento de Comunicação da UFF

O trabalho apresenta problemas evidentes a partir do título, que sugere uma abordagem geral sobre a relação entre o formato do jornal e o leitor, quando seu desenvolvimento, de fato, trata de outro assunto. O sumário mantém um nível, de generalidade, típica de textos pré–fabricados para “ mil e uma utilidades  “.
A introdução é um amontoado de parágrafos sem nexo: o primeiro apresenta o objetivo do trabalho. Já o segundo trata de maneira duvidosa, para não dizer absurda  - do papel da notícia. Depois aparecem questões relativas à mudança organizacional de um jornal carioca, com uma finalização que se utiliza de uma referência ao livro “ Breve século XX “ , de Eric Hobsbaewn, que não tem qualquer relação com o tema.
O objetivo da monografia não é absolutamente contemplado: o texto concentra-se nas mudanças promovidas por um jornal carioca, nos anos 90 alternando de maneira confusa o estudo de caso com considerações de caráter técnico relativas ao campo da administração de empresas.
Apenas isso já seria suficiente para rejeitar o trabalho, mas ainda podemos apontar o abuso de afirmações genéricas sem qualquer consistência, uma divisão mal feita das seções, a inclusão de trechos que parecem ter como único objetivo fazer volume, repetições de parágrafos  no estilo  “ corta e cola “, erros de concordância e, talvez mais grave, de semântica.

Professora Raquel Paiva 
Escola de Comunicação da UFRJ 

Apesar de formalmente  correta, com bibliografia e notas de pé de página, tenho que destacar duas questões que me ocorreram depois da leitura desta monografia. Em primeiro lugar, ela não corresponde à proposta original solicitada pela Megazine. O trabalho pedido era claramente uma monografia de jornalismo, mas o texto enviado pelo site está  voltado para uma área organizacional, mais empresarial.
A monografia apresenta como título “ O formato do jornal e o leitor ", mas o seu objetivo é avaliar a presença da publicidade no jornal, segundo o que diz o autor na introdução. Em seguida, no desenvolvimento do trabalho, esse autor analisa o processo de mudança organizacional de um jornal carioca específico, avaliando sua “reengenharia de departamentos“.
Como segundo ponto, eu poderia dizer que este trabalho não seria aceito no curso de jornalismo da UFRJ por não termos uma linha de pesquisa que contemple o assunto abordado. É até complicado avaliar a consistência do material, já que ele me parece fazer parte de uma outra área de conhecimento, não do jornalismo, mas da administração de empresas.
Um aluno que comprasse uma monografia  como essa, com conteúdo diferente do solicitado, teria que mudar seu tema  em cima da hora, o que certamente não aconteceria aqui na Escola de Comunicação.

Professora Angeluccia Habert
Departamento de Comunicação Social da PUC  - RJ

Há dois trabalhos distintos dentro da monografia apresentada. Um que foi feito sobre a reorganização empresarial de um jornal carioca e outro que tem a composição típica de uma monografia do curso de Administração de Empresas, que trata de marketing e análises de cenários. A linguagem muda de tom ao longo do texto e a existência de tipos diferentes de texto, que não foram escritos pela mesma pessoa, é evidente.
O mais curioso é que algumas citações que aparecem no corpo da monografia não fazem parte das referências bibliográficas. Pode ser por esquecimento ou ainda com o propósito de ocultar as fontes. Acredito que se levássemos este trabalho a qualquer departamento de Administração de Empresas de alguma Universidade, alguém poderia reconhecer algumas de suas partes, que podem ter sido apresentadas anteriormente por outras pessoas.
Alguns dados importantes sobre o jornal analisado na monografia também não possuem referências, ou seja, não sabemos de onde vieram essas informações. Provavelmente foram copiados de algum site ou de outro trabalho.
O título em nada tem a ver com a estrutura do trabalho, que em nenhum momento contempla o formato do jornal, já que trata apenas da reforma empresarial de uma publicação. Podemos dizer que o título é apenas “um chapéu“, não faz parte da monografia.

Professor Edson Chenco *
Coordenador dos cursos de Marketing e Administração da UniverCidade

A formatação do trabalho monográfico apresentado pelo site não segue as normas da Associação Brasileiras de Normas Técnicas. Em alguns momentos, o texto deixa de ser impessoal e seus “autores“ fazem juízo de valor sobre os temas tratados, o que não deve acontecer em uma monografia.
Um aluno de graduação, com todas as limitações naturais desta fase, não teria condições de ler todos os livros citados na bibliografia para a construção do trabalho. Na verdade, a monografia apresentada é apenas uma “colcha de retalhos“, constituída por vários pedaços de obras distintas.
Em muitas passagens, textos integrais são copiados de web sites da internet, sem o menor constrangimento. As fontes das cópias, aliás, não são citadas nem nas notas ou nas referências bibliográficas.
A relevância do tema e os objetivos não ficam claros na introdução. A introdução também não apresenta, nem menciona, os autores que foram mais importantes na realização do trabalho.
O “autor“ ou os “autores“ da monografia concluem o trabalho em somente duas páginas e faltam conexões entre essa conclusão e os temas abordados.

