terça-feira, 28 de novembro de 2017

Dia do Professor




A   data  foi  criada  por  D. Pedro I em 1827

Dia 15 de outubro não é mais feriado, mas as escolas param para a comemorar o Dia do Professor. Mas será que você sabe por que essa data foi instituída? A história conta que o dia 15 de outubro foi criado há muito tempo por D. Pedro I. Na data, em 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’ Ávila), o imperador baixou um Decreto Imperial dizendo “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras".
Mas apenas em 1947, exatamente 120 anos após o decreto, aconteceu a primeira comemoração de um dia dedicado ao professor. Como o período letivo do segundo semestre era muito longo, com apenas 10 dias de férias, quatro professores de uma pequena escola de São Paulo tiveram a ideia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa. O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro fosse em 15 de outubro. A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963.

Fonte   - Jornal    Extra -    pág   7    PESQUISA   ESCOLAR  
Domingo,  07  de   outubro  de  2007  -   BEM  - VIVER - EXTRA - Em  se  plantando 




A  educação  e  os  profissionais  do  ensino têm  sido  tratados  com  atenção

Reflexão

- Nos dias atuais, a grande questão que se coloca, para a educação, é como por qualidade na quantidade.
Vemos a figura nobre do professor, da professora, à frente desta imensa batalha que precisa ser permanentemente travada, e sempre vencida. Dela é que depende o futuro e a felicidade de milhões de criaturas, pois somente o progresso individual do cidadão permite o avanço da nação  , como coletividade.
A educação é, portanto, fundamental. Professor: seguramente, é agente imprescindível nesse processo. Portanto, é com ele minha constante preocupação  .
Minha luta diuturna tem sido para fazer ver aos governantes a necessidade do haver incentivos para aqueles que se dedicam a exercer o ofício de ensinar  : os professores.
Tem de ser dado a eles condições de vida e de trabalho que sejam estimulantes, que lhes permita se dedicarem a esta tarefa com empenho e a certeza de que terão reconhecimento da sociedade dos alunos e a confiança em envelhecimento com dignidade, com aposentadoria justa.
Administrar uma categoria de mais de 200 mil profissionais não é coisa fácil para o Governo do estado. Mas, é aí que se encontra a grandeza do Poder Público: assuntos fundamentais  , como saúde  , segurança e educação necessitam de permanente atenção  , cuidados redobrados  , verbas suficientes e  , principalmente  , muito trabalho e dedicação
Esses pilares da vida exigem, dos governantes , preocupação constante. A educação sofre mais porque os resultados de seu trabalho não são imediatos. São necessários anos para que sejam visíveis. Então, pessoas como eu, que têm a vida voltada ao assunto educação, têm o ônus de sofrer a indiferença da mídia, da população e dos governantes, pois, em educação, não há acontecimentos sensacionais a curto prazo. Escola é assunto sério e como tal deve ser tratado. Professor é assunto muito sério e precisa ter o seu valor reconhecido.
É preciso tornar atrativo o trabalho educacional, com a criação de uma carreira que dê ao professor a segurança de que, se ele se dedicar; poderá ter o respeito da comunidade, um padrão de vida condizente com suas responsabilidades e a garantia de uma velhice com dignidade.
É preciso que o bom senso, e até uma dose de humildade, façam parte do perfil de nossas autoridades do ensino. É primordial que a criança aprenda a ler, escrever e contar. Para tanto, é preciso: 1) respeitar e encorajar o trabalho dos alfabetizadores, que exige vocação e talento; 2) estimular o professor oferecendo-lhe possibilidades permanentes de aperfeiçoamento profissional3) trabalhar para que as comunidades se aproximem das suas escolas, defendo-as dos maus elementos, por compreenderem a importância que as escolas têm na educação dos filhos.
A educação tem de ser dada a todos! Quantos talentos o país perdeu, nos últimos séculos, por não ter dado, aos seus cidadãos  , acesso ao ensino  ?
Quantos passaram a vida analfabetos sendo que, se tivessem tido oportunidade  , poderiam ter desabrochado suas qualidades latentes e dado à pátria artistas, escritores  , empreendedores.
Não podemos permitir que isso continue acontecendo e que a imensa força de nossa nação seja desperdiçada.
Vamos priorizar a educação e valorizar os professores  , pois o nosso povo merece ser melhor atendido na questão educacional e não há mais tempo a perder  .

Fonte  -  Jornal  - DIÁRIO  DE  SÃO  PAULO 
Palmiro  Mennuci   foi  presidente  do  Centro  do  Professorado Paulista (CPP )  e
 deputado  estadual    ,  foi grande defensor da educação , funcionalismo público  e alunos


Reajuste  salarial  pra quem?

