terça-feira, 8 de maio de 2018

O Japão é aqui



Quem pensa que comida japonesa se resume a sushi e sashimi está muito enganado .

A culinária japonesa nos reserva surpresas fantásticas de sabores, cores e aromas tudo

elaborado como arte sobre pratos.


A culinária japonesa desenvolveu-se ao longo dos séculos como um resultado de muitas mudanças políticas e sociais no Japão. A culinária eventualmente passou por um processo de evolução com o advento da Idade Média, que marcou o início da expansão do elitismo com a era do domínio Xogum. No começo da era moderna, mudanças significantes ocorreram, resultando na introdução de elementos de culturas não-japonesas, principalmente da cultura ocidental, no Japão.

A cozinha japonesa é conhecida por dar importância à sazonalidade dos alimentos, qualidade dos ingredientes e apresentação.

Na culinária tradicional japonesa os ingredientes frescos são preparados com grande cuidado. Uma refeição típica pode incluir arroz, vegetais, uma sopa feita com pasta de feijão de soja ( miso ), picles e peixe ou carne. O molho de soja (shoyu) é um tempero habitual. As algas secas (nori) são frequentemente comidas com arroz. Suas fatias finas, verdes e crocantes são deliciosas. As algas marinhas também são alimento saudável porque contém muito iodo .

Finas fatias de peixe cru (sashimi) servidas com rabanete são um prato famoso. Algumas vezes fatias de peixe cru são colocadas sobre bolinhos de arroz cuidadosamente moldados e temperados com vinagre (sushi). Apesar de parecer simples, este tipo de comida requer muitos anos de estudo para cozinheiro se tornar profissional.

O peixe é cozido de muitas maneiras. O tempurá, isto é, peixe ou outros frutos do mar e vegetais bem fritos, foi introduzido no Japão no século XVI por comerciantes portugueses. Desde então, tornou-se uma refeição tradicional no Japão.

Há cem anos os japoneses não comiam carne. Hoje, todavia, há muitas receitas deliciosas japonesas que utilizam galinha, carne de boi ou porco. Um dos pratos favoritos é feito com pedaços de galinha assada (yakitori). Outro é feito com carne cozida com vegetais e coalho de feijão de soja ( tofu), servidos numa panela à mesa ( sukiyaki ). Você mergulha os pedaços na panela e serve-se do quanto quiser.

Os macarrões ( soba , udon ) são também muitos populares no Japão. Às vezes são comidos em lugar do arroz. São geralmente servidos em tigelas fundas de sopa quente cobertos com vegetais, carne ou peixe. No verão, o macarrão frito mergulhado em molho constitui uma refeição refrescante.

O chá verde ( o-cha ) é a bebida favorita no Japão. É servido após as refeições e sempre que as pessoas se reúnem. É bebido quente e puro, sem nada adicionado.

No Japão, assim como no Brasil você acha comida de quase todas as partes do mundo. Alguns dos pratos mais populares são os chineses, o churrasco coreano, caril espaguete, bife e hambúrgueres. Hoje em dia, os mais jovens preferem comida do tipo fast food.

Fonte - Jornal Total News pág novembro de 2012

O Japão de Hoje - Ministério de Negócios Estratégicos do Japão



DIRETO DO JAPÃO

Conhecida por ser leve e nutritiva, a culinária japonesa também tem pratos fáceis de fazer. E engana-se quem acha que no Japão, tudo resume-se a sushi e sashimi. Aprenda a preparar duas receitas que prometem ser sucesso, o Sakana Agridoce e o Maki Love, sugeridos pelo restaurante Tanaka Lagoa.

SAKANA AGRIDOCE

INGREDIENTES :

200g de filé de peixe, 100g de abacaxi cortados em cubos, 100 g de broto de bambu, 1/2 pimentão vermelho, 1/2 pimentão verde, ½ cebola, 1 ovo, 50g de maisena, 1 colher de chá de Ajinomoto, ½ limão, 1 colher de sopa de óleo, farinha de trigo para empanar, Molho agridoce.

MOLHO AGRIDOCE

INGREDIENTES

½ xícara de açúcar refinado, ¼ de xícara de vinagre, 1/3 de xícara de suco de abacaxi, 4 colheres de (sopa ) de katchup, 1 colher (chá ) de molho de soja, 1 ½ colher (sopa ) de maisena, 2 colheres de (sopa ) de água.

Fonte - Revista ZOOM / receita 

O Japão invade a mesa

Verdadeiro ritual para os orientais, a culinária japonesa conquistou os brasileiros com pratos preparados de maneira quase artesanal, feitos à base de peixe, algas marinhas, cogumelos, cereais, e fibras vegetais.

Quando os primeiros japoneses chegaram ao Brasil, no dia 18 de junho de 1908, trouxeram na bagagem uma cultura rica e uma maneira muito especial de tratar os alimentos. No início tiveram dificuldades para se adaptar aos hábitos alimentares nas fazendas para onde se dirigiam em busca de empregos. O arroz aqui utilizado não era o mesmo cereal ao qual estavam acostumados, e os pratos ricos em gorduras eram para eles muito fortes, uma vez que se alimentavam de muitos peixes, raros de se encontrar nas fazendas brasileiras. 

O uso de legumes e verduras também não era tão habitual naquelas regiões. Mas, apesar de todas as dificuldades encontradas, os japoneses aqui se instalaram, trabalharam e logo foram formando suas próprias lavouras. Com isso passaram a enriquecer a nossa mesa e resgatar seu próprios, hábitos alimentares, produzindo os alimentos dos quais sentiam tanta falta. Hoje, nos adaptamos aos hábitos dos japoneses e a sua culinária é muito difundida entre nós.
 