“Em muitas passagens, textos integrais são copiados da internet, sem o menor constrangimento“.



Fonte  - Revista Megazine      Capa Vendem–se idéias  Josy  Fischberg






SEM  SABER  O QUE É  POESIA ...

Meu pai declamava poesias. Nem todo mundo gostava. As palavras cadenciadas saindo de seus lábios eram, para mim, ainda uma criança, como  água  minando de pedra. Seu rosto  se contraía, seus olhos, injetados de um tempo distante, seguravam as lágrimas de alguma indizível memória. Ali  , naquele  momento ,  não era mais meu pai. Materializava–se em minha frente outro ser uma espécie de herói feito de vento soprado pela boca  ( como um deus que sopra o barro e forja o homem  ). Antes de tudo, eu sentia medo.  Medo da vida, tão espantosamente bela, que se levantava em outro signo, como se uma tempestade me falasse nos ouvidos. Eu   não sabia, mas já conhecia  no berço aquilo que era sublime. Portanto, meu primeiro contato com os versos foi um fio de sangue vertendo do nada, da ilusão. A poesia não vinha das palavras, ela era a boca  se abrindo em dentes amarelados pelo cigarro, era o punho desenfreado ferindo o assoalho; era, ela – pérfida poesia amada !  A poesia  não ensina; ela  desfila outro entendimento da vida, cria sinais de fumaça anunciando um estranho horizonte onde despontam novas esperanças. No caso,  esperança não tem a ver com idílio da bondade; é mais uma energia de ativação para alcançarmos uma camada evoluída do átomo.  Na íntima relação que estabelece com a palavra, ela anula seu poder e anuncia  uma liberdade interna. Cada corpo a toma e a suporta com sua própria história. Não é uma obrigação nem moeda  de troca de certa inteligência ou gosto. É afeto transcorrido em linhas; é quase o inverso deste humano no qual nos transformamos e que  teima  em voltar para casa,  para sua morada, sem a racionalidade determinista, liberto das rédeas apertadas das morais que nos estragam as gengivas. 
Em meio ao suor  , em meio à entrega, a poesia nasce independente de qualquer atenção ou relação  monetária. E se há um lugar onde podemos realmente encontrá-la, talvez seja aquele que vai da retina  dos olhos  às veias coronárias, do colágeno dos cabelos às ilhotas do pâncreas, das encarnadas frieiras  dos dedos  às imaginárias sobrancelhas dos sonhos. A poesia  é humana
Foi assim que aprendi poesia: sentindo a vida.  E se porventura meu pai, de um modo fantástico e encantado, retomasse sua história, não faria nada de prático ou racional, como procurar os entes da família. Indiferente ao toque eterno  da morte, ele provavelmente, declamaria  algum poema, inundando  de irreal  sentindo sua existência. 

Fonte  - Revista  E  - Paulo Ribeiro  , formado em Letras com especialização  em literatura  , é técnico da Gerência  de Estudos e Desenvolvimento  do SESC São Paulo 



Cruzeiros  :  bons  salários e Jornada dura



Contratos para trabalhar em navios  duram
De 6 a 8 meses ; experiência dá boa turbinada no currículo.

Nem todo jovem tem maturidade suficiente para escolher a profissão aos 17 ou 18 anos. Por esse motivo, entre tantos outros, não é incomum ouvir pessoas falando que pensam em se graduar em Turismo porque gostam de viajar ou fazer Medicina Veterinária  porque gostam de cachorros.
Não é muito diferente quando o assunto é trabalhar em navios. Quem adora viajar, geralmente, pensa que não pode existir experiência mais prazerosa, aliando trabalho e diversão.
Mas a história não é bem assim. Claro que a experiência é muito válida tanto profissionalmente quanto em nível pessoal. Aprende-se, entre outras coisas, a trabalhar com a adversidade e sob a pressão, a ficar mais independente, a ganhar foco, se relacionar com diferentes culturas e praticar idiomas, todos requisitos muito valorizados no mercado de trabalho.
Mas, antes de agarrar uma oportunidade como essa é preciso considerar todas as dificuldades e características que o trabalho apresenta.

Nem tanto ao mar  ...

Trabalhar em cruzeiros pode realmente ser mais complicado do que parece. 
O trabalho é estafante, com jornadas longas, sendo muitas horas em pé. Um contrato de trabalho dura de 6 a 8 meses, e a rotina, em geral, é de 11 horas por dia, 7 dias por semana. Um dia inteiro de folga é muito raro. As horas de descanso costumam ser diluídas e se forem em dia em que o navio atraca, o profissional pode desembarcar de 2 a 6 horas. Toda essa dinâmica pode ser regada, em muitos casos, a enjôos provocados pelo balanço do mar.
Por fim, os longos dias que os profissionais passam embarcados, longe dos amigos, familiares e da terra firme, podem provocar instabilidade emocional. Uma  maneira de driblar as saudades pode ser por meio da internet, mas é bom estar ciente que os custos de acesso são muito altos. 
Os profissionais costumam esperar a oportunidade de descer em dia de folga para obter esse acesso. 