Governo  do Estado  reajusta salários  para  cumprir a  Lei  do  Piso  Salarial  Nacional 

No dia 23 de janeiro o governo do Estado anunciou um reajuste de 10% no piso salarial, somente para 18.330 Professores de Educação Básica I  ( PEB I ) . Esse percentual é para o PEB  I enquadrado na Faixa 1, Nível I, que recebe atualmente R$ 2.086,93, portanto, abaixo do piso salarial nacional de R$ 2.298,80  após reajuste. Claramente, o aumento foi concedido para o professor receber os exatos R$ 2.298,80 correspondente ao piso nacional.
Os PEB  I enquadrados no Nível II, (somente 775 profissionais) por sua vez, terão aumento de 5%, percentagem exata para reajustar o salário atual de R$ 2.197,27 para os R$ 2.298,80  do piso nacional. Os reajustes referentes a janeiro e fevereiro serão pagos na folha de pagamento de março. O governo do Estado de São Paulo para driblar a lei fez o que nunca foi feito, na historia da educação pública: reajustou o salário de uma parcela mínima dos profissionais que atuam na Educação Básica da rede estadual somente para adequar o salário atual ao piso determinado Lei n° 11.738, de 16/07/2008 – Piso Salarial Profissional Nacional. E, mais, o reajuste concedido unicamente aos docentes com formação  de nível médio, ainda é diferenciado: 10 % para o enquadrado no Nível I e 5 % para aqueles que encontram no Nível II.
A isonomia salarial, como já prática do governo há décadas, foi desrespeitada de todas formas: não concede reajuste ao PEB I Nível III, deixa de lado os Professores de Educação Básica II, não reajusta o salário dos diretores de escolas, supervisores de ensino, e, mais uma vez, exclui os profissionais aposentados.
A opção por conceder o reajuste para uma pequena parcela de educadores desrespeita também a carreira do magistério, pois diminuiu a distância entre os vencimentos do PEB I sem licenciatura e que não podem, por isso, evoluir na carreira além dos Nível II, dos salários daqueles que tem nível universitário, daqueles que foram promovidos e os que estão próximos da aposentadoria.
O governo parece desconhecer o significado de piso salarial. O piso é o salário mínimo a ser concedido ao profissional no início da carreira e, a partir dele, o reajuste deve se estender aos demais salários, garantindo a proporcionalidade e valorizando o tempo de serviço, as promoções, a evolução obtida pela realização de cursos  etc.
O piso salarial desde a sua implantação foi reajustado anualmente, contudo, isso não aconteceu com os salários da categoria no Estado  , por exemplo , o salário PEB II  , que em 2008 era 59,5% acima do piso nacional  , atualmente  , está apenas 5,1% acima do piso atual. A perda do poder aquisitivo do profissional da educação diminui cada vez mais em razão dos anos sem reajuste.
O governo do Estado precisa abrir negociação com as entidades representativas da categoria para analisar e atender nossas reivindicações. O magistério precisa ser valorizado, os que estão na ativa e aposentados.
 
Fonte  -   Jornal    CENTRO  DO  PROFESSORADO  PAULISTA (CPP )   pág   5
Fevereiro  de  2017     -    Professores 

Senhor  governador,  olhai  por  nós 
Não  é  o  suplício  que  faz  o  mártir,  mas  a  causa.

O mês de outubro é de comemoração para os servidores públicos e  , mesmo com tanta desilusão  , precisamos comemorar o profissionalismo que é marca registrada da nossa categoria.
Certamente, em qualquer país da América Latina, Europa ou Ásia, os servidores teriam cruzado os braços por causa dos escândalos de corrupção e pelas más condições de trabalho.
O brasileiro é mais pacífico e até sofre com sua apatia, porque aceita os desmandos de autoridades que não pensam no coletivo, mas que aprovam leis benefícios de pequenos grupos ou setores. Entre os exemplos, temos que citar as reformas trabalhista e previdenciária que penalizam os trabalhadores. se algum conquistar a tão sonhada aposentadoria poderá sofrer mais.
Será mesmo que trabalhar por décadas e viver mais é castigo? A AFPESP, que já se prepara para comemorar seu centenário , em 2031, tem milhares de histórias de servidores dedicados que realizaram muitas ações pelo bem coletivo e pouco receberam em troca, aposentando-se, na maioria, com pífios proventos.
Recentemente  , em entrevista com Geraldo de Carvalho, filho de um dos fundadores da Entidade  , Victor José de Carvalho, fomos informados que ele, mesmo depois de aposentado, precisou trabalhar na iniciativa privada para manter sua subsistência, isso antes de 1967, quando  faleceu.
Esse é um exemplo comum em milhares de família de servidores até hoje. Uma triste realidade do aposentado do Serviço Público que precisa obter algum ganho extra  , porque não consegue pagar as contas básicas com a aposentadoria  . Isto é, os que possuem saúde para buscar novas oportunidades.
Esse descaso com os trabalhadores realmente não é novidade; fica ainda mais cruel quando passa por uma crise econômica, com inflação reduzindo o poder aquisitivo e outros problemas sociais.
Por isso, em nome dos servidores públicos ativos e aposentados solicito, ao governador Geraldo Alckmin, com sua firme liderança, a compreensão dessa situação. O Estado não existe sem o trabalho dos servidores públicos  , que oferecem seus melhores anos de vida à população, e o mínimo que podemos ter como reconhecimento é o reajuste dos salários e proventos.
Como  em  prece,  senhor  governador,  olhai  por  nós.
 
Jornal   -   Folha   do   SERVIDOR  PÚBLICO   página  5   - Edição  297  -
Outubro  -  2017    EDITORIAL    Antônio  Carlos  Duarte  Moreira   - Presidente da  AFPESP

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