A culinária japonesa é mais do que tudo, um ritual. Os ingredientes são escolhidos com cuidado e preparados de maneira artesanal. Depois de prontos esses pratos são um prazer para os olhos. O cardápio do dia a dia é rico em peixes, algas marinhas, cogumelos, cereais e fibras vegetais. O componente básico do cardápio é o arroz, com o qual se preparam os famosos sushis. 

Para os japoneses a refeição é um acontecimento especial, que segue uma ordem específica. Entrada: sunomomo ( salada de algas ), nimono ( cozido de legumes com shoyu); prato principal: sashimi , sushi e tempurá; sobremesa: yokan ( doce de feijão ) e frutas. Para beber, chá e saquê, feito de um fermentado de arroz.

A alga-marinha é muito utilizada no preparo dos pratos, devido à sua abundância na natureza, e também por seu sabor e seu valor nutritivo. É rica em proteínas e em vitaminas A, B e C. Os japoneses também usam o Ajinomoto para realçar o sabor dos alimentos, mas não dispensam o shoyu, que entra no preparo de um grande número de pratos. Existem alguns nomes técnicos na gastronomia japonesa que devem ser anotados para evitar confusões:

Hashi: palitos usados para comer e servir a mesa. Os mais simples são de bambu e os mais sofisticados de madeira laqueada.

Kami: caranguejo, muito apreciado, mas também muito caro no Japão.

Kombu: alga seca, de cor verde amarronzada ou preta, usada no preparo de caldos, molhos e cozidos.

Missô: pasta de soja fermentada, usada como tempero.

Moyashi: brotos de feijão, usados no preparo de cozidos, saladas e sopas.

Negui: cebolinha verde de talo grosso, que entra no preparo do sukyaki e de vários outros pratos.

Nori: alga seca, indispensável no preparo de alguns tipos de sushi.

Saquê: vinho seco obtido da fermentação do arroz, que também é usado no preparo de vários pratos. 

Sashimi: pedaços de peixe cru, frescos.

Shitake: cogumelo grande com 4 a 10 centímetros de diâmetro.

Shiratake: macarrão fino, usado como ingrediente em vários pratos, mas também adotado para decoração.

Sukyaki: tiras finas de carne, preparadas com macarrão e cogumelos.

Sushi: arroz cozido em água e temperado com vinagre de arroz, preparado com várias coberturas.

Tempurá: frutos do mar e legumes envoltos numa massa fina , preparada com água , ovo e farinha de trigo e em seguida frita.

Em nossos inúmeros restaurantes japoneses espalhados por São Paulo destacamos o Sea House que além de servir pratos da culinária japonesa, possui uma peixaria e butique de produtos japoneses, onde são encontradas opções de qualidade, como peixes frescos e com cortes especiais. Os pratos aqui apresentados foram montados pelo sushiman Armando, do Sea House.

Fonte - Jornal O ESTADO DE SÃO PAULO pág F 10
Domingo , 23 de abril de 1995 - SUPLEMENTO FEMININO
MARGARIDA VALENZI - CULINÁRIA




MEMÓRIA - JAPÃO MOSTRA CAPACIDADE DE RECUPERAÇÃO
Em três meses. Ruas sem entulho.
Dois meses após a tragédia natural que matou quase mil pessoas na Região Serrana do Rio, o Japão enfrentou um terremoto de 8,9 graus na escala Richter, o maior já registrado naquele país. Pouco tempo depois, a costa Nordeste japonesa foi varrida por um Tsunami. Os dois desastres naturais deixaram 15 mil mortos.
Mas, enquanto no Estado Rio municípios serranos ainda aguardam por obras de reconstrução, no Japão a região atingida pela devastação mostrou uma elevada capacidade para se reerguer após uma tragédia. Um dos símbolos desse grau de superação foi a reconstrução de uma estrada em Naka, na província de Ibaraki. Em apenas seis dias, a rodovia, que faz a ligação da província com a capital de Tóquio, teve uma extensão de 150 metros, até então destruídos, liberados ao trânsito.
Em uma comparação com a Região Serrana, duas pontes não foram entregues em Petrópolis na localidade do Vale do Cuiabá. Em Nova Friburgo, pelo menos 20 áreas de risco - ameaça de queda de barreiras ou alagamentos - no bairro São Geraldo ainda aguardam obras de prevenção. Estima-se que o município um, em cada dez moradores, more em área de risco.
Outro exemplo da capacidade de reação a tragédias no Japão foi a recuperação do aeroporto de Sendai. O local foi completamente destruído pelas ondas. O terminal ficou coberto de lodo e a área externa acumulou centenas de carros empilhados pela força das ondas. As pistas, além de muito lixo, foram tomadas por restos de aeronaves. Para o terminal voltar a funcionar parcialmente, o governo japonês realizou a limpeza e obras de recuperação em 32 dias. Para marcar a reabertura das pistas, o primeiro avião que pousou trouxe a frase "Ânimo Japão".
Na contabilidade da reconstrução japonesa, ficaram prontas em quatro meses 37 mil das 50 mil casas temporárias construídas para abrigar as vítimas da tragédia. Nem todas as unidades já foram substituídas até hoje.
Na Serra, em dezembro, para suprir a falta de casas, foram pagos R$ 1.884.900 para 3.919 beneficiários do programa Aluguel Social. De fevereiro de 2011, após a tragédia, a julho daquele ano, o aluguel social de mais de sete mil famílias desabrigadas foi pago pelo governo federal, no valor R$ 18.645.000,00. A partir de agosto daquele ano, o estado assumiu a despesa.
Ainda no Japão, quatro meses depois da tragédia, a província de Iwate já tiram retirados 52% dos escombros e Miyagi, 30%.
Fonte - Jornal O GLOBO pág 7
25/01/2015 - Memória 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário sobre a postagem.