... nem tanto à terra 

Mas por que,  então, esse tipo de trabalho atrai cada vez mais gente  ? Além da incrível turbinada no currículo, muito valorizada pelo mercado profissional, é realmente uma experiência única de amadurecimento e crescimento também pessoal. 
Quem já aceitou esse tipo de trabalho costuma dizer que , mesmo com o estresse e cansaço, o trabalho em navios é viciante. Não é raro encontrar pessoas que retornam para mais dois ou três contratos.

Estar em contato com diferentes 
Culturas e praticar um idioma são 
Ganhos importantes 

Outro ponto positivo são os salários , considerados atrativos, uma vez que os contratos duram em torno de 8 meses e que o contratado não assume despesas como aluguel, transporte e alimentação. 
De acordo o portal Ekonomista, o salário de um garçom pode chegar a R$ 5 mil e um assistente de garçom recebe em torno de R$ 4 mil, incluindo as gorjetas para ambos. Trabalhar no serviço de quarto rende  , em média  R$ 2,3 mil , enquanto que os camareiros podem ter ganhos acima de R$ 3,5. Fotógrafos e recreadores recebem em torno de R$ 2,5. Todos os pagamentos são feitos em dólares americanos. 

Contratação 

Quem tem interesse em viver a experiência de trabalhar em navios deve entrar em contato com agências e empresas que façam recrutamento e seleção neste segmento. São elas que encaminham o currículo e agendam as entrevistas que , na grande maioria , são presenciais.
Depois desta fase, é preciso frequentar dois cursos  STCW ( Standarts of Training ) Certication and Watchkeeping  ) , o CBSN ( Curso Básico de Segurança nos Navios ) e o CFPN ( Curso de Familiarização de Proteção n Navio ), com duração de 45 horas em média. O gasto com os cursos gira em torno de mil reais.
Na etapa final, o candidato deve fazer uma avaliação médica em clínicas indicadas pela companhia marítima.

Principais Requisitos Exigidos                                                                                                  

- Domínio da língua Inglesa. Duas ou mais línguas estrangeiras é uma  vantagem.                                                                                               
- Ser maior de idade. O perfil médio dos tripulantes está entre 18 e 45 anos de idade.

- Experiência na área também dá vantagem.

- Já ter morado no exterior é um referencial.

Agências que recrutam Tripulação de Navio

Infinity Brazil, Portside, Grupo Costa e Rosa dos Ventos Brasil.

Fonte – Jornal  Destak - pág 10 - segunda-feira  27/04/2015  Redação


CONCURSO PÚBLICO 
Vida  Ganha 
Comlurb dá dicas de treino



Preparadora física da empresa diz que é preciso começar a se preparar para os testes físicos o quanto antes.

Para conquistar uma vaga na Comlurb, os candidatos não poderão poupar nem uma gotinha de suor. É que depois de desbancar a temida barra, os 15 mil mais bem colocados na primeira fase do exame físico partirão para um novo desafio: uma série exigente composta por abdominais, flexões de braço e corrida.
Segundo Renata Targa, responsável pelo projeto de ginástica laboral da Comlurb, é preciso começar a treinar o quanto antes, para se dar bem nas provas. De acordo com a preparadora física, os candidatos devem praticar os exercícios todos os dias, com base na tabela de pontuação para cada faixa etária.
- Se a pessoa não estiver acostumada a correr deve começar caminhando e, depois, partir para corridas leves de, pelo menos, 20 minutos por dia  - explicou
Renata Targa ressalta que, o dia da prova, a atenção deve ser redobrada com a alimentação e a roupa usada: 
- É importante tomar um café da manhã reforçado, com pão, suco e frutas. Mas nada de comer demais, para não ficar pesado, e, muito menos, estar em jejum. A roupa deve ser leve. O ideal é usar camiseta, short e tênis. Se o dia for de sol, também não se pode dispensar filtro solar, boné e garrafinha de água. 
Os candidatos portadores de deficiência passarão por uma seleção diferente. De acordo com o edital,  haverá medição do percentual de gordura no corpo, arremesso de peso e teste de corrida e de caminhada.
- O teste de flexão abdominal é igual para ambos os sexos. Durante um minuto, quanto mais repetições o candidato conseguir fazer, maior será a pontuação conquistada. O número mínimo exigido no concurso é de 16 repetições para homens e 11 para mulheres - no caso de quem tem mais de 40 anos. Segundo Renata Targa, da Comlurb, para fazer o exercício corretamente, o candidato deverá colocar as mãos na cabeça - um pouco acima das orelhas - com os joelhos flexionados e as costas encostadas no chão. Durante a execução das flexões abdominais, será preciso encostar os cotovelos no joelho e tocar novamente as costas no chão para que a repetição seja contabilizada. O exercício exige um bom controle de respiração e da postura, para evitar um maior desgaste físico durante a preparação. E o principal: não dobre o pescoço durante a subida, para evitar que haja mais tensão nessa parte do corpo que na barriga. 

- Corrida
Tanto os homens quanto as mulheres  terão 12 minutos para realizar a prova, que poderá incluir corrida e caminhada, conforme a disposição de cada um. Mas é preciso ficar atento às distâncias mínimas exigidas para cada faixa etária. Para os homens o trajeto mínio será de 1.800 metros. Já as mulheres terão que percorrer, ao menos, 1600 metros. A  dica para ter um bom rendimento na prova é começar o treinamento o quanto antes. Para quem não tem prática, Renata Traga diz que o ideal é começar com caminhadas e corridas leves, intensificando o ritmo com o passar dos dias  , sempre lembrando de fazer alongamentos antes e depois do treino.

- APOIO SOBRE O SOLO (FLEXÃO)
Nas flexões de solo, há uma diferença  fundamental entre os exercícios exigidos de homens e mulheres. Para o sexo feminino, as repetições poderão ser feitas com os joelhos encostados no solo durante todo o tempo. Já os homens deverão ficar com as pernas retas, durante o sobe e desce. De acordo com o edital, o movimento será considerado completo somente após a total extensão dos cotovelos. Será permitida apenas uma tentativa para a realização do teste  e, quanto mais repetições seguidas o candidato conseguir fazer, maior será a pontuação conquistada. De acordo com Renata Targa, a posição correta para fazer o exercício inclui os braços e posição reta - com as mãos no mesmo ângulo  que os ombros  e os dedos virados para frente -, e os dois pés juntos. A dica para manter o fôlego é inspirar enquanto desce o corpo e expirar ao elevá-lo. Não encoste  no chão durante a descida.

Fonte  - Jornal  Extra   11/10/2009






Universidade gratuita   
Para aluno rico é uma 
Aberração brasileira 

 “Seu Gustavo“, interfonou  o porteiro do meu prédio , “o senhor não vai escrever nada sobre esse Mais Médicos?“ Perguntei-lhe o que achava de mais essa iniciativa natimorta do governo como resposta às manifestações de junho.“ Acho até que os médicos precisam devolver algo a sociedade, mas não sendo forçados a ficar dois anos em hospital público“, respondeu. É uma lógica elementar:  em um estado de direito, ninguém pode exercer uma profissão contra a sua vontade. A frase me fez lembrar de uma declaração do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos. Quando um cliente recém-absolvido diz não saber como expressar sua gratidão pelos serviços do advogado, a orientação de Thomaz Bastos é simples: “Depois que os fenícios inventaram a moeda, esse problema ficou simples de resolver“. É isso. Existe um modo fácil de garantir que futuros médicos, engenheiros, advogados e estudantes de outras carreiras ressarçam os cofres públicoscobrar mensalidades de quem pode pagar. Por que criar planos tão mirabolantes, e circunscritos a médicos, se há um modelo mais simples e aplicável a todos? 

O fato de algo ser público não tem relação com gratuidade.
Mais decisiva que o valor arrecadado ou o fim de uma injustiça 
Social, a cobrança de mensalidades nas faculdades públicas 
Permitiria sanar distorções do nosso modelo de ensino superior.
  
Há um segmento apontado por quem  vai  contra essa ideia: as universidades públicas não podem cobrar mensalidades porque tudo que é público precisa ser gratuito. Nenhuma dessas pessoas vai aos Correios e espera mandar um Sedex de graça nem passa em postos da Petrobras imaginando pagar a gasolina com espírito cívico. O fato de algo ser público não tem relação com gratuidade. Se as universidades públicas cobrassem mensalidades, continuariam defendendo interesses públicos. Na maioria dos países desenvolvidos, as universidades públicas cobram mensalidades. Na OCDE, associação dos países desenvolvidos, dezoito membros cobram em suas universidades, incluindo os “neoliberais“ Canadá, França, Itália e Japão.  
Algumas pessoas tentam desqualificar a cobrança alegando dificuldades práticas. Esse sistema seria difícil de implementar, dizem elas. Criaria um grande risco de deixar gente pobre de fora e ainda renderia pouco aos cofres públicos. Ora, se isso fosse verdade os países com os melhores sistemas educacionais do mundo não o teriam adotado. Em realidade, o modelo é simples: institui-se a cobrança de uma mensalidade, e quem não tem condições de pagá–la procura a sua universidade em busca de abatimento. O desconto pode, inclusive, ser superior a 100%, dando não apenas gratuidade como auxílio de custo a estudantes pobres. Basta levar a sua declaração de renda e a dos pais / responsáveis para comprovar a ausência de renda. A Receita Federal institui recomendações  de valor – limite  a ser cobrado de acordo com a renda familiar. Com uma simples regra adicional, para não facilitar ainda mais a vida dos sonegadores: quem cursou o ensino médio em escola privada deve pagar pelo menos a mensalidade que pagava na escola. O esquema não renderia pouco não. Nas últimas semanas fiz o seguinte exercício: com dados cedidos pela Hoper Educação, descobri as mensalidades das universidades privadas top de linha em oito grandes capitais brasileiras para os quinze cursos com mais alunos de graduação. Tomando como base o perfil sócio-econômico dos alunos da USP, estimei a porcentagem de alunos que cursaram o ensino médio em colégios particulares para cada um desses cursos. 
Presumi que essas pessoas poderiam continuar pagando mensalidades pelo menos iguais às de melhores universidades privadas  (explicações mais detalhadas dos cálculos estão em twitter.com/gioschpe). Provavelmente é até um valor subestimado, já que muitas das universidades públicas têm melhor qualidade que as privadas  e, portanto, poderiam cobrar mensalidades mais altas. Mas  apenas com esse esquema simples de cobrança seria possível arrecadar 7,4 bilhões de reais por ano. Mesmo em um país de cifras e desperdícios colossais, não é pouca coisa. 
Mais decisiva que o valor diretamente arrecadado ou  o fim de uma injustiça social em um país tão desigual,  a cobrança de mensalidades nas universidades públicas permitiria sanar sérias distorções do nosso modelo de ensino superior. O Ministério da Educação (MEC) poderia cortar o financiamento ao orçamento geral das universidades federais  ( a mesma coisa para as secretarias estaduais de educação e as universidades estaduais ). As universidades seriam responsáveis por obter seu financiamento  diretamente dos alunos. Os alunos que não pudessem pagar a mensalidade seriam subsidiados diretamente pelo MEC. Isso forçaria as universidades públicas a cobrar mensalidades de valores compatíveis com os do mercado. Com sua atual estrutura de custos, seria impossível. Nossas universidades públicas viraram cabides de emprego. Há só dez alunos por professor em nossas universidades federais, ante 15,5 nas da OCDE  e dezoito nas universidades privadas.  Há apenas oito alunos por funcionários, contra 21 nas privadas.  Pior: a maioria dos professores é remunerada como se fosse pesquisador de tempo integral, condição real restrita, de fato, a uma pequena minoria. Para fecharem as contas, as universidades teriam de demitir professores  e funcionários improdutivos.  E talvez baixar  o salário fixo  dos professores. O MEC e as agências de fomento complementariam sua renda por meio de pagamento por projeto de pesquisa. Estimularam a produtividade de nossos melhores pesquisadores ( e há excelentes pesquisadores em nossas universidades, na maioria dos casos irritados por ter de aturar  colegas descompromissados  ). Outro caminho para as universidades seria o incremento na área de extensão, aquela que lida com empresas  e outros públicos externos, fazendo com que suas atividades beneficiassem o setor produtivo brasileiro. Hoje o Brasil produz um número razoável de doutores e papers, mas muito poucas patentes. E é muito difícil para as empresas contarem com pesquisadores de ponta em seus projetos, já que a academia lhes oferece salário bom e estabilidade de emprego.
O que fazer com todo o recurso que seria poupado pelo MEC e pelas secretarias, substituído pelo pagamento de alunos e de projetos em  parceria com o setor produtivo? Quando comecei a defender essa ideia, há mais de dez anos, sugeria que o dinheiro fosse reinvestido em educação básica, à época ainda carente.  Hoje já  gastamos, em educação básica o mesmo que em países desenvolvidos, e está claro que o gigantismo paquidérmico do estado impede o país de crescer.  Nada melhor, portanto, que devolver esse dinheiro à sociedade, via redução de impostos.  
Essa seria uma boa defesa para convencer aqueles que esgrimem um argumento canhestro para defender a manutenção da gratuidade até para alunos abastados: “Mas eu pago tanto de impostos e nunca recebo nada de volta do estado, a única coisa que exijo é universidade gratuita pros meus filhos“. Bem, mesmo quem não usa hospitais ou escolas públicas recebe bastante do estado, sob forma de policiamento, estradas, defesa nacional, sistema judiciário etc. E o objetivo de um sistema de tributação justo não é ser um toma lá da cá, em que você paga de um lado e recebe do outro, mas sim fazer a redistribuição  de renda, em que os mais ricos ajudam os mais pobres. Sim, eu concordo: a qualidade do serviço público brasileiro é péssima e deveria melhorar. É uma injustiça. Mas é só em matemática que dois negativos fazem um positivo.  Não é com a injustiça de uma universidade gratuita até para gente rica que vamos consertar a injustiça maior de um estado incompetente. Precisamos mudar as duas pontas. 

Fonte – Revista Veja   21 de agosto de 2013 pág 99  GUSTAVO IOSCHPE 


Uerj fará blitz em cotas 
a partir do ano que vem  

Após episódios de fraude, 
Universidade vai investigar  
cotistas durante graduação 
  
A partir do ano que vem, estudantes que ingressaram na Uerj pelo sistema de cotas vão passar por uma espécie de blitz. Por causa de episódios  recentes de fraude na auto declaração  de cotistas, a universidade decidiu atuar com mais rigor. Os alunos  poderão ser chamados a qualquer momento da graduação para comprovar, diante de uma comissão, os dados informados no ato da inscrição.   
- O Ministério Público pediu que essa investigação fosse feita com todos os cotistas aprovados, entre a divulgação do resultado e o início do ano letivo.  Como não há tempo hábil, concordou-se  em fazer a ratificação ao longo do curso – explica Bruno Garcia Redondo, procurador da Uerj: - A denúncia é o meio mais fácil de um aluno ser convocado, mas a comissão pode chamar qualquer um, a qualquer hora
Na inscrição, a justificativa para entrar na reserva de vagas será feita por escrito e por questões de múltipla escolha. Quem optar pela cota racial vai se deparar com quesitos semelhantes aos usados pelo IBGE no Censo, como a cor da pele e a ascendência. 
- A ideia não é virar uma tribuna racial. A gente aumentou o número  de quesitos para ter um controle mínimo e tentar inibir ao máximo as fraudes. No caso da cor da pele,  como não há  um critério legal ou científico, vamos avaliar caso a caso – diz Redondo. 
Por ser mais contestada, a cota racial vem sendo menos escolhida. Negros que são oriundos da rede pública têm priorizado a segunda opção. 

Sub-Reitora alerta para as  punições
  
Além de detalhar ao máximo a auto-declaração, a Uerj adotou outra medida para declarar guerra às fraudes: o edital do vestibular trará o alerta de que quem mentir na inscrição poderá sofrer punições na esfera penal, administrativa   e civil. 
- Temos recebido a informação de que alguns cursinhos estão orientando alunos que passam no corte socioeconômico a se inscrevam em cotas pela auto declaração, mesmo sem serem negros. É lamentável – diz Lená Medeiros de Menezes, sub-reitora de graduação. 
Desde a implantação da reserva de vagas na universidade, 66 cotistas foram investigados por fraude, sendo que dois  foram expulsos e outros três abandonaram a faculdade. O caso de jubilamento mais recente aconteceu este mês, com uma aluna de Administração que não teve o nome divulgado. Em março, Bruno de Barros Marques, aluno de Medicina, também foi punido por declarar que sua família tinha uma renda mais baixa que a verdadeira.
- Nos dois casos, percebemos que eles deixaram de apresentar documentos na análise socioeconômica e até falsificaram algumas coisas. Eles tiveram  suas matrículas anuladas, e isso vai acontecer com qualquer outro que tente burlar o esquema – avisa Lená. 

Fonte: Jornal Extra - 01/09/14
Pedro Zuazo





EMAIL DO LEITOR   
  
            PÉROLAS  DO    
               ENEM       

1) “O Brasil não teve mulheres presidentes várias primeiras-damas foram do sexo feminino.” (Ou seja : vários ex-presidentes casaram=se com travestis.)
    
2) "O número de famigerados do MST almenta a cada ano seletivo “ . (E a burrice não “diminói“.) 
    
3) “Os anaufabetos nunca tiveram chance de voltar outra vez para a esacola“. (Nem de ir.)
    
4) “o bem star dos abtantes da nossa cidade muito endepende  e do governo de capixaba”. (Vende-se máquina de escrever faltando algumas letras.)

5) “Fidel Castro liderou a revolução de 1917, que criou o comunismo na Rússia“. (Não besta foi o avô dele.)
    
6) “O convento da Penha foi construído no céculo 16 mas no céculo 17 foi levado definitivamente para o morro“. (Demorou o “céculo “ inteiro pra fazer a mudança.)
  
7) “Os índios sacrificavam os filhos que, nasciam mortos matando todos assiom que nasciam”.  (Pena que a mãe  dessa anta não fosse índia.)
  
8) “A Previdência Social  assegura o direito a enfermidade coletiva“.  (Hehe. Esse é  espirituoso.)
  
9) “Respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não deve passar 3 minutos“. (Senão a anta morre.)
   
10) Ateísmo é uma religião anônima  praticada escondido. Na época de Nero, os romanos ateus reuniam-se para rezar nas catacumbas cristãs". (E alguns ainda vivem nas “catacumbas“.)
   
11) “Os egípicios dezenvolveram a arte das múmias para os mortos poderem viver mais “.  
 (Precisa “dezenvolver “ o cérebro.)
    
12) “A Geografia Humana estuda o homem que vivemos“.   (I Will suvive.)
  
13) “O nordeste é pouco aguado pela chuva das inundações freqüentes“.  (Verdade: de São Paulo até o Nordeste, falta construir aquadutos para levar as inundações.)

14) “As estrelas servem para esclarecer a noite e não existem estrelas de dia de dia porque o calor do sol queimaria elas“. (Confesso: adorei. Desconfio que vai ser poeta.)
   
15) “Republica do Minicana e Aiti são países da ilha América Central“. (Procura-se urgente um Atlas Geográfico que venha com um Aurélio junto.)
       
16) “A ciência progrediu tanto que inventou ciclones como a ovelha Dolly“.
     
17) A PF também: inventou a Operação Furacão, que colocou alguns juízes no olho do clone.

 ENEM
                                                                                  Exame Nacional  do Ensino Médio
Fonte – Folha Zona Sul  -  setembro 2010 - pág. 19




A  POESIA    
                                                   FAZ FALTA  

Traça a reta e a curva,    
A quebrada e a sinuosa. 
Tudo é preciso. 
De tudo viverás. 
Cuida com exatidão da  
Perpendicular   
E das paralelas perfeitas 
Com apurado rigor. 
Sem esquadro, sem nível, sem fio  
De prumo, 
Traçarás perspectivas, projetarás estruturas. 
Número, ritmo, distância dimensão. 
Tens os teus olhos, o teu pulso, a tua memória. 
Construirás os labirintos impermanentes  
Que sucessivamente habitarás. 
Todos os dias estarás refazendo o teu desenho. 
Não te fadigues logo. Tens trabalho 
Para toda a vida.   
E nem para teu sepulcro terás a medida certa.  
Somos sempre um pouco menos do que pensávamos. 
Raramente um pouco mais. 


Fonte: O  Estudante Empírico, 1963  Edição Nova Fronteira, Rio, 2005 
poetisa Cecília Meireles







Pérolas do Enem
2003     

Com comentários espirituosos de professores (entre parênteses).                                                                                                                                                                                    
1) O sero umano tem uma missão... ( A minha, por exemplo, é ter de ler isso ).
        
2) O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas. ( Levei uns minutos para identificar o El Niño ).
                          
3) O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio! ( Eu não sabia que, a camada tinha esse nome bonito ).
      
4) A situação tende a piorar: os madereiros da Amazônia destroem a Mata Atlântica na região ( E, além de tudo, viajam pra caramba, hein ? ).
             
5) Não  preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele. ( Faz sentido ).
   
6) É um problema de muita gravidez. ( Com certeza ... Se seu pai usasse camisinha, não leríamos isso ! ).
                                                                                                   
7) A Aids é transmitida pelo mosquito Aides Egpisio. (Meu Deus ) .
      
8) Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipte seria um bom beneficiário para o Brasil. ( Vamos trocar as fumaças pelas motosserras ) . 

9) ...menos desmatamentos, mais florestas arborizadas. ( Concordo. De florestas não arborizadas, basta a Saara ). 
         
10) ...provocando assim o desolamento de grandes  expecies  rara. ( Vocês não sabiam que os animais também têm depressão ? ). 
     
11) Nesta terra ensi plantando tudo dá. ( Isto deve ser o português arcaico em que Caminha escrevia ).
              
12) Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado. ( Quem teria sido o fabricante ? Compaq ? Apple ? IBM ? ).
    
13) Eu concordo em gênero e número e igual . ( Eu discordo ) . 
  
14) Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma verdadeira lavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e depredação de si próprio. (Concordo : depredação de si mesmo ).
     
15) Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós mesmo. ( Que maravilha ! )
                                                             
Do Boletim do Rotary Itaim) 
Fonte: Jornal Gazeta de Pinheiros - dez/2003
Gaston Bonnet
           
                                                                                                        





O QUE VOCÊ VAI SER QUANDO CRESCER ?

Já é um clássico de final de ano – chegam os meses de novembro e dezembro, milhares de pessoas (maioria ainda jovens, outros já mais experientes), encaram aquela que nem sempre agradável e quase sempre tensa situação chamada vestibular.  
A garotada saindo do Ensino Médio, nem sempre convicta da opção que fez. A turma mais madura, que a vida permitiu realizar o sonho de cursar uma Faculdade apenas depois dos 30, 40, 60 anos, teve mais tempo para avaliar - algo que pode favorecer uma certeza, mas também estabelecer mais dúvidas. Em ambas situações, a imensa maioria ainda vai pelos caminhos tradicionais ou os “bacanas” do momento: medicina, direito, engenharia, publicidade e propaganda, jornalismo. 
Impossível saber quantos são de fato movidos por pura vocação. Mas minha intuição diz que o número de candidatos aos vestibulares dessas carreiras que, pode-se dizer, nasceu para ser médico, advogado, publicitário ou jornalista, representa uma ridícula minoria.  
É muito provável que vocações não sejam coisas tão explícitas assim. Pode estar tão pouco óbvia a profissão para a qual a pessoa “leva jeito” que nem ela própria tem a menor noção. Difícil, especialmente para os jovens, descobrir qual o seu caminho profissional sem que haja orientação especializada – que deveria ser disciplina comum, curricular, do Ensino Médio. Então, atestado o desconhecimento a respeito das numerosas carreiras possíveis, opta-se pelo óbvio, opta-se pelo “seguro”, pelo conhecido, pelo tradicional. Enfim, opta-se pelo mesmo de sempre, há várias gerações de vestibulandos.     

Uma chance para um outro olhar 

Assim, para iniciar, a quem interessar possa, a busca por informações e iluminação, ofereço-me aqui para falar um pouco sobre o meu universo profissional – uma carreira que muitos pensam que sabem o que é, mas nem desconfiam que, em geral, estão redondamente enganados. Ontem, como hoje, os recém-saídos dos cursos de nível médio de então eram confrontados com a necessidade de escolher uma profissão para "ser alguém”. Garotada de 17, 18 anos é garotada em qualquer época da história. As dúvidas são as mesmas, os conflitos iguais. E a necessidade de decidir o que vai ser quando crescer numa idade tão jovem pesava ontem, assim como pesa hoje. Há 40 anos eu era moleca. E a moleca pensou que queria ser arquiteta. Prestou a FUVEST da época (que então atendia pelo nome de CESCEA), para a FAU/USP, entrou, começou a cursar e, por sorte, percebeu que não era bem aquilo que queria antes que perdesse tempo demais.

Mudando conceitos, 
Abandonando preconceitos 

A vida acabou me levando para um lugar incrível – surgiu uma oportunidade de trabalho, na área administrativa, no Hospital das Clínicas. Saúde, "nada a ver comigo". Resultado da minha descoberta: prestei o CESCEM (a  FUVEST das Faculdades da área da saúde na época) e escolhi ser enfermeira, sabendo para onde estava indo e, mais importante, querendo ir.  
Quando lembro da minha ignorância e preconceito em relação à enfermagem consigo entender mais facilmente como alguém ainda pode imaginar que enfermeiros trabalham para os médicos. Pode ser que você pense assim; não sabe que o enfermeiro trabalha com o médico, com o fisioterapeuta, com o nutricionista, entre outros que compõem a equipe  multiprofissional. Se ainda não sabe, você é como eu fui um dia – desconhecia e não entendia. Mais uma razão para que continue lendo e, se ainda não sabe o que vai fazer do seu futuro, conheça mais um caminho possível. 

Fonte: Imprensa Sindical dez/2006 pg.16  

Ruth Miranda – enfermeira do trabalho Presidente do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (COREN – SP), Presidente da Associação Nacional de Enfermagem do Trabalho  (ANENT), presidente da Academia Brasileira de Especialistas de Enfermagem (ABESE) e Diretora de Enfermagem da UNIBAN – Universidade Bandeirante de São Paulo




Dicas de sucesso dos primeiros colocados

Débora Gutierrez, 18 anos, também foi destaque no Enem em 2008. Ela tirou nota 10 na redação e acertou 58 itens, em 63, da múltipla escolha. O resultado lhe valeu uma bolsa integral no curso de Engenharia de Petróleo da PUC-Rio.
Além de um ritmo de estudo regular, ela acredita que é imprescindível em uma prova longa o candidato não se ater muito tempo nas questões que não souber. - Está difícil, passa para outra pergunta. O tempo é precioso neste caso. 
Outra dica de Débora é para a prova de redação:  
- Enquanto fazia o texto, percebi que não daria conta de fazer uma proposta para solucionar definitivamente a questão do tema. Então, fiz uma espécie de proposta que ajudava a, pelo menos, melhorar o problema. Funcionou. O que me ajudou na hora foi lembrar de redações com temas semelhantes já feitas por mim.  
A calma de parar alguns minutos no meio da prova e tentar se lembrar daquilo que se quer pode vir da capacidade de se concentrar, o que, segundo o médico anestesista Bruno Barcellos, foi crucial para o seu bom resultado no exame. Em 2001, ele foi o primeiro lugar do Enem na UNIRIO, com 10 na redação e 97% de acertos na objetiva.
- A prova é muito longa e, este ano, sei que será  maior ainda. O entra e sai para ir ao banheiro e beber água ajuda a desconcentrar. Portanto, é importante ter tranquilidade para focar nas questões a cada saída da sala.  
Ter a noção de que a decoreba não funciona na prova do Enem, também é um fator que tranquiliza, na opinião de Daniella  Ratin, 23 anos. Ano passado, seu bom desempenho, um 2º lugar nacional, a ajudou a ingressar em Medicina da USP.  

- As questões são de conhecimentos gerais, por isso não adianta ler até o último minuto antes da prova.       
                                        Fazer a redação            
                                        Antes pode ajudar                           
                                        A escrever melhor 

Fonte: Globo Guia do Enem - Martha Neiva Moreira, ano 2009



LETRA BONITA

Letra é uma convenção. Foi desenvolvida através dos anos é uma coisa bem bolada. A letra é um laço. 
Ela deve ter um traço econômico, simples, de fácil visualização, por todas as pessoas, não apenas por você. Ela deve permitir uma escrita rápida. E também uma leitura rápida e fácil.  
Letra e a escrita são movimentos automáticos e espontâneos e muito característicos da pessoa. Entretanto a letra pode ser melhorada fácil e rapidamente. O ato de escrever deve ser consciente. Aprendemos a escrever nos tenros anos da infância.    
Naquela época não tínhamos essa consciência, não avaliávamos nem a forma de pegar o lápis e nem o movimento da letra. Isso era feito, naquela época, de uma forma impensada. E hoje não nos questionamos e nem alteramos a forma de escrita, mesmo que não estejamos satisfeitos.
É necessário um profissional especializado que possa orientar nessa mudança, de preferência, de uma forma interessante e rápida. Quem pode se beneficiar:       
Adultos: médicos, engenheiros e outros com fama de letra difícil de compreensão, que muitas vezes causam enganos.      
Idosos que apresentem a letra fragilizada, tremida, com rigidez manual e digital treinam soltar o traço. E crianças que estejam em fase de aprendizagem estejam invertendo o movimento ou com dificuldades motoras.

Fonte – Jornal de Copacabana - Heloisa Miguens é fonoaudióloga pós-graduada em Fonoaudiologia Clínica, pós-graduada em Neurofisiologia, especialista em voz, trabalha com letra, escrita, fala e voz há mais de 20 anos, melhorando a comunicação humana. Baseado na observação de seus clientes, desenvolveu método próprio, mais fácil, eficaz, rápido e interessante para melhorar a letra.